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Trump pressiona Brasil com sanções e ameaça tarifas: crise revela embate político internacional

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Donald Trump

Desde o início da crise diplomática, o que se desenha entre Brasil e Estados Unidos vai além de um impasse econômico — trata-se, na essência, de uma disputa política. A escalada ganhou um novo capítulo com a decisão do governo norte-americano de aplicar a Lei Magnitsky para sancionar o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. O gesto envia um recado claro: a promessa de Donald Trump de anunciar sanções econômicas contra o Brasil até a próxima sexta-feira, 1º de agosto, não parece ser um blefe.

Em suas redes sociais, Trump publicou em letras garrafais um apelo para que a “caça às bruxas” contra Jair Bolsonaro seja encerrada “IMEDIATAMENTE”. Mais que uma declaração, a mensagem soou como um ultimato — algo inadmissível quando dirigido a um país soberano, com instituições autônomas e um sistema legal próprio.

A postura do ex-presidente dos Estados Unidos sinaliza que, desta vez, ele pretende romper com o estigma de “TACO” — apelido que o acompanha por supostamente voltar atrás em ameaças e decisões mais duras. Ao que tudo indica, ele deseja provar que não recuará, mesmo que isso signifique impor sérios prejuízos ao Brasil.

Com essa estratégia, Trump tenta se desvencilhar da imagem de líder vacilante, buscando reafirmar autoridade mesmo ao custo de romper com mais de dois séculos de relações diplomáticas entre as duas nações. Ignora, nesse caminho, os impactos que medidas como uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros podem ter, tanto para a economia nacional quanto para o consumidor médio norte-americano, que poderá sentir o aumento nos preços de produtos como suco de laranja e café.

A motivação por trás do gesto também tem raízes internas: a influência do deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, que tem utilizado seu mandato para sustentar uma narrativa internacional em defesa do pai. Eduardo, cujo foco parece estar exclusivamente na proteção da própria família, atua sem considerar as consequências mais amplas de seus atos — que atingem não apenas o Brasil, mas também afetam o bolso do consumidor norte-americano. A gravidade da situação exige, segundo críticos, uma resposta firme e proporcional.

O gesto de Trump, ao adotar um discurso de enfrentamento e tentar colocar o Brasil contra a parede, deixa evidente sua disposição de pressionar economicamente o país sob o pretexto de defender a democracia — uma ironia, considerando que repete declarações que ecoam o discurso de Eduardo Bolsonaro, político que tenta evitar a responsabilização do pai por cinco crimes graves, incluindo tentativa de golpe de Estado.

Por fim, ao ameaçar a estabilidade econômica do Brasil e lançar dúvidas sobre a solidez do bloco dos BRICS, Trump parece encontrar na crise uma oportunidade de enfraquecer alianças estratégicas. No entanto, ao agir dessa forma, subestima a posição do governo brasileiro. Caso tenha realmente lido o New York Times nesta terça-feira, compreendeu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não está disposto a ceder a pressões nem a chantagens, por mais ruidosas que sejam.

Guerra tarifária vai começar quando eu der uma resposta a Trump, diz Lula

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Presidente Lula
Durante visita oficial a Santiago, no Chile, nesta segunda-feira (21), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o Brasil ainda não está envolvido em uma guerra tarifária com os Estados Unidos, mas advertiu que a situação pode se agravar caso o presidente norte-americano, Donald Trump, não reveja sua postura. “A guerra tarifária vai começar quando eu responder ao Trump, se ele não mudar de opinião. As condições impostas por ele não são aceitáveis”, declarou Lula, rejeitando as alegações do líder americano sobre prejuízos comerciais na balança com o Brasil.

As declarações foram dadas durante conversa com jornalistas após compromissos oficiais na capital chilena, onde o presidente brasileiro participou de um encontro com chefes de Estado de viés progressista para discutir a proteção da democracia na América Latina. Lula afirmou que o tema das tarifas não foi pauta do evento, pois se trata de uma questão bilateral com os EUA.

O impasse teve início após o anúncio, feito por Trump em 9 de julho, da aplicação de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. A medida deve entrar em vigor em agosto. Diante disso, o governo brasileiro busca alternativas diplomáticas e analisa contramedidas, incluindo a possibilidade de romper patentes de medicamentos norte-americanos como forma de retaliação.

Apesar do cenário tenso, Lula disse estar sereno e elogiou o desempenho dos ministros Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) e Mauro Vieira (Relações Exteriores) na condução do caso. O presidente também destacou a importância do diálogo direto entre empresários dos dois países, ressaltando que os setores produtivos de ambos os lados saem prejudicados com a medida.

Demonstrando disposição para o diálogo, Lula afirmou que gostaria de conversar com Trump: “Dois presidentes precisam conversar levando em conta os interesses de suas nações. Não vejo problema em o Trump defender os interesses dos Estados Unidos, mas ele precisa entender que eu estou aqui para proteger os do Brasil”.

Na agenda internacional, Lula esteve acompanhado de outros líderes da região, como Gabriel Boric (Chile), Gustavo Petro (Colômbia), Yamandú Orsi (Uruguai) e Pedro Sánchez, primeiro-ministro da Espanha. O encontro teve como foco principal a promoção e defesa dos valores democráticos.

