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PM Alagoana desdobra operação no Benedito Bentes após confronto na noite desta segunda (28)

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Viatura da PM/AL | Foto: Reprodução
Na manhã desta terça-feira (29), várias forças da Polícia Militar de Alagoas estão realizando uma incursão na região do Complexo Benedito Bentes, com foco no Conjunto Carminha e áreas adjacentes. A ação foi desencadeada após uma intensa troca de tiros ocorrida na noite anterior, por volta das 22h, que assustou moradores da área.

De acordo com informações repassadas pelo 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM), militares que realizavam rondas na localidade flagraram sete suspeitos em atitude suspeita no bairro. Ao perceberem a aproximação das viaturas, os acusados dispararam contra a guarnição e fugiram para várias direções, iniciando uma perseguição que culminou em uma troca de tiros.

A intensa troca de tiros gerou pânico na região, e uma viatura policial foi atingida no para-brisa. No entanto, até o momento, não há confirmação sobre feridos, nem entre os militares nem entre os suspeitos envolvidos no confronto.

A área, conhecida por ser marcada por disputas entre facções criminosas envolvidas no tráfico de drogas, é considerada crítica pela segurança pública do estado. As forças policiais seguem atuando na região, mas ainda não há confirmação de prisões realizadas durante a operação.

A Polícia Militar continua realizando buscas e diligências para identificar os responsáveis pelos disparos e esclarecer os detalhes do tiroteio.

André Mendonça vota contra prisão de Collor e abre divergência no STF

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André Mendonça, Ministro do STF | Foto: Reprodução
O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu divergência nesta segunda-feira (28) ao votar pela revogação da prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Para Mendonça, os argumentos apresentados pela defesa no segundo recurso, conhecido como embargo infringente, devem ser acolhidos, o que abriria a possibilidade de revisão da pena imposta a Collor.

O ex-presidente foi condenado em 2023 por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, acusado de receber cerca de R$ 20 milhões em propina entre 2010 e 2014, enquanto era senador, para favorecer contratos da UTC Engenharia com a BR Distribuidora. À época, a maioria dos ministros da Corte considerou comprovado o envolvimento de Collor, mas ele não foi preso imediatamente por ainda ter direito a recursos.

No novo recurso, a defesa do ex-presidente solicitou que fosse adotada a pena sugerida pelos ministros que votaram por punições mais brandas — entre eles, o próprio André Mendonça, além de Nunes Marques, Dias Toffoli e Gilmar Mendes.

Em seu voto, Mendonça afirmou que o pedido está amparado no Regimento Interno do STF e, por isso, merece ser aceito. “Em coerência com a posição que venho adotando em inúmeros casos desde 2022, antecipo, desde logo, que entendo estarem presentes os requisitos exigidos pelo Regimento Interno do STF para que sejam conhecidos os presentes embargos infringentes”, declarou o ministro.

Ele também rebateu o argumento do relator do caso, Alexandre de Moraes, que na última quinta-feira (24) rejeitou o recurso de Collor e determinou sua prisão imediata. Moraes sustentou que o pedido da defesa só seria válido se ao menos quatro ministros tivessem votado pela absolvição total do ex-presidente, o que não ocorreu nem ao considerar os crimes separadamente. Moraes ainda classificou a ação como “protelatória” e sem fatos novos.

Para Mendonça, contudo, o recurso “não se afigura meramente protelatório, mas integrante legítimo de seu direito à ampla defesa, e deve ser conhecido”.

A decisão de Alexandre de Moraes ainda precisa ser referendada pelo plenário do STF. Até o momento, o placar está em 6 a 1 a favor da prisão de Collor, com o ministro Cristiano Zanin impedido de votar. Restam os votos de outros três ministros, que têm até as 23h59 desta segunda-feira (28) para se manifestar.

