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Medo e incerteza agitam o cenário político Alagoano para 2026

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Arthur Lira | Foto: Reprodução
O medo, sentimento que surge diante de ameaças reais ou imaginárias, tem se tornado um protagonista no cenário político alagoano, especialmente entre figuras de destaque que planejam seus próximos passos para as eleições de 2026. A incerteza quanto ao futuro político e a disputa por cargos importantes têm gerado apreensão e cálculos estratégicos.

Um dos exemplos mais notáveis é o de Arthur Lira. Após quatro anos como um dos homens mais poderosos da República, o ex-presidente da Câmara dos Deputados enfrenta agora a realidade de ter retornado à "planície", sem o mesmo poder de influência sobre aliados e rivais. Sua tentativa de se revigorar politicamente, através da relatoria do projeto de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil, demonstra sua busca por relevância.

No entanto, a grande preocupação de Lira é garantir seu futuro político, com a possibilidade de uma candidatura ao Senado. A disputa por uma das duas vagas, já com Renan Calheiros como favorito, o coloca em uma posição delicada, competindo com outros nomes de peso como o prefeito JHC, o ex-deputado Davi Davino e o deputado Alfredo Mendonça. O medo de ficar sem mandato a partir de 2027 é uma realidade que paira sobre o político.

A mesma incerteza atinge o prefeito de Maceió, JHC, que ambiciona o governo estadual. Seu maior obstáculo é o senador Renan Filho, ministro de Lula, que já declarou sua intenção de concorrer ao cargo. A disputa promete ser acirrada e imprevisível.

O cenário político alagoano se caracteriza por medo, perigo e alternativas arriscadas. As decisões definitivas sobre as candidaturas devem ser adiadas para 2026, permitindo que os políticos ajustem suas estratégias conforme o desenrolar dos acontecimentos. A imprevisibilidade é a marca registrada deste momento, onde a política alagoana se prepara para um futuro incerto.

Silêncio sobre denúncia de Marcelo Palmeira revela fragilidade da Comissão de Ética da Câmara

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Câmara de Vereadores de Maceió | Foto: Reprodução

Até o momento, o vereador Marcelo Palmeira não prestou contas à Comissão de Ética da Câmara Municipal de Maceió sobre as graves acusações que lançou recentemente. Em declaração pública, Palmeira afirmou que vereadores da Casa teriam tentado fraudar o concurso público realizado pela instituição, mas não revelou nomes.

Apesar da gravidade da denúncia, a Comissão de Ética, presidida pelo vereador Davi Davino e tendo Brivaldo Marques como vice-presidente, ainda não cobrou oficialmente explicações do parlamentar.

O silêncio também se estende aos colegas de plenário. Nenhum vereador, até agora, demonstrou incômodo ou exigiu esclarecimentos sobre as suspeitas levantadas, alimentando o clima de impunidade e de falta de transparência no Legislativo municipal.

A ausência de providências levanta questionamentos sobre a atuação da Comissão e o compromisso da Câmara com a ética e a lisura no serviço público.

PF deflagra Operação Falácia e afasta vereador de Maceió por suspeita de liderar grupo criminoso

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Reprodução/TV Pajuçara

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (25) a Operação Falácia, que mira um grupo suspeito de praticar crimes eleitorais, corrupção e lavagem de dinheiro em Alagoas. Um vereador de Maceió, apontado como líder da organização criminosa, foi afastado do cargo por determinação da Justiça Eleitoral.

Ao todo, estão sendo cumpridos 21 mandados de busca e apreensão nas cidades de Maceió e Rio Largo, incluindo buscas no gabinete do parlamentar, dentro da Câmara Municipal, e na residência dele. Os agentes também executam 17 medidas cautelares, entre elas o bloqueio de bens que ultrapassam o valor de R$ 200 mil.

Os materiais recolhidos durante as buscas serão utilizados para aprofundar as investigações, que seguem em sigilo. Até o momento, a identidade do vereador investigado não foi divulgada oficialmente.

A Operação Falácia reforça o combate a esquemas de corrupção com ramificações políticas, especialmente em período pré-eleitoral, quando as práticas ilícitas podem influenciar diretamente o processo democrático.

Renan Calheiros: Se perder a eleição de 2026, pode seguir o mesmo caminho de Fernando Collor?

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Senador Renan Calheiros | Foto: Reprodução
O senador Renan Calheiros (MDB-AL), um dos nomes mais influentes da política alagoana e nacional, já articula sua campanha para a disputa do Senado Federal em 2026. Será sua quinta tentativa de reeleição consecutiva, com o objetivo de manter o mandato e, consequentemente, o foro privilegiado que lhe garante certa blindagem judicial.

Com uma base política robusta, Renan conta com o apoio de cerca de 90 prefeitos alagoanos, além das alianças estratégicas com o governador Paulo Dantas (MDB) e o presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, Marcelo Victor (MDB). Esses apoios fortalecem sua pré-candidatura e indicam que o senador pretende disputar com força total, apesar das críticas e desgastes acumulados ao longo dos anos.