Ao final da reunião, Lula fez um alerta sobre os riscos do extremismo político: “A democracia está ameaçada pelo extremismo, assim como esteve quando o partido Nazista foi fundado e Hitler chegou ao poder”, comentou o presidente antes de embarcar de volta a Brasília.

Ucrânia deixa Brasil sem embaixador após insatisfações com Lula

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Presidente Lula e Volodymyr Zelensky
Nesta segunda-feira (21), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, optou por não nomear um novo embaixador para a representação diplomática ucraniana em Brasília. A informação foi confirmada ao Metrópoles por fontes próximas à chancelaria ucraniana.

Desde o início do terceiro mandato do governo Lula, o Brasil tem sido alvo de críticas por parte da Ucrânia. Para o governo de Zelensky, certas declarações e ações do líder brasileiro são interpretadas como posicionamentos favoráveis à Rússia.

A relação entre os dois países ficou ainda mais tensa após a viagem de Lula a Moscou, no início de maio, para as celebrações do 80º aniversário do Dia da Vitória. Naquele período, o governo ucraniano recusou, em pelo menos duas ocasiões, tentativas de conversas telefônicas entre Lula e Zelensky. Kiev considerou a iniciativa de reaproximação de Lula como um gesto de "cinismo", visando "mascarar" um possível novo sinal de apoio ao presidente russo, Vladimir Putin.

No entanto, a diplomacia brasileira nega qualquer crise na relação bilateral. Fontes ouvidas pelo Metrópoles afirmam que o diálogo em nível diplomático funciona adequadamente. O governo do Brasil, acrescentaram, busca resgatar a comunicação direta entre os presidentes Lula e Zelensky, que têm tido poucos contatos desde o ano passado. Um encontro entre os dois líderes chegou a ser anunciado durante a última cúpula do G7, no Canadá, mas não se concretizou devido a conflitos de agenda.

Mais cedo, Zelensky anunciou ter se reunido com o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, para definir os nomes de 16 novos embaixadores. Apesar disso, a embaixada da Ucrânia no Brasil permanecerá sem um chefe diplomático, posto vago desde o início de junho, quando Andrii Melnyk deixou o cargo em Brasília para assumir uma função na Organização das Nações Unidas (ONU).

A decisão de manter a embaixada sem um embaixador em Brasília reflete a insatisfação do governo ucraniano com alguns posicionamentos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que são percebidos como favoráveis à Rússia. No cenário diplomático internacional, a ausência de um embaixador é frequentemente vista como um sinal de descontentamento de um país em relação à nação anfitriã da missão.

Expansão na América Latina e Redução de Relações com Cuba
Conforme antecipado por reportagens anteriores, Zelensky também anunciou a abertura de quatro novas embaixadas da Ucrânia em países da América Latina: Equador, República Dominicana, Panamá e Uruguai. Paralelamente a essa expansão de sua presença na região, o governo ucraniano decidiu reduzir suas relações diplomáticas com Cuba, segundo fontes informadas.

veja quem, além de Alexandre de Moraes, foi atingido pela medida

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Primeira turma do STF

Em uma decisão que intensifica o clima de tensão entre Brasil e Estados Unidos, o governo norte-americano anunciou nesta sexta-feira (18) o cancelamento dos vistos de entrada de mais sete ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), além da já confirmada revogação do visto do ministro Alexandre de Moraes. A medida atinge ainda familiares dos magistrados e amplia a pressão internacional sobre o Judiciário brasileiro, especialmente pelas ações recentes envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como a imposição de tornozeleira eletrônica e a autorização de buscas em sua residência.

A lista dos ministros afetados inclui Luís Roberto Barroso, atual presidente do STF, além de Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Gilmar Mendes, o decano da Corte. Segundo comunicado da Casa Branca, a justificativa oficial para a revogação é que os nomes incluídos “podem representar consequências adversas significativas à política externa dos Estados Unidos”.

Por outro lado, apenas três magistrados permaneceram com seus vistos válidos: André Mendonça, Nunes Marques e Luiz Fux. Os dois primeiros foram indicados ao Supremo durante o governo Bolsonaro. Já Fux, embora não ligado diretamente ao ex-presidente, tem manifestado posicionamentos críticos em relação às condenações de envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas em Brasília.

A decisão foi anunciada nas redes sociais pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que acusou Alexandre de Moraes de conduzir uma suposta “perseguição política” contra Bolsonaro. Rubio afirmou que as ações do ministro atentariam contra liberdades fundamentais dos brasileiros e extrapolariam as fronteiras nacionais, afetando interesses norte-americanos.

Entre os ministros atingidos pela medida, apenas Gilmar Mendes não foi nomeado por um governo do PT — ele foi indicado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Alexandre de Moraes, por sua vez, chegou à Suprema Corte por indicação de Michel Temer.

A decisão norte-americana aprofunda o desgaste nas relações diplomáticas entre os dois países e alimenta o debate sobre a atuação do Judiciário brasileiro em casos envolvendo figuras de grande relevância política.