Nova camisa vermelha da Seleção Brasileira gera polêmica e críticas por possível motivação política

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Uniformes da Seleção Brasileira | Foto: Reprodução 
A Seleção Brasileira de Futebol voltou a ser alvo de polêmicas nesta segunda-feira (28), desta vez não por seu desempenho em campo, mas pela apresentação do novo uniforme em uma cor inédita: o vermelho. A mudança, que rompe com a tradição do verde e amarelo ou azul, causou estranhamento e revolta entre torcedores, especialmente entre os mais conservadores.

Nas redes sociais, muitos brasileiros, sobretudo simpatizantes da direita, classificaram a decisão como uma afronta à identidade nacional e uma tentativa de esvaziar o simbolismo da camisa da seleção, historicamente associada às cores da bandeira. Para alguns, o novo uniforme vermelho tem conotação política, sendo visto como uma resposta ao uso do tradicional uniforme canarinho em manifestações contrárias ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Durante as eleições de 2022 e nos protestos que culminaram na invasão das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023, a camisa da Seleção Brasileira foi amplamente utilizada por manifestantes conservadores. Estima-se que mais de 90% dos envolvidos naquele episódio vestiam a icônica camisa amarela, consolidando-a como um símbolo da oposição ao atual governo.

Especialistas ouvidos por veículos de imprensa avaliam que a mudança pode ter sido influenciada por setores da esquerda, como forma de ressignificar a imagem da seleção e dissociá-la de movimentos políticos. Ainda assim, a decisão gerou reações negativas tanto no Brasil quanto no exterior, com repercussão em jornais internacionais que destacaram a controvérsia envolvendo a nova identidade visual do time.

Apesar da intenção de inovar ou promover uma imagem neutra da Seleção, a escolha da cor vermelha acabou acentuando ainda mais a polarização política em torno do futebol brasileiro. Até o momento, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não se pronunciou oficialmente sobre o motivo da mudança.

Medo e incerteza agitam o cenário político Alagoano para 2026

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Arthur Lira | Foto: Reprodução
O medo, sentimento que surge diante de ameaças reais ou imaginárias, tem se tornado um protagonista no cenário político alagoano, especialmente entre figuras de destaque que planejam seus próximos passos para as eleições de 2026. A incerteza quanto ao futuro político e a disputa por cargos importantes têm gerado apreensão e cálculos estratégicos.

Um dos exemplos mais notáveis é o de Arthur Lira. Após quatro anos como um dos homens mais poderosos da República, o ex-presidente da Câmara dos Deputados enfrenta agora a realidade de ter retornado à "planície", sem o mesmo poder de influência sobre aliados e rivais. Sua tentativa de se revigorar politicamente, através da relatoria do projeto de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil, demonstra sua busca por relevância.

No entanto, a grande preocupação de Lira é garantir seu futuro político, com a possibilidade de uma candidatura ao Senado. A disputa por uma das duas vagas, já com Renan Calheiros como favorito, o coloca em uma posição delicada, competindo com outros nomes de peso como o prefeito JHC, o ex-deputado Davi Davino e o deputado Alfredo Mendonça. O medo de ficar sem mandato a partir de 2027 é uma realidade que paira sobre o político.

A mesma incerteza atinge o prefeito de Maceió, JHC, que ambiciona o governo estadual. Seu maior obstáculo é o senador Renan Filho, ministro de Lula, que já declarou sua intenção de concorrer ao cargo. A disputa promete ser acirrada e imprevisível.

O cenário político alagoano se caracteriza por medo, perigo e alternativas arriscadas. As decisões definitivas sobre as candidaturas devem ser adiadas para 2026, permitindo que os políticos ajustem suas estratégias conforme o desenrolar dos acontecimentos. A imprevisibilidade é a marca registrada deste momento, onde a política alagoana se prepara para um futuro incerto.

Silêncio sobre denúncia de Marcelo Palmeira revela fragilidade da Comissão de Ética da Câmara

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Câmara de Vereadores de Maceió | Foto: Reprodução

Até o momento, o vereador Marcelo Palmeira não prestou contas à Comissão de Ética da Câmara Municipal de Maceió sobre as graves acusações que lançou recentemente. Em declaração pública, Palmeira afirmou que vereadores da Casa teriam tentado fraudar o concurso público realizado pela instituição, mas não revelou nomes.