Nos bastidores, no entanto, há especulações sobre os riscos que uma eventual derrota nas urnas pode trazer ao veterano político. A comparação mais direta surge com o caso do ex-presidente Fernando Collor de Mello, que também teve longa trajetória política em Alagoas, chegou ao Senado e, em 2025, teve a prisão decretada após condenações por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Collor foi transferido para o Presídio Baldomero Cavalcanti, onde cumpre pena em cela especial.

Para analistas políticos, a eleição de 2026 será crucial para o futuro de Renan Calheiros. Sem mandato, ele poderá ficar mais exposto a investigações e eventuais processos que hoje tramitam sob foro privilegiado. Assim como Collor, que perdeu espaço político após não conseguir se manter no Senado, Renan pode enfrentar um cenário semelhante caso não obtenha sucesso nas urnas.

O senador, por sua vez, nega qualquer temor relacionado a esse tipo de comparação e mantém sua agenda ativa no Congresso, buscando se posicionar como articulador influente no cenário nacional. Ainda assim, os próximos dois anos prometem ser decisivos para o desfecho de uma das carreiras políticas mais longevas do país.

Fernando Collor preso em Maceió após decisão do STF

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Fernando Collor | Foto: Reprodução

O ex-presidente e ex-senador Fernando Collor de Mello foi preso na madrugada desta sexta-feira (25), às 4h, em Maceió, Alagoas, quando se preparava para viajar a Brasília para se entregar à Polícia Federal. A detenção foi determinada na noite de quinta-feira (23) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após o esgotamento dos recursos no processo em que Collor foi condenado por corrupção.

Segundo o advogado criminalista Marcelo Bessa, “o ex-presidente Fernando Collor de Mello encontra-se custodiado, no momento, na Superintendência da Polícia Federal na capital alagoana”. A condenação, decorrente da Operação Lava-Jato, refere-se a um esquema de corrupção na BR Distribuidora, onde Collor foi sentenciado a oito anos e dez meses de prisão em regime inicial fechado.

Na decisão, Moraes detalhou que Collor, com auxílio dos empresários Luís Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, recebeu R$ 20 milhões em propina para facilitar contratos irregulares da BR Distribuidora com a UTC Engenharia, destinados à construção de bases de distribuição de combustíveis. A vantagem ilícita foi oferecida em troca de apoio político para a indicação e manutenção de diretores da estatal.

Recursos rejeitados e prisão imediata

Na quinta-feira (23), Moraes rejeitou o segundo recurso da defesa de Collor (embargos infringentes), que questionava a dosimetria da pena com base em votos vencidos de ministros do STF, como André Mendonça, Nunes Marques, Dias Toffoli e Gilmar Mendes. A defesa argumentou que o recurso deveria ser analisado pelo plenário do STF, mas Moraes considerou que ele tinha caráter “meramente protelatório”, autorizando o cumprimento imediato da pena.

O ministro destacou que embargos infringentes só são cabíveis quando há pelo menos quatro votos absolutórios, o que não ocorreu no caso. Ele também reforçou que o STF tem jurisprudência consolidada contra a admissibilidade de recursos que questionem apenas a dosimetria da pena.

Julgamento no STF

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, incluiu o processo na pauta da sessão virtual do plenário desta sexta-feira (25), com início às 11h e término às 23h59, para que os ministros decidam se mantêm a prisão de Collor. A Corte já havia rejeitado anteriormente outros recursos do ex-presidente (embargos de declaração), nos quais ele alegava que a pena não correspondia ao voto médio do plenário.

Outros condenados

Na mesma decisão, Moraes determinou o cumprimento das penas dos outros envolvidos no esquema. Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, condenado a quatro anos e um mês em regime semiaberto, e Luís Pereira Duarte de Amorim, que recebeu penas restritivas de direitos, também terão suas sentenças executadas imediatamente.

A prisão de Collor marca um desfecho significativo em um dos casos de corrupção revelados pela Operação Lava-Jato, reforçando a atuação do STF no combate a crimes envolvendo figuras políticas de alto escalão.

Paulo Dantas e Davi Alcolumbre unem forças contra nomeação de Marluce Caldas ao STJ

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Davi Alcolumbre e Paulo Dantas | Foto: Reprodução
A disputa por uma vaga no Superior Tribunal de Justiça (STJ) ganhou contornos políticos mais intensos em Brasília e em Alagoas. Nos bastidores, o governador Paulo Dantas (MDB) estaria se mobilizando para impedir a nomeação da procuradora Marluce Caldas, favorita de setores ligados ao prefeito de Maceió, JHC (PL), à Corte. A resistência do chefe do Executivo alagoano é conhecida entre aliados mais próximos, embora o MDB local evite tocar publicamente no assunto.

A possível indicação de Marluce, que é tia de JHC e figura próxima ao clã Caldas, se transformou em mais um capítulo da já acirrada rivalidade política entre o grupo do governador e o do prefeito de Maceió. Para Dantas, além do fator político familiar, pesa também o histórico de atritos com o STJ, que em 2022 determinou seu afastamento do governo durante a Operação Edema, da Polícia Federal — processo que hoje segue parado no Supremo Tribunal Federal (STF).