Gleisi Hoffmann critica decisão dos EUA e aponta ataque à soberania brasileira

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Donald Trump e Gleisi Hoffmann

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, foi a primeira integrante do governo Lula a se manifestar publicamente sobre a revogação dos vistos de entrada de oito ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) pelos Estados Unidos. Em declaração oficial, Gleisi classificou a medida como uma “afronta ao Judiciário e à soberania nacional”.

Segundo a ministra, a iniciativa teria sido articulada por Jair Bolsonaro e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, em parceria com o ex-presidente norte-americano Donald Trump. Ela sustenta que a ação visa retaliar decisões tomadas pelo STF e representa uma tentativa de interferência internacional para proteger aliados do ex-presidente brasileiro de possíveis punições judiciais.

Apesar da gravidade do gesto, Gleisi afirmou que o Supremo tende a sair fortalecido, justamente por manter sua atuação firme na defesa da Constituição e da legalidade.

Até o momento, o STF não divulgou posicionamento oficial sobre as sanções impostas pelo governo norte-americano.

Trump Media e Rumble processam Alexandre de Moraes por bloqueio de conta de comentarista nos EUA

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Trump e Alexandre de Moraes 

As plataformas Trump Media e Rumble ingressaram com uma ação judicial nos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), alegando que ele teria expedido, de forma ilegal, uma ordem para bloquear a conta do comentarista Rodrigo Constantino — cidadão norte-americano residente na Flórida.

De acordo com as empresas, a decisão proferida por Moraes fere a legislação dos Estados Unidos e configura um caso de censura com efeitos além das fronteiras brasileiras. A ação judicial aumenta o atrito diplomático entre os dois países, especialmente após o recente anúncio do ex-presidente Donald Trump de que imporá uma tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil. Na ocasião, Trump citou decisões do STF como uma das motivações para a medida.

Até o momento, o Supremo Tribunal Federal não se manifestou sobre o processo movido pelas duas plataformas.

“Vamos impor uma Tarifa de 50% em todos os produtos brasileiros enviados para os Estados Unidos”, diz carta de trump

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Donald Trump
A carta estabelece uma conexão direta entre as ações do Judiciário brasileiro e a drástica medida econômica anunciada. O texto acusa o Brasil de promover "contínuos e insidiosos ataques" contra o direito à liberdade de expressão e o processo eleitoral dos Estados Unidos.

A responsabilidade por esses atos é atribuída diretamente à Suprema Corte Brasileira. Segundo a carta, o tribunal teria emitido "centenas de ordens secretas e ilegais de censura" direcionadas especificamente a plataformas de mídia social norte-americanas.

O documento detalha que essas ordens judiciais foram acompanhadas de ameaças severas, incluindo a aplicação de multas na casa dos milhões de dólares e o risco de suspensão total das operações dessas empresas no mercado brasileiro.

Como uma consequência direta dessas ações, a carta formaliza a imposição da tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros com destino aos EUA, com início em 1º de agosto de 2025. O texto ainda esclarece dois pontos importantes: a nova taxa será aplicada de forma separada e adicional a todas as tarifas setoriais já existentes, e qualquer tentativa de evasão fiscal por meio do transbordo de mercadorias resultará em uma tarifa "ainda mais alta".

Lula pede liberdade para Cristina após visitar ex-presidente condenada por corrupção

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O presidente Lula segura um cartaz com a inscrição 'Cristina Livre' após visitar ex-presidente da Argentina — Foto: Reprodução/X
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apareceu nesta quinta-feira (3) em uma foto segurando um cartaz com os dizeres “Cristina Livre”, em apoio à ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que atualmente cumpre prisão domiciliar após condenação por corrupção. A imagem foi divulgada nas redes sociais pelo escultor argentino Adolfo Pérez Esquivel, ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 1980.

Ao lado de Lula, o deputado argentino Eduardo Valdés, do partido União pela Pátria, aparece segurando uma folha com a mensagem “Lula livre” — em referência à campanha realizada quando o petista esteve preso no Brasil.

Segundo Esquivel, a visita ao presidente brasileiro teve como objetivo expressar solidariedade a Cristina. Ele classificou Lula como “irmão e companheiro” e afirmou que a prática do lawfare — uso político do sistema judicial para perseguição de adversários — continua ativa na América Latina, comprometendo democracias. “Se as mentiras caíram contra Lula no Brasil, também cairão aqui. Cristina é inocente”, escreveu.

O termo lawfare foi amplamente utilizado por aliados de Lula durante o período em que ele foi alvo da Operação Lava Jato, para denunciar o que consideravam perseguição judicial com fins políticos.

Mais cedo, Lula visitou Cristina Kirchner na residência onde ela cumpre prisão domiciliar. O encontro durou cerca de 50 minutos e foi marcado por manifestações de apoio — o presidente foi aplaudido por simpatizantes da ex-presidente ao chegar e sair do local.