Apesar da gravidade da denúncia, a Comissão de Ética, presidida pelo vereador Davi Davino e tendo Brivaldo Marques como vice-presidente, ainda não cobrou oficialmente explicações do parlamentar.

O silêncio também se estende aos colegas de plenário. Nenhum vereador, até agora, demonstrou incômodo ou exigiu esclarecimentos sobre as suspeitas levantadas, alimentando o clima de impunidade e de falta de transparência no Legislativo municipal.

A ausência de providências levanta questionamentos sobre a atuação da Comissão e o compromisso da Câmara com a ética e a lisura no serviço público.

Homem é preso após quebrar brinquedos, praticar atos de nudez e ameaçar frequentadores em praça de Maceió

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Central de Flagrantes em Maceió | Foto: reprodução
Um homem de 26 anos foi preso na tarde deste domingo (27) após causar confusão na Praça Arena Acauã, no bairro Cidade Universitária, em Maceió. Segundo relatos de testemunhas e do responsável pelo monitoramento do espaço, o suspeito quebrou brinquedos da área de lazer, praticou atos de nudez pública e ameaçou frequentadores, incluindo crianças que estavam no local.

Populares informaram ainda que o homem chegou a ser agredido por frequentadores antes da chegada da polícia. Ao avistar os militares, o suspeito tentou fugir, mas caiu na calçada e foi rapidamente detido pela guarnição.

Durante a abordagem, vídeos que flagraram o suspeito cometendo as infrações foram enviados ao comandante da equipe e depois encaminhados à Central de Flagrantes.

O homem foi conduzido à Central, onde acabou autuado por dano qualificado contra o patrimônio público.

A Polícia Militar não informou se o suspeito apresentava sinais de alteração por uso de álcool ou drogas.

Burnout: a epidemia silenciosa que afeta trabalhadores em todo o mundo

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Foto: Reprodução/Freepik

Em 2020, Amy, uma executiva de marketing no auge da carreira, viu sua vida mudar drasticamente. Durante a organização de um evento, ela sentiu uma tontura repentina. “Achei que estivesse desidratada ou sem me alimentar direito, mas aquela sensação continuou. Daquele momento em diante, tudo ficou meio confuso”, relembra.

O que parecia um mal-estar passageiro se revelou algo mais grave. Amy passou a conviver com zumbidos constantes e uma sensação de estar "enjoada e bêbada em um barco". Sua saúde física e mental se deteriorou rapidamente, forçando-a a tirar uma licença médica. “Meu corpo estava dizendo: Pare!”, afirma.

Amy só entenderia depois que estava vivendo um burnout — uma síndrome que se tornou cada vez mais comum no mundo do trabalho moderno. Caracterizado por cansaço extremo, falta de motivação e sentimentos de ineficácia, o burnout é uma resposta ao estresse crônico não administrado, como define Christina Maslach, professora emérita da Universidade da Califórnia, Berkeley, pioneira no estudo do tema.

Em 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu oficialmente a síndrome de burnout como um fenômeno ocupacional, fruto do excesso de trabalho e da cultura de estar "sempre disponível", agravada pela digitalização.

A psicóloga Heejung Chung, diretora do Instituto Global de Liderança Feminina do King's College London, alerta que o burnout se tornou um problema global. Em alguns países, mais de 70% dos trabalhadores relatam sintomas da síndrome. No Reino Unido, os custos associados já ultrapassam 102 bilhões de libras (cerca de R$ 772 bilhões) anuais, segundo pesquisa da Axa em 2024.

No Brasil, o cenário também é preocupante. Dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) mostram que, em 2023, 421 trabalhadores foram afastados por burnout — o maior número em dez anos. O crescimento é de 136% em comparação com 2019, impulsionado principalmente pelos efeitos da pandemia.