Paulo Dantas conta com apoio de peso nessa articulação. Ele tem atuado em sintonia com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que também se opõe à indicação de Marluce e tem seu próprio candidato para a vaga no STJ. Alcolumbre, que exerce forte influência sobre o processo de sabatina e aprovação no Senado, considera a disputa uma questão estratégica de poder e influência sobre o Judiciário.

Outro nome que o governador tenta atrair para sua causa é o ministro do STF Gilmar Mendes. Embora Mendes mantenha relações próximas com João Caldas, pai de JHC e figura influente nos bastidores políticos, Dantas aposta na construção de uma aliança pontual com o ministro para barrar a indicação de Marluce.

A nomeação de ministros para cortes superiores é sempre marcada por disputas políticas silenciosas e intensas. No caso da vaga no STJ, o que deveria ser uma escolha técnica se transformou em mais um campo de batalha da política alagoana, com impacto direto no cenário nacional.

Enquanto isso, Marluce Caldas segue no páreo, mas a "novela" — como vem sendo chamada por observadores de Brasília — ainda está longe de um desfecho. Com o avanço de articulações nos bastidores e os jogos de influência em curso, o processo pode se arrastar por semanas ou até meses.

Para Paulo Dantas, cada dia de indefinição é uma oportunidade para fortalecer seu campo de aliados e evitar que uma adversária simbólica ganhe assento em uma das cortes mais importantes do país.

Vereador Nenzinha celebra o Dia Nacional da Libras e destaca importância da inclusão social

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Vereador por União dos Palmares, Nenzinha | Reprodução
O vereador Nenzinha, de União dos Palmares, utilizou as redes sociais na manhã desta quinta-feira (24) para celebrar o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (Libras). A data marca a assinatura da Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que reconheceu a Libras como meio legal de comunicação e expressão da comunidade surda no Brasil.

Em publicação no Instagram, o parlamentar ressaltou a relevância da data para a promoção da inclusão social. "A Língua Brasileira de Sinais é inclusão social. A data de hoje marca a assinatura da Lei nº 10.436, que reconheceu a Libras como meio legal de comunicação e expressão para a comunidade surda brasileira", escreveu Nenzinha.

A iniciativa do vereador reforça a importância da acessibilidade e do respeito aos direitos das pessoas surdas, além de incentivar a conscientização sobre a valorização da Libras em diferentes espaços sociais, como escolas, repartições públicas e ambientes de trabalho.

O Dia Nacional da Libras é um momento de reflexão sobre os avanços e os desafios enfrentados pela comunidade surda no Brasil, e também uma oportunidade para promover o aprendizado da língua de sinais entre ouvintes, contribuindo para uma sociedade mais justa e inclusiva.

Alfredo Gaspar é escolhido para relatar pedido de suspensão de ação contra Alexandre Ramagem no STF

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Alfredo Gaspar | Foto: Reprodução
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deputado Paulo Azi (UB-BA), designou o deputado federal Alfredo Gaspar (UB-AL) como relator do pedido de suspensão da ação penal contra Alexandre Ramagem (PL-RJ). Ramagem é réu no Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de integrar uma organização criminosa que planejou um golpe de Estado após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais de 2022.

A escolha de Gaspar para a relatoria ocorreu após outros parlamentares recusarem a tarefa, alegando que o tema é "sensível" devido ao seu impacto político. O caso deve intensificar a polarização entre governistas e oposicionistas no Congresso, com possíveis reflexos na agenda do ex-presidente Jair Bolsonaro, que defende um projeto de anistia para os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023, visando benefícios próprios.

Conhecido por sua postura bolsonarista e por fazer forte oposição ao governo petista, Alfredo Gaspar afirmou, segundo a Folha de S.Paulo, que conduzirá "um trabalho técnico e criterioso" na relatoria. A expectativa é que o relatório suscite debates acalorados, dado o contexto político e as implicações do caso no cenário nacional.

Possível saída de JHC do PL abala estrutura do partido em Alagoas e abre disputa por sucessão com aval de Bolsonaro

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Prefeito de Maceió, JHC | Foto: Reprodução
A possível saída do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), do Partido Liberal provocou alvoroço nos bastidores políticos de Alagoas e ameaça desestabilizar a base do partido mais representado na Câmara dos Deputados. Fontes ouvidas nos bastidores avaliam que, sem JHC, o PL teria que praticamente “recomeçar do zero” no estado.

Considerado um dos prefeitos mais bem avaliados do Brasil e detentor de significativo capital eleitoral, JHC é, atualmente, o único nome da sigla em Alagoas com capacidade para montar uma chapa forte, com chances reais de eleger até três deputados federais e consolidar presença na Assembleia Legislativa.

A especulação mais forte é de que JHC esteja negociando sua ida para o PSB, em um arranjo político que incluiria a nomeação de sua tia, a desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento, para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) por indicação do presidente Lula. A articulação envolveria ainda um pacto de não agressão com o MDB, visando a reeleição do senador Renan Calheiros (MDB-AL), seu antigo adversário político.