Em suas redes sociais, Lula comentou a visita, mas sem mencionar diretamente a situação jurídica de Cristina. “Fiquei muito feliz em revê-la e encontrá-la tão bem, com força e gana de luta. Tenho por Cristina uma amizade de muitos anos que vai muito além da relação institucional. Um carinho e afeto de amigos, companheiros de campo político e de ideais de justiça social e combate às desigualdades”, declarou.

Astro do TikTok, Khaby Lame, é detido nos EUA por visto expirado

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Khaby Lame foi  liberado no mesmo dia | Foto: Reprodução

Khaby Lame, o maior fenômeno do TikTok mundial, passou por um susto nos Estados Unidos na última sexta-feira (6). O influenciador italiano, de 25 anos, foi detido por agentes do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) no Aeroporto de Las Vegas devido à expiração de seu visto. Contudo, ele foi liberado ainda no mesmo dia após obter a chamada “saída voluntária”.

Segundo as autoridades, a detenção de Khaby ocorreu por violação das regras migratórias, já que ele ultrapassou o período permitido no país pelo visto concedido — uma situação relativamente comum entre estrangeiros nos EUA.

Khaby Lame é conhecido mundialmente por seus vídeos curtos e silenciosos no TikTok, nos quais satiriza tutoriais e dicas populares da internet. Seu estilo simples, descomplicado e carismático lhe garantiu mais de 162 milhões de seguidores, tornando-o o influenciador mais seguido da plataforma. Além disso, Khaby atua como embaixador da boa vontade da Unicef.

Após o episódio da prisão, Khaby deixou os Estados Unidos e, até o momento, não comentou o caso em suas redes sociais.

Conclave para escolha do novo papa começa no Vaticano; cardeal conservador Robert Sarah ganha destaque

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Robert Sarah | Foto: Reproduçã
Teve início nesta quarta-feira (7), no Vaticano, o conclave que definirá o novo líder da Igreja Católica. Desde as 11h30 (horário de Brasília), 133 cardeais estão em isolamento na Capela Sistina para a votação que escolherá o sucessor do Papa Francisco. Entre os nomes que ganharam destaque nas buscas e discussões públicas está o do cardeal guineense Robert Sarah, de 79 anos.

Conhecido por suas posições conservadoras, Sarah é um dos candidatos que mais chamaram atenção nas primeiras horas do processo. Ele já publicou sete livros em que expressa visões firmes sobre o futuro da Igreja, defendendo a preservação da cultura cristã na Europa, criticando a imigração em massa e manifestando preocupação com o avanço do islamismo no continente.

Além das posturas firmes, o cardeal africano também se destaca por sua crítica ao que considera um processo de secularização da Igreja Católica. Seus seguidores o veem como um possível nome para restaurar uma orientação mais tradicional no Vaticano.

O conclave ocorre em sigilo absoluto, e ainda não há previsão oficial para o anúncio do novo papa. O mundo católico aguarda com expectativa os próximos dias, em meio à tensão entre alas progressistas e conservadoras dentro da Igreja.

Deputado André Janones se envolve em confusão em restaurante em Cuba após não conseguir pagar conta

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André Janones | Foto: Reprodução
O deputado federal André Janones (Avante-MG) protagonizou um episódio polêmico na noite da quarta-feira (30/4) em Havana, Cuba. O parlamentar esteve no restaurante La Vitrola, localizado na região de Havana Vieja, onde, segundo testemunhas, teve dificuldades para pagar a conta após consumir um prato de carne considerado nobre.

Janones havia pedido um tomahawk, um dos cortes de carne mais caros do cardápio, sugerido pelos garçons. O valor do prato, de 30 mil pesos cubanos, equivale a mais de R$ 7 mil na cotação oficial ou cerca de R$ 650 na cotação paralela. Testemunhas relataram que, ao perceber que não tinha dinheiro suficiente, o deputado ficou irritado e começou a gritar, xingando o local com expressões como "merda de país" e "porcaria de cidade". A situação causou constrangimento entre os presentes no restaurante.

Após a confusão, Janones deixou o estabelecimento, mas retornou minutos depois com o dinheiro necessário para quitar a conta. O parlamentar, que estava em Cuba para participar das comemorações do Dia Internacional do Trabalhador, em 1º de maio, havia elogiado o país nas redes sociais, descrevendo-o como "o país onde o impossível se fez possível".

Em uma nota oficial, Janones reconheceu o incidente com a conta, mas negou ter discutido com os funcionários do restaurante. Segundo o deputado, ele havia perdido o dinheiro que trouxe consigo e precisou voltar ao hotel, que ficava ao lado, para buscar o valor necessário, já que o restaurante não aceitava pagamento por cartão. Ele afirmou que em nenhum momento tentou "manchar a imagem do estabelecimento ou dos trabalhadores".


Caos e excentricidade na prévia do show de Lady Gaga no Rio: fanatismo bizarro

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Fã da Lady Gaga | Foto: Reprodução
As expectativas para o show de Lady Gaga no Rio de Janeiro atingiram um patamar surreal, extrapolando os limites do palco e invadindo as ruas e praias da cidade de formas, no mínimo, chocantes. A devoção dos fãs, outrora uma demonstração de carinho e ansiedade, parece ter descambado para um espetáculo à parte, marcado por cenas que beiram o inacreditável e o insalubre.