Os sinais e as fases do burnout

Especialistas apontam que o burnout se desenvolve em fases:

  • Lua-de-mel: Entusiasmo excessivo e sobrecarga de tarefas;

  • Abandono: Perda de interesse em atividades sociais e maior dificuldade de concentração;

  • Sem motivação: Irritação, apatia e fadiga da compaixão;

  • Burnout: Esgotamento total e dificuldades para manter a rotina;

  • Colapso: Estado clínico grave, com crises de pânico e incapacidade de realizar tarefas básicas.

Entre os principais fatores de risco estão a sobrecarga de trabalho, falta de autonomia, ausência de reconhecimento, relações tóxicas no ambiente profissional, injustiça e conflitos de valores.

O burnout, embora associado principalmente ao trabalho remunerado, também afeta estudantes, pais e cuidadores, especialmente mulheres, que frequentemente acumulam dupla jornada.

Recuperação: pequenas mudanças fazem a diferença

A recuperação do burnout, segundo especialistas como Claire Ashley, autora de The Burnout Doctor, não exige mudanças radicais, como deixar o emprego. A chave está em três frentes: assumir controle sobre o que é possível mudar, cuidar do bem-estar e fortalecer redes de apoio.

O exercício da "Esfera de Controle", proposto por Stephen Covey, ajuda a identificar aquilo que pode ser modificado e aquilo que precisa ser aceito. Já o médico Russ Harris sugere três caminhos para enfrentar desafios: sair, ficar e agir conforme seus valores ou ficar e desistir.

“Identificar seus valores é crucial, pois todas as decisões futuras devem estar alinhadas a eles”, afirma Ashley.

Enquanto a conscientização sobre o burnout cresce, especialistas reforçam a necessidade de mudanças na cultura de trabalho para prevenir novos casos. Como alerta a professora Chung: “Estamos trabalhando demais e nos desconectando de nós mesmos. Essa é uma conta que, mais cedo ou mais tarde, todos pagam”.

Crise no INSS pressiona Lula a avaliar afastamento do ministro Carlos Lupi

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Carlos Lupi e Lula: presidente cobrou explicações do ministro da Previdência sobre fraudes no INSS. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
O governo federal enfrenta uma grave crise no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que pode culminar no afastamento do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi. Segundo informações obtidas pela CNN, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi aconselhado a agir diante de sinais de possível omissão do ministro em relação a irregularidades no órgão.

A crise se intensificou na última quarta-feira (23), após a Polícia Federal deflagrar uma operação que desvendou um esquema de fraudes no INSS. No mesmo dia, Lula se reuniu com o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, que o alertou sobre a provável negligência de Lupi quanto às denúncias.

De acordo com fontes próximas ao Palácio do Planalto, o tema foi tratado em reuniões internas com a equipe de comunicação e outros ministros. Embora tenha optado inicialmente pela demissão imediata apenas do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, Lula foi aconselhado a considerar também o afastamento de Carlos Lupi.

A pressão aumentou após a divulgação de atas que mostram que o ministro já havia sido alertado, em junho de 2023, sobre indícios de irregularidades envolvendo descontos na folha de pagamento de aposentados. A revelação complicou ainda mais a situação do governo, que busca preservar sua imagem em meio à proximidade das eleições de 2026.

Para conter o desgaste, o Planalto agiu rapidamente, suspendendo todos os descontos — autorizados ou não — nos benefícios dos aposentados e prometendo a devolução dos valores descontados indevidamente. No entanto, aliados reconhecem que uma definição rápida sobre o futuro de Lupi será fundamental para reduzir o impacto político da crise.

Trio suspeito de crimes em São Miguel dos Campos é preso com drogas e arma em residencial

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Material apreendido | Foto: Reprodução
Uma operação conjunta das polícias Militar e Civil resultou na prisão de três homens, com idades de 20, 21 e 31 anos, no Bloco 16 do Residencial Marselha, em União dos Palmares. O trio era alvo de investigações por supostos crimes cometidos na região de São Miguel dos Campos e vinha sendo monitorado pelo setor de inteligência da 1ª Companhia Independente da Polícia Militar.