Disputa por sucessão e “bênção” de Bolsonaro

Com a eventual saída de JHC, o PL já movimenta peças no tabuleiro para encontrar um novo líder no estado, de preferência com o aval de Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto, presidente nacional do partido. A seguir, os nomes mais cotados:

Arthur Lira (PP-AL) – Presidente da Câmara e líder forte em Alagoas, Lira comanda o PP no estado e mantém boa relação com Bolsonaro. No entanto, está cotado para presidir a federação PP/União Brasil, o que pode afastá-lo da disputa direta pelo comando do PL.

Delegado Fábio Costa (PP) – Deputado federal e alinhado ao bolsonarismo, Fábio Costa já participou de reuniões com Bolsonaro e o vereador Leonardo Dias. É um nome com estrutura e respaldo partidário, mas sua permanência no PP pode ser um obstáculo.

Alfredo Gaspar (União Brasil) – Ex-procurador-geral de Justiça e deputado federal, Gaspar tem o respeito da família Bolsonaro, embora adote postura mais discreta em relação ao ex-presidente. Tem atuação firme, mas menos visibilidade dentro da base bolsonarista.

Cabo Bebeto (PL) – Deputado estadual, já foi figura próxima de Bolsonaro, mas perdeu força após apoiar Marcelo Victor (MDB) para a presidência da ALE e ver seu filho fracassar na eleição para vereador. Além disso, ainda não confirmou se será candidato a deputado federal.

Leonardo Dias (PL) – Vereador por Maceió e ex-presidente do PL em Alagoas, é o nome mais próximo da família Bolsonaro, especialmente de Michelle. Tem boa relação com Valdemar Costa Neto, mas sua pré-candidatura a deputado estadual e o baixo alcance do cargo atual jogam contra suas pretensões.

Impacto eleitoral

A eventual saída de JHC, somada à ausência de um sucessor natural com peso eleitoral similar, representa um desafio para o PL em um dos estados nordestinos onde Bolsonaro tenta manter influência. A decisão do prefeito pode redefinir alianças e enfraquecer a oposição local ao grupo liderado por Renan Calheiros.

Nos bastidores, interlocutores admitem que o futuro político de JHC — e a escolha de quem ocupará seu espaço no partido — será decisivo para a montagem das chapas de 2026 e para o realinhamento das forças de direita em Alagoas.

Gilberto Kassab articula apoio a Rui Palmeira em Alagoas, revelam fontes

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Rui Palmeira e Gilberto Kassab | Foto: Assessoria

Uma reviravolta nos bastidores da política alagoana aponta para uma articulação do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, em favor do vereador e ex-prefeito de Maceió, Rui Palmeira. Segundo informações obtidas, Kassab teria solicitado aos novos líderes do partido no estado, Marcelo Victor e Dantas, que não abandonem Palmeira.

O objetivo da manobra seria garantir o apoio da base governista à candidatura de Rui Palmeira para uma vaga na Câmara dos Deputados. A iniciativa, que evidencia a influência do PSD no cenário político nacional, busca resgatar a trajetória de Palmeira, cujo protagonismo tem diminuído nos últimos anos.

Rui Palmeira, que atualmente ocupa a Secretaria de Infraestrutura do governo Dantas, ainda não conseguiu recuperar a visibilidade política almejada. Sua trajetória sofreu um revés após a decisão de não disputar o governo contra Renan Filho e a aliança com este último na campanha de 2020, que culminou na derrota de Alfredo Gaspar para a prefeitura de Maceió.

A possível retomada da carreira política de Palmeira ganha força com a articulação de Kassab. No entanto, a conjuntura política local apresenta desafios. A dupla Dantas/MV I (Marcelo Victor) tem em Luciano Amaral seu nome de preferência para a disputa por uma vaga federal, o que pode gerar tensões internas no PSD.

A secretária Tereza Nelma, que também integra o governo Dantas, já estaria ciente da preferência por Luciano Amaral, o que indica a complexidade das negociações em curso. A articulação de Kassab, portanto, coloca em xeque as dinâmicas internas do partido e sinaliza uma disputa por espaço e influência no cenário político alagoano.

Glauber Braga acusa Arthur Lira de orquestrar tentativa de cassação de seu mandato

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Glauber Braga e Arthur Lira | Foto: Reprodução
Após oito dias de greve de fome, o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) acusou diretamente o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de estar por trás da tentativa de cassação de seu mandato no Conselho de Ética. Em entrevista à Folha de S.Paulo nesta segunda-feira (21), Braga afirmou que "todos na Câmara sabem que é Lira quem está puxando os fios por trás do processo".

O parlamentar fluminense, que enfrenta um processo no Conselho de Ética por ter agredido um militante do MBL, justifica sua reação como uma resposta emocional a ataques contra sua mãe, que na época sofria de Alzheimer em estágio avançado. No entanto, ele alega que a tentativa de cassação é uma perseguição política orquestrada por Lira, a quem já chamou de "bandido" em plenário.