Relatos e imagens que circulam nas redes sociais dão conta de um cenário, no mínimo, peculiar. Alguns admiradores da cantora foram flagrados desfilando com pedaços de carne crua grudados ao corpo, ignorando o calor escaldante do Rio e a óbvia combinação nauseante entre a matéria orgânica em decomposição e o suor. A performance grotesca, longe de ser uma homenagem artística compreensível, levanta questionamentos sobre os limites da idolatria.

Mas a bizarrice não para por aí. A ânsia por garantir um lugar privilegiado na fila do show levou um número alarmante de adultos a adotarem o uso de fraldas geriátricas. O que seria uma medida extrema para evitar perder horas na fila para necessidades fisiológicas transformou trechos da orla carioca em um depósito a céu aberto de fraldas sujas de fezes. A areia, cartão postal da cidade, agora divide espaço com o descarte irresponsável, transformando a experiência pré-show em um potencial problema de saúde pública.

A situação despertou a incredulidade de quem já vivenciou a energia de grandes eventos musicais. "Já enfrentei multidões e horas em pé pra ver o Paramore — várias vezes. Mas o que está acontecendo no RJ beira o surto coletivo", desabafa um fã de outra banda, evidenciando o caráter atípico e perturbador do comportamento presenciado.

O que era para ser a celebração da música e da arte de Lady Gaga se transformou em um palco de excentricidades extremas e, em alguns casos, de completo desrespeito às normas de higiene e convivência. Resta saber se, diante desse panorama caótico, o espetáculo principal conseguirá resgatar a magia e o propósito original da reunião de fãs. Uma coisa é certa: a prévia do show de Gaga no Rio deixou uma marca indelével, não pela euforia contagiante, mas por um festival de comportamentos, no mínimo, questionáveis.

Trump critica Zelensky por declaração sobre Crimeia e diz que “estamos perto de um acordo” para fim da guerra

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Zelensky e Trump | Foto: Andrew Harnik/Getty Images
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a se pronunciar sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia, desta vez criticando duramente declarações do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ao The Wall Street Journal. Por meio de sua rede social Truth Social, Trump afirmou nesta quarta-feira (23) que as falas de Zelensky são “prejudiciais às negociações de paz” e culpou o ex-presidente Barack Obama pela perda da Crimeia em 2014.

A crítica foi motivada pela declaração de Zelensky de que “a Ucrânia não reconhecerá legalmente a ocupação da Crimeia. Não há nada para discutir aqui”. O território, anexado pela Rússia em 2014, é uma das questões centrais do atual conflito.

Trump reagiu alegando que a Crimeia “foi perdida anos atrás sob os auspícios do presidente Barack Hussein Obama” e que “nem sequer é um ponto de discussão”. Segundo ele, se Zelensky desejava manter o território, a Ucrânia “deveria ter lutado por ele onze anos atrás, quando foi entregue sem que um tiro fosse disparado”.

O republicano, que busca retornar à presidência nas eleições de 2024, disse ainda que “são declarações inflamatórias como as de Zelensky que tornam tão difícil resolver esta guerra”. Ele classificou a situação ucraniana como “terrível” e advertiu: “Ele pode ter paz ou pode lutar por mais três anos antes de perder o país inteiro”.

Trump também afirmou que, apesar de não ter “nada a ver com a Rússia”, seu objetivo é evitar mortes desnecessárias. “Cinco mil soldados russos e ucranianos morrem, em média, por semana, sem motivo algum”, disse. Para ele, a postura do presidente ucraniano apenas contribui para a manutenção do que chamou de “campo da morte”.

Em tom de autoconfiança, Trump concluiu sua publicação afirmando que “estamos muito perto de um acordo” e sugeriu que, se estivesse na presidência, o conflito “nunca teria começado”. Ele disse estar disposto a ajudar ambos os países a encontrar uma saída para o que chamou de “confusão completa e total”.

Cardeal Africano pode ser o primeiro Papa negro da história

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Robert Sarah | Foto: Reprodução
A Igreja Católica enfrenta um momento histórico com o falecimento do Papa Francisco na manhã desta segunda-feira. A notícia desencadeou um período de luto e reflexão, enquanto os olhares se voltam para o conclave que elegerá o próximo líder da Igreja. Entre os nomes que ganham destaque, o do cardeal guineense Robert Sarah emerge como um forte candidato, com a possibilidade de se tornar o primeiro papa negro da história e o primeiro pontífice africano em mais de 1.500 anos.

A história da Igreja Católica registra três papas africanos, todos na primeira metade do primeiro milênio: Vítor I (189-198), Melquíades (311-314) e Gelásio I (492-496). No entanto, nenhum deles era negro, o que torna a possível eleição de Sarah um marco significativo.

Robert Sarah, atualmente com 79 anos, é conhecido por suas posições conservadoras em questões morais e de costumes. Ele se posiciona firmemente contra o aborto e a eutanásia, defendendo os valores tradicionais da Igreja. Sua trajetória inclui o cargo de prefeito-emérito da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos do Vaticano, uma posição de grande influência na regulamentação da liturgia e dos sacramentos.