De acordo com informações da ROTAM e da 1ª Cia, as equipes policiais se dirigiram ao endereço indicado, onde flagraram os três indivíduos consumindo entorpecentes com a porta do imóvel aberta.

Durante a revista no local, a polícia localizou um revólver calibre 38 municiado com seis cartuchos intactos. Questionados sobre o forte cheiro de maconha, os suspeitos confessaram possuir drogas na residência. No interior do imóvel, foram apreendidos 730 gramas de maconha, 280 gramas de cocaína e uma balança de precisão.

Os três homens foram conduzidos à Central de Flagrantes, onde o delegado de plantão autuou o crime como tráfico qualificado, considerando a expressiva quantidade de drogas apreendida e a posse ilegal de arma de fogo.

A ação contou com a participação de militares da ROTAM Comando, RAIO 01, Inteligência da ROTAM e da 1ª Cia, além de agentes da Delegacia de Inteligência (DINT), demonstrando a integração das forças de segurança no combate ao crime na região.

Ex-detento e mulher são baleados em atentado no Benedito Bentes, em Maceió

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Foto: Ilustrativa/Reprodução
Um homem, que utiliza tornozeleira eletrônica, e uma mulher foram vítimas de um atentado a tiros na noite do último sábado (26), dentro da residência onde moram, localizada no bairro do Benedito Bentes, na parte alta de Maceió.

De acordo com informações da Polícia Militar, o homem, identificado como ex-detento, relatou aos policiais que atenderam a ocorrência que o autor dos disparos seria um indivíduo conhecido como "JP".

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-AL) prestou os primeiros socorros às vítimas no local e, posteriormente, as encaminhou para o Hospital Geral do Estado (HGE) para receberem atendimento médico. O estado de saúde das vítimas não foi divulgado.

Testemunhas relataram que a mulher baleada no atentado não possui histórico criminal.

A autoria e a motivação por trás do ataque serão investigadas pela Polícia Civil.

Renan Calheiros: Se perder a eleição de 2026, pode seguir o mesmo caminho de Fernando Collor?

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Senador Renan Calheiros | Foto: Reprodução
O senador Renan Calheiros (MDB-AL), um dos nomes mais influentes da política alagoana e nacional, já articula sua campanha para a disputa do Senado Federal em 2026. Será sua quinta tentativa de reeleição consecutiva, com o objetivo de manter o mandato e, consequentemente, o foro privilegiado que lhe garante certa blindagem judicial.

Com uma base política robusta, Renan conta com o apoio de cerca de 90 prefeitos alagoanos, além das alianças estratégicas com o governador Paulo Dantas (MDB) e o presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, Marcelo Victor (MDB). Esses apoios fortalecem sua pré-candidatura e indicam que o senador pretende disputar com força total, apesar das críticas e desgastes acumulados ao longo dos anos.

Nos bastidores, no entanto, há especulações sobre os riscos que uma eventual derrota nas urnas pode trazer ao veterano político. A comparação mais direta surge com o caso do ex-presidente Fernando Collor de Mello, que também teve longa trajetória política em Alagoas, chegou ao Senado e, em 2025, teve a prisão decretada após condenações por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Collor foi transferido para o Presídio Baldomero Cavalcanti, onde cumpre pena em cela especial.

Para analistas políticos, a eleição de 2026 será crucial para o futuro de Renan Calheiros. Sem mandato, ele poderá ficar mais exposto a investigações e eventuais processos que hoje tramitam sob foro privilegiado. Assim como Collor, que perdeu espaço político após não conseguir se manter no Senado, Renan pode enfrentar um cenário semelhante caso não obtenha sucesso nas urnas.

O senador, por sua vez, nega qualquer temor relacionado a esse tipo de comparação e mantém sua agenda ativa no Congresso, buscando se posicionar como articulador influente no cenário nacional. Ainda assim, os próximos dois anos prometem ser decisivos para o desfecho de uma das carreiras políticas mais longevas do país.

Prisão de Collor ocorre em meio a rompimento entre Globo e afiliada TV Gazeta

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Rede Globo