Glauber Braga destaca a postura do atual presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que, apesar de ter sido eleito com o apoio de Lira, demonstrou independência ao negociar a suspensão do processo por 60 dias, o que levou ao fim da greve de fome do deputado. "Ele demonstrou que não é o Arthur Lira no comando da presidência da Câmara", afirmou Braga.

O deputado do PSOL-RJ cita como exemplo de perseguição política o caso de Rio Largo (AL), cidade base de Lira, que teria recebido R$ 90 milhões do chamado orçamento secreto em um curto período. Segundo Braga, parte desse dinheiro teria sido sacada em espécie por empresas em "becos" e entregue a autoridades locais. Ele também acusa Lira de ter desviado cerca de R$ 300 milhões em emendas na Comissão de Integração Nacional da Câmara para favorecer seu grupo político em Alagoas.

"Pergunte a deputados de várias correntes ideológicas. Todos dizem: 'o Glauber briga, é arestoso, mas isso não é motivo para cassação'. Todos sabem que é coisa do Arthur Lira", reiterou Braga. O deputado afirma que não se arrepende de sua conduta no Conselho de Ética e pretende manter a mobilização contra o que considera uma "perseguição política".

JHC mantém silêncio e aguarda nomeação de tia ao STJ para definir rumos políticos em Maceió

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JHC e Marluce | Foto: Reprodução
O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), conhecido como JHC, adota uma postura de silêncio absoluto sobre seus próximos passos políticos, mantendo em suspenso decisões cruciais sobre a gestão municipal e alianças partidárias. 

Nos bastidores, aliados revelam que qualquer movimento significativo — como uma reforma administrativa, adesão à base do presidente Lula ou aproximação com a família Calheiros — depende da nomeação de sua tia, a procuradora de Justiça do Ministério Público de Alagoas (MPAL) Marluce Caldas, para uma vaga no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Enquanto o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, não define o destino de Marluce, JHC evita comentar planos com aliados, vereadores da base ou secretários. A indefinição alimenta especulações no cenário político alagoano: estaria o prefeito de malas prontas para migrar ao PSB? Planejaria candidaturas ao governo do estado ou ao Senado em 2026? Nenhuma dessas questões encontra resposta oficial.

Fontes próximas ao prefeito sugerem que possíveis alianças com Lula e os Calheiros poderiam fortalecer a indicação de Marluce ao STJ, o que explicaria a cautela de JHC. 

Após troca de farpas nas redes sociais, Renan Filho e Jorginho Mello se reúnem para discutir impasse na BR-101

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Jorginho Mello e Renan Filho | Foto: Reprodução
Após troca de farpas nas redes sociais, o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), e o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), se reúnem nesta quarta-feira (23) em Brasília para discutir soluções para os problemas na BR-101, com foco no trecho do Morro dos Cavalos, em Palhoça, na Grande Florianópolis. A reunião, solicitada pelo Fórum Parlamentar Catarinense, contará com a presença de representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), dos senadores Esperidião Amin (PP) e Jorge Seif (PL), além de deputados federais do estado.

O encontro ocorre após embates públicos entre os dois políticos. Na semana passada, Renan Filho criticou o governo catarinense, afirmando que “o povo de Santa Catarina não aguenta mais ser enganado” em relação à situação da rodovia. Jorginho Mello rebateu: “Que audácia, hein, ministro! Tem que me seguir no Instagram para saber o que estamos fazendo”.

Um dos principais pontos da discussão será a retomada do projeto de construção de um túnel no Morro dos Cavalos, considerado essencial para melhorar a fluidez do trânsito na região. A obra, que teve licenças ambientais aprovadas em 2012, foi preterida pelo Governo Federal, que optou pela construção da ponte Anita Garibaldi, em Laguna, ao custo de R$ 777,1 milhões. Como resultado, a duplicação do trecho sul da BR-101 permanece inacabada.

Segundo Renan Filho, o contrato de 2008 com a concessionária Arteris Litoral Sul não previa a construção do túnel, o que torna a obra juridicamente inviável sem uma revisão contratual. A Arteris, por outro lado, sinaliza apoio à modernização dos contratos de concessão, o que poderia viabilizar novos investimentos.

PT busca reforço em Daniel Barbosa para garantir reeleição de Paulão em Alagoas

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Paulão | Foto: Reprodução
A movimentação política em Alagoas ganha novos contornos com o convite do Partido dos Trabalhadores (PT) ao deputado federal Daniel Barbosa para integrar suas fileiras. A estratégia, segundo fontes próximas à legenda, visa fortalecer a campanha de reeleição do deputado federal Paulão, figura central do PT local, nas eleições do próximo ano.

A análise política aponta para um cenário desafiador para Paulão, especialmente na capital Maceió. A cidade, que detém um peso significativo na definição do resultado eleitoral, tem demonstrado um perfil cada vez mais conservador e um crescente descontentamento com a gestão do governo federal, liderado pelo presidente Lula. Apesar de Lula ainda figurar como favorito nas pesquisas para a próxima eleição presidencial, a insatisfação local pode impactar negativamente a performance de Paulão.