Quem é Robert Sarah?

Autor de sete livros, incluindo uma obra escrita em colaboração com o Papa Bento XVI, com quem mantinha forte afinidade, Sarah expressa suas convicções conservadoras com clareza e firmeza. Sua nomeação como arcebispo metropolitano de Conakry, Guiné, pelo Papa João Paulo II aos 34 anos, marcou o início de uma trajetória de destaque.

Durante seu período como arcebispo, Sarah demonstrou coragem ao criticar o regime do então presidente Lansana Conté, que governou a Guiné após um golpe de estado em 1984. Sua postura crítica lhe rendeu reconhecimento tanto em seu país natal quanto internacionalmente.

Embora Robert Sarah seja um dos nomes mais comentados, a eleição papal é conhecida por suas reviravoltas e surpresas. Outros cardeais também são considerados candidatos, e o conclave poderá resultar em um nome inesperado. A Igreja Católica aguarda com expectativa o desenrolar dos eventos, enquanto se prepara para um novo capítulo em sua história.

Daniel Alves recupera passaportes e já pode voltar ao Brasil

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Daniel Alves | Foto: Reprodução
Uma semana após ser absolvido pela Justiça espanhola da acusação de estupro, o ex-jogador de futebol Daniel Alves recuperou seus passaportes brasileiro e espanhol nesta sexta-feira (4) e está autorizado a deixar a Espanha.

A informação foi confirmada ao g1 pelo Tribunal Superior de Justiça da Catalunha. Segundo o tribunal, o brasileiro compareceu às instalações judiciais para realizar trâmites administrativos e reaver seus documentos, que estavam retidos desde sua primeira prisão em 2023. Alves, que atuou pelo Barcelona e possui dupla nacionalidade, poderá agora se deslocar para fora do país.

A decisão de devolver os passaportes ocorre após a anulação unânime de sua condenação pelo Tribunal Superior da Catalunha na semana passada. Os magistrados entenderam que não havia provas suficientes para sustentar a versão da vítima, apesar das múltiplas mudanças de depoimento por parte de Daniel Alves.

Até o momento, nem o ex-jogador nem sua defesa se manifestaram sobre os próximos passos, incluindo a possibilidade de um retorno ao Brasil. Alves reside em Barcelona com sua esposa, a modelo espanhola Joana Sanz.

A acusação também não se pronunciou oficialmente nesta sexta-feira, mas a Promotoria, que buscava a condenação do atleta, já havia anunciado na semana anterior que irá recorrer da anulação do processo. Caso o recurso seja aceito, o caso será levado ao Tribunal Supremo da Espanha, a mais alta instância judicial do país.

Entenda a Anulação do Processo

A sentença que absolveu Daniel Alves, divulgada há uma semana, reverteu a decisão de primeira instância que o havia condenado a 4 anos e 6 meses de prisão por estuprar uma jovem em uma boate de Barcelona. A seção de recursos do Tribunal Superior da Catalunha considerou o depoimento da acusadora insuficiente para manter a condenação, resultando na absolvição automática do ex-jogador. A defesa da jovem já informou que irá recorrer da decisão.

Com a anulação, Daniel Alves, que passou mais de um ano em prisão preventiva e pagou uma fiança de 1 milhão de euros para obter liberdade provisória em março do ano passado, está agora totalmente livre de acusações na Justiça espanhola.

Os juízes da seção de recursos apontaram "imprecisões" e "déficits" na decisão anterior, afirmando não duvidar do relato da vítima, mas identificando "lacunas e imprecisões" na análise das provas pela primeira instância. Entre os pontos levantados estavam a falta de confronto do depoimento da vítima com outras evidências, como digitais e DNA, a ausência de verificação de trechos do relato com imagens de câmeras da boate, a confiança "subjetiva" na declaração da denunciante e a consideração da vítima como uma "testemunha não confiável" devido a declarações não verificadas.

A sentença concluiu que não foram atendidos os padrões de presunção de inocência estabelecidos por diretrizes da União Europeia. Os magistrados também concordaram com o argumento da defesa de Alves sobre a "falta de confiabilidade do depoimento" da vítima durante o julgamento.

Apesar da absolvição, a decisão judicial ressalta que não está afirmando que a versão de Daniel Alves – de relação sexual consentida – seja a correta. No entanto, as inconsistências apontadas impediram a confirmação da hipótese da acusação como provada.

A vítima alegou ter sido estuprada por Alves em um banheiro da área VIP de uma boate em Barcelona, em dezembro de 2022. Exames confirmaram a presença de sêmen, e funcionários da boate corroboraram o estado de abalo da jovem após o incidente. Inicialmente, Alves negou conhecer a vítima, mas posteriormente mudou sua versão, confessando a relação sexual com penetração, alegando consentimento.

O tribunal também negou o recurso da Promotoria, que pedia a revogação da liberdade provisória e o aumento da pena para 9 anos. Os advogados da vítima pediam 12 anos de prisão sem fiança. Ambas as partes já manifestaram a intenção de recorrer da decisão de absolvição.

A advogada de Daniel Alves expressou "muita felicidade" com a sentença, afirmando que "a justiça foi feita e mostrou que Alves é inocente". O ex-jogador estava em liberdade provisória desde março de 2024, após o pagamento da fiança de 1 milhão de euros.

Conta de Alexandre de Moraes é desativada na rede social X

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Conta de Alexandre de Moraes desativada no X — Foto: X/Reprodução
A conta oficial do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na rede social X, apareceu desativada na manhã desta sexta-feira (21). Criada em agosto de 2017, a conta vinha sendo pouco atualizada nos últimos tempos, mas permanecia ativa até o início desta semana.

No entanto, ao acessar o perfil de Moraes nesta manhã, os usuários foram recebidos com a mensagem: “Essa conta não existe. Tente buscar outro(a).” Esse aviso é comumente exibido pela plataforma quando o próprio usuário opta por deletar a conta. A rede social utiliza mensagens diferentes para contas banidas ou retidas por decisão judicial.

O g1 entrou em contato com a assessoria de Alexandre de Moraes para entender se a decisão de encerrar a conta foi tomada pelo próprio ministro ou se houve outro tipo de ação. Aguardamos um posicionamento oficial.

Trump anuncia novas tarifas de 25% sobre aço e alumínio e ameaça reciprocidade com outros países

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste domingo (9) que, na segunda-feira (10), o país aplicará tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio. A medida faz parte da nova estratégia do governo americano para reforçar a indústria nacional e, segundo Trump, combater práticas comerciais injustas por parte de outros países.

Cerca de 25% do aço utilizado nos Estados Unidos é importado, com a maior parte vinda de países vizinhos, como o México e o Canadá, além de aliados asiáticos. Já metade do alumínio consumido no país também provém de importações, especialmente do Canadá. Em 2024, o Brasil foi o segundo maior fornecedor de aço para os EUA, atrás apenas do Canadá e México. Em 2023, os EUA compraram 18% de todas as exportações brasileiras de ferro fundido, ferro e aço, segundo o governo brasileiro.

Durante seu primeiro mandato, Trump havia imposto tarifas de 25% sobre o aço e 10% sobre o alumínio. Naquela época, o Instituto Aço Brasil, que representa as siderúrgicas brasileiras, alertou que essas taxas poderiam causar demissões e o desligamento de fornos nas fábricas. Contudo, essas tarifas foram revogadas mais tarde para o Brasil, Canadá, México, União Europeia e Reino Unido.

O Brasil Fora da Primeira Rodada de Tarifas

Desde o início de seu novo mandato, Trump tem anunciado tarifas sobre diversos produtos importados para os Estados Unidos, focando inicialmente em países vizinhos como Canadá, México, e a China. Embora o Brasil, que responde por 1,3% das importações dos EUA, tenha ficado fora da primeira rodada de tarifações, especialistas alertam que o país pode ser afetado em setores específicos, como o siderúrgico, que é um dos principais produtos exportados para os Estados Unidos.

“Quando olhamos para o passado, vemos muita pressão de diversos setores, especialmente o siderúrgico, que produz um dos principais produtos importados pelos EUA”, afirmou Lia Valls, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia da FGV.

Impactos Econômicos e Reações Globais

As novas tarifas anunciadas por Trump aumentaram o temor de uma guerra comercial global, especialmente com a China, que já iniciou retaliações, impondo tarifas sobre produtos dos EUA. A reação imediata foi o enfraquecimento das moedas dos países visados, como o dólar canadense e o yuan chinês.

O dólar, por outro lado, se valorizou, e os rendimentos do Tesouro dos EUA também subiram, refletindo a cautela no mercado financeiro. Analistas acreditam que as empresas americanas terão que repassar os custos mais altos aos consumidores ou absorver margens menores, o que pode impactar a competitividade das exportações dos países afetados.

Reações Internacionais

Na Europa, a resposta foi mais incisiva. O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noel Barrot, afirmou que o país e seus parceiros europeus não hesitarão em defender seus interesses. A Comissão Europeia, por sua vez, afirmou que "não vê justificativa para a imposição de tarifas sobre suas exportações" e prometeu reagir para proteger os interesses das empresas e consumidores europeus.

Na Coreia do Sul, que também é grande fornecedor de aço para os EUA, o Ministério da Indústria realizou uma reunião de emergência com as siderúrgicas para discutir formas de minimizar o impacto das novas tarifas.

Ameaças de Reciprocidade

Além das tarifas de aço e alumínio, Trump anunciou que os EUA aplicarão as mesmas tarifas impostas por outros países aos produtos americanos. “E é muito simples: se eles nos taxam, nós os taxamos”, declarou o presidente dos EUA.

Trump fez essas afirmações a bordo do Air Force One, durante uma viagem para Nova Orleans, onde assistiria ao Super Bowl, final do campeonato nacional de futebol americano.