Diante desse contexto, a articulação política do senador Renan Calheiros emerge como peça-chave para garantir a reeleição de Paulão. A influência e o trânsito político de Calheiros serão cruciais nas negociações e estratégias para manter Paulão em seu cargo. A expectativa é que Calheiros utilize sua expertise para dialogar com diferentes setores da sociedade maceioense e construir pontes que minimizem o impacto do cenário desfavorável ao PT na capital.

Ainda é cedo para prever o impacto real dessa movimentação no cenário eleitoral alagoano. No entanto, a busca por reforços e a centralidade do papel de Renan Calheiros evidenciam a complexidade e a imprevisibilidade da disputa política que se avizinha.

Arthur Lira lamenta morte do Papa Francisco e destaca legado de amor e fé

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Arthur Lira | Foto: Divulgação

O deputado federal Arthur Lira (PP-AL), ex-presidente da Câmara dos Deputados, utilizou as redes sociais na manhã desta segunda-feira (21) para lamentar a morte do Papa Francisco, ocorrida nas primeiras horas do dia. Em tom emocionado, o parlamentar alagoano ressaltou o impacto global da liderança do pontífice, que esteve à frente da Igreja Católica desde 2013.

“O Brasil e o mundo amanheceram tristes com a notícia da morte do Papa Francisco. Líder da Igreja Católica, Francisco nos deixa um legado de amor ao próximo, de determinação na luta pelo fim dos conflitos, de preocupação com o planeta”, escreveu Lira em publicação na plataforma X (antigo Twitter).

Ainda na nota, o deputado afirmou que o Papa, agora, “se encontrará com Deus e continuará a rezar por todos nós”. Ele também agradeceu à missão do pontífice, descrevendo-a como “cumprida com louvor e paixão”.

Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, foi o primeiro jesuíta e também o primeiro sul-americano a assumir o comando da Igreja Católica. Ao longo de seu papado, ganhou reconhecimento mundial por sua defesa dos mais vulneráveis, pela luta por justiça social e pela firme posição em prol da proteção do meio ambiente. Francisco também buscou aproximar a Igreja de fiéis em situações de exclusão, promovendo uma instituição mais acolhedora, inclusiva e solidária.

A manifestação de Arthur Lira se soma à onda de homenagens e mensagens de pesar vindas de líderes religiosos e políticos de todo o mundo, que destacam a grandeza espiritual e humana do pontífice.

Lula sanciona orçamento com R$ 158,6 bilhões para o Bolsa Família em 2026; Alagoas lidera em beneficiários de longa duração

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Lula, Bolsa Família | Foto: Reprodução
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, no último dia 10, a Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2025, que estabelece as receitas e despesas da União para o exercício de 2026. Entre os destaques da nova legislação está o repasse de R$ 158,6 bilhões para o Programa Bolsa Família, principal iniciativa de transferência de renda para famílias em situação de vulnerabilidade no país.

Atualmente, o programa atende 20,6 milhões de famílias, sendo que a maioria dos beneficiários — 38,8% ou cerca de 3,7 milhões de pessoas — está concentrada na região Nordeste. De acordo com dados obtidos via Lei de Acesso à Informação e divulgados pelo site Poder360, 7 milhões de famílias em todo o país recebem o benefício há 10 anos ou mais.

O estado de Alagoas se destaca no cenário nacional por apresentar a maior proporção de beneficiários em situação de dependência prolongada do programa. São 533,2 mil famílias inscritas, das quais 227,8 mil (42,7%) recebem o auxílio há uma década ou mais. A Paraíba (41,3%), o Piauí (41,3%), o Rio Grande do Norte (40,7%) e o Maranhão (40,1%) aparecem logo atrás.

Em fevereiro de 2025, o governo federal destinou mais de R$ 363,8 milhões ao programa em Alagoas, garantindo um benefício médio de R$ 682,42 para famílias nos 102 municípios do estado. Além disso, mais de 240 mil crianças de zero a seis anos recebem o adicional do benefício Primeira Infância, no valor de R$ 150 por criança, conforme previsto na nova fase do Bolsa Família.

Embora não exista um limite legal de tempo para permanência no programa, o governo tem incentivado a autonomia financeira dos beneficiários por meio de iniciativas como a Regra de Proteção. Essa medida permite que famílias continuem recebendo 50% do valor do benefício por até dois anos, mesmo após obterem emprego formal ou aumento de renda.

A nova alocação orçamentária reafirma o compromisso do governo federal com o combate à pobreza e a redução das desigualdades sociais, ao mesmo tempo em que estimula a inserção produtiva das famílias mais vulneráveis.









Caso Ana Beatriz comove Câmara de Maceió e abre debate sobre Saúde Mental Materna

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Câmara de Vereadores de Maceió | Foto: Reprodução
A trágica morte da recém-nascida Ana Beatriz, de apenas 15 dias, encontrada sem vida dentro de um armário em Novo Lino, no interior de Alagoas, ecoou com força na Câmara de Vereadores de Maceió durante a sessão desta terça-feira (16). A brutalidade do crime, confessado pela própria mãe após apresentar diversas versões sobre um falso sequestro, gerou comoção e reacendeu a urgente discussão sobre a saúde mental materna, especialmente no delicado período pós-parto.