Outros Assuntos

Durante sua declaração, Trump também comentou sobre outros tópicos internacionais. Ele disse estar comprometido em comprar o território de Gaza, permitindo que outros países do Oriente Médio participem da reconstrução. Além disso, afirmou que tem avançado nas negociações para encerrar a guerra na Ucrânia e que teve conversas com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, sem fornecer mais detalhes sobre as discussões. Por fim, Trump questionou a veracidade dos números sobre a dívida pública dos EUA, sugerindo que parte dela poderia ser fraudulenta.

A medida das novas tarifas de 25% sobre aço e alumínio promete gerar amplas repercussões econômicas e diplomáticas, principalmente para os países afetados, como Brasil, China, Canadá e outros parceiros comerciais dos EUA. As reações e desdobramentos dessa decisão serão acompanhados de perto por líderes e especialistas ao redor do mundo.

Acidente com ônibus no Sul do México deixa ao menos 30 mortos

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Acidente com ônibus no Sul do México deixa ao menos 30 mortos | Foto: Reprodução

Ao menos 30 pessoas morreram em um grave acidente envolvendo um ônibus no sul do México neste sábado (8). O veículo, que transportava 44 passageiros, seguia de Cancún para Comalcalco, no estado de Tabasco, quando ocorreu a tragédia.

O ônibus era operado pela empresa Tours Acosta, que, em nota, lamentou profundamente o ocorrido e afirmou estar colaborando com as autoridades para esclarecer as causas do acidente. Segundo a empresa, o veículo trafegava dentro dos limites de velocidade no momento do impacto.

O prefeito de Comalcalco, Ovidio Peralta, declarou que acompanha as ações das autoridades federais e estaduais para prestar apoio às vítimas e suas famílias.

Já o governador de Tabasco, Javier May, afirmou em publicação no X (antigo Twitter) que o governo está coordenado com autoridades estaduais e federais de Campeche para garantir assistência aos envolvidos no acidente.

As causas do desastre ainda estão sendo investigadas.

Dança das cadeiras: A busca pelo vice de Lula em 2026

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Presidente Lula | Foto: Reprodução

A definição do candidato a vice-presidente na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva para 2026 ainda está em aberto, mas os bastidores da política já fervem. Se a escolha de Geraldo Alckmin em 2022 foi um acerto estratégico, capaz de ampliar o diálogo para além da base petista, a nova escolha segue o mesmo caminho: buscar um nome capaz de dialogar com o centro e a direita moderada.

O atual vice-presidente tem espaço garantido em 2026, mas, ao que tudo indica, não ao lado de Lula. O ex-governador de São Paulo deve ser peça-chave na disputa pelo governo paulista, onde pode enfrentar Tarcísio de Freitas (PL) ou buscar uma cadeira no Senado. Qualquer que seja o caminho, sua presença será valiosa para o governo federal, garantindo força em um estado essencial para qualquer projeto de poder.

Nos corredores do Palácio do Planalto e entre os aliados, três partidos despontam como protagonistas na escolha do vice: PSB, MDB e PSD.

PSB: O partido de Alckmin não pretende abrir mão da vaga. Se o petista conquistou a reeleição em 2022 com o apoio socialista, por que mudar a estratégia? O problema é que a disputa não será fácil.

MDB: O partido tem dois nomes fortes: Helder Barbalho, governador do Pará, e Renan Filho, ministro dos Transportes e ex-governador de Alagoas. Ambos têm capilaridade nacional e bom trânsito político.

PSD: Gilberto Kassab, líder da sigla, já deixou claro que deseja protagonismo.

Renan Filho no radar

O presidente Lula, que comentou o tema nesta quarta-feira (5), fez questão de manter a diplomacia, mas não esconde que @renanfilho está na disputa. O ministro dos Transportes tem a vantagem de não precisar disputar nada em 2026, já que seu mandato no Senado vai até 2030. Assim, pode se movimentar sem pressa, enquanto observa o tabuleiro político.

Se a costura política apontar para outro rumo, Renan Filho ainda tem um plano B: disputar o governo de Alagoas, onde seu nome desponta como favorito.

O cenário ainda está indefinido, e os embates entre PSB e MDB mostram que a escolha não será pacífica. Mas uma coisa é certa: Lula sabe que precisa de um vice que cumpra o papel de Alckmin em 2022.

Inmet emite alerta para Maceió e mais 66 municípios

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Inmet emite alerta para Maceió e mais 66 municípios | Foto: Reprodução
Inmet emite alerta para Maceió e mais 66 municípios | Foto: Reprodução

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), emitiu uma nota alertando a população de Maceió e de 66 municípios vizinhos, informando sobre a previsão das chuvas intensas. A expectativa é de acumulados que variam entre 20 a 30 mm/h, podendo chegar a até 50 mm ao longo do dia.

A recomendação do Inmet para a população é que os moradores tomem precações, evitem sair de casa e observem as encostas, pois as encostas podem apresentar alterações perigosas. Para mais informações orientações, a população pode entrar em contato com a Defesa Civil pelo telefone 199 ou Corpo de Bombeiros 193.

A lista inclui municípios como Maceió, Maragogi, Penedo, Arapiraca, Barra de Santo Antônio e São Miguel dos Campos, entre outros.

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