A notícia da confissão de Eduarda Silva Oliveira abalou profundamente os parlamentares da capital, em particular as vereadoras. Embora a maioria tenha evitado um julgamento direto em plenário, a preocupação com a saúde mental da mãe foi um ponto central nas manifestações. A vereadora Silvânia Barbosa (Solidariedade) compartilhou uma perspectiva pessoal sobre a questão.

“Antes, quando recebia uma notícia dessas, de mãe que mata seu filho após o parto, eu também condenava. Depois que passei por uma situação dessa, entendi que estamos diante de um problema de saúde mental muito sério”, revelou Silvânia, defendendo uma avaliação psiquiátrica urgente para Eduarda. “É evidente que isso não é normal. É uma tragédia que pode ter raízes muito mais profundas na saúde mental e no histórico de vida dela”, completou, criticando o pré-julgamento popular e a falta de conhecimento sobre o sofrimento materno.

Emocionada, a vereadora Jeannyne Beltrão (PL), também mãe, expressou sua dificuldade em encontrar justificativas para o ato, mas reforçou a necessidade de um debate aprofundado sobre a saúde mental feminina. “A depressão pós-parto só conhece quem já passou por ela ou acompanhou alguém próximo”, pontuou.

Teca Nelma (PT) foi enfática ao afirmar que qualquer juízo de valor sem um diagnóstico preciso é precipitado, sublinhando a gravidade da situação e a cautela necessária antes de conclusões apressadas. Olívia Tenório (PP) ecoou o abalo emocional que o caso provocou em muitas mulheres. “Sou mãe e sei que, em condições normais, nenhuma mulher quer o mal do próprio filho”, disse, defendendo que a sociedade aguarde as investigações para uma compreensão completa dos fatos.

Entre os vereadores homens, David Empregos (UB) lamentou a morte da bebê, enquanto o delegado e vereador Thiago Prado (PP) classificou o crime como um dos mais cruéis já registrados no estado. Leonardo Dias (PL) evitou críticas diretas à mãe, mas alertou para a “sociedade falida” diante da violência intrafamiliar, atribuindo essa decadência à perda de valores espirituais e familiares.

Durante a sessão, a lei da “Entrega Legal”, de autoria do vereador Syrderlane Mendonça (PL), que permite a mães entregarem seus filhos para adoção em unidades de saúde sem serem criminalizadas, foi lembrada como uma possível alternativa que poderia ter evitado a tragédia. “A mãe pode não ter tido alternativa, mas se ela soubesse dessa lei, talvez a história tivesse sido outra”, lamentou Syrderlane.

A comoção gerada pelo caso Ana Beatriz serviu de pano de fundo para outras discussões na Câmara. O vereador Rui Palmeira (PSD) denunciou um débito milionário da prefeitura com empresas de obras no Tabuleiro Novo, enquanto o presidente da Casa, Chico Filho (PL), fez um longo discurso em defesa da gestão municipal na área da saúde. Apesar dos elogios, a morte da recém-nascida permanece como um doloroso alerta para as lacunas no acolhimento psicológico de mães em situação de vulnerabilidade em Alagoas.

Bolsonaro segue internado em UTI de hospital em Brasília e apresenta boa evolução após cirurgia intestinal

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Jair Bolsonaro, ex-presidente | Foto: Reprodução
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular em Brasília nesta quarta-feira (16), em recuperação de uma cirurgia para tratar uma suboclusão intestinal. De acordo com boletim médico divulgado pela equipe que o acompanha, Bolsonaro apresenta boa evolução clínica, mas ainda não há previsão de alta.

Segundo os médicos, o ex-presidente está sem dores, sangramentos ou intercorrências. Ele iniciou sessões de fisioterapia motora e respiratória, e já realiza caminhadas com auxílio fora do leito. Apesar do progresso, as visitas seguem restritas apenas a familiares, conforme recomendação da equipe de saúde.

“Encontra-se com boa evolução clínica, sem dor, sangramentos ou outras intercorrências. Mantém programação de fisioterapia motora (caminhada fora do leito) e respiratória. Persiste a recomendação de não receber visitas e não há previsão de alta da UTI”, diz o boletim oficial.

Nas redes sociais, Bolsonaro publicou uma foto nesta quarta agradecendo pelas mensagens de apoio e disse estar confiante na recuperação. “Graças a Deus, sigo com boa evolução clínica, sem maiores dores, sangramentos ou intercorrências mais graves. Já iniciei sessões de fisioterapia respiratória e motora, caminhando, mesmo que com limitações fora do leito”, escreveu.

Cirurgia complexa

Bolsonaro foi submetido no domingo (13) a uma cirurgia de aproximadamente 12 horas para tratar a suboclusão intestinal — uma obstrução parcial no intestino provocada por aderências formadas após múltiplas cirurgias, decorrentes da facada que sofreu durante a campanha eleitoral de 2018.

De acordo com o cardiologista Leandro Echenique, integrante da equipe médica, o procedimento foi um dos mais complexos já realizados em Bolsonaro. Durante a cirurgia, foi identificada uma dobra no intestino delgado que impedia o trânsito intestinal. A situação foi corrigida com a liberação das aderências.

A condição do ex-presidente foi descrita pelos médicos como um “abdômen hostil”, expressão usada para caracterizar regiões do corpo com múltiplas cirurgias anteriores, o que aumenta os riscos e a complexidade de novos procedimentos.

Recuperação

Na terça-feira (15), Bolsonaro apareceu em vídeos caminhando com auxílio de um andador pelos corredores do hospital, acompanhado pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e pela equipe médica. Nas imagens, o ex-presidente demonstrava bom humor, apesar das limitações pós-cirúrgicas.

Empate técnico entre Renan Filho e JHC projeta Arapiraca como fiel da balança na disputa pelo Governo de Alagoas em 2026

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JHC e Renan Filho | Foto: Reprodução
A disputa pelo Governo de Alagoas em 2026 já começa a ganhar contornos acirrados. De acordo com levantamento recente do Instituto Falpes, o atual cenário mostra um empate técnico entre dois dos principais nomes da política alagoana: o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (JHC), do PL, e o senador licenciado e atual ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB).

A pesquisa foi realizada entre os dias 29 de março e 6 de abril em 70 municípios do estado, incluindo as cidades de Maceió e Arapiraca, e ouviu 4.757 pessoas. Segundo os dados divulgados, Renan Filho aparece com 43,5% das intenções de voto, enquanto JHC registra 43%, configurando um empate técnico dentro da margem de erro, que é de 3,5 pontos percentuais.

Nesse cenário de polarização e equilíbrio, Arapiraca desponta como peça-chave no tabuleiro eleitoral. Segundo maior colégio eleitoral de Alagoas, a cidade e sua região de influência podem desempenhar papel decisivo na definição do próximo governador do estado.

A pesquisa ainda revelou que 5% dos entrevistados afirmaram que não votariam em nenhum dos candidatos apresentados, enquanto 8,5% disseram ainda não ter opinião formada. Esse contingente de eleitores indecisos ou desinteressados pode ser crucial, especialmente em cidades-polo como Arapiraca, onde o protagonismo regional e a densidade eleitoral aumentam a relevância estratégica na disputa.

Com a disputa em aberto, lideranças políticas já se movimentam nos bastidores para ampliar suas bases no agreste alagoano. A tendência é que, nos próximos seis meses e até o fim do ano, Arapiraca se torne o principal foco dos pré-candidatos, que buscam conquistar o eleitorado decisivo da região.

Lira quer impedir Renan Filho na disputa pelo governo em 2026

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Arthur Lira e Renan Filho | Foto: Reprodução

Em Alagoas, a política é um jogo de estratégias e acordos que começam muito antes das urnas. A tradição de tentar neutralizar adversários antes mesmo do início das disputas eleitorais é uma prática consolidada, e nomes como Arthur Lira e João Henrique Caldas (JHC) são figuras centrais nesse tabuleiro.

No último pleito municipal, JHC, atual prefeito de Maceió, demonstrou habilidade ao “limpar o terreno” para sua reeleição em 2024. Por meio de um acordo costurado com Arthur Lira, então presidente da Câmara dos Deputados, JHC conseguiu evitar a candidatura de dois fortes concorrentes de seu campo político: Alfredo Gaspar e Davi Davino Filho. A manobra garantiu um caminho mais tranquilo para sua vitória.

Essa não foi a primeira vez que Lira atuou para moldar o cenário eleitoral. Em 2022, ele teria tentado, sem sucesso, impedir a eleição indireta do atual governador Paulo Dantas. No mesmo ano, Lira foi peça-chave na formação de um palanque de oposição, apoiando Rodrigo Cunha para o governo e Davi Davino Filho para o Senado. Essas articulações, porém, não são exclusividade de Lira – outros líderes alagoanos, como senadores e deputados, também adotam estratégias semelhantes para fortalecer suas bases.

Olhar Político em 2026

Com o horizonte voltado para 2026, Lira já estaria planejando novos movimentos. Segundo fontes, ele trabalha para montar um palanque de oposição ao governo estadual, que teria JHC como candidato ao governo, ele próprio concorrendo ao Senado e Eudócia Caldas como outra possível candidata ao Senado. Paralelamente, Lira estaria articulando em Brasília para tentar barrar a candidatura de Renan Filho, ex-governador e atual ministro dos Transportes, que lidera as pesquisas de intenção de voto para o governo estadual.

Renan Filho, no entanto, enfrenta um cenário competitivo. JHC surge como seu principal adversário, mas analistas apontam que o prefeito de Maceió pode optar por uma candidatura ao Senado caso Renan Filho confirme sua postulação ao governo. Essa possibilidade adiciona ainda mais incerteza ao tabuleiro político alagoano.

Um influente interlocutor revelou que Lira tem buscado dialogar com o governo do presidente Lula para encontrar uma “solução” que favoreça seus planos em Alagoas. A proposta, segundo rumores, seria convencer o governo federal a dificultar a candidatura de Renan Filho em 2026, embora os detalhes de como isso seria feito permaneçam incertos.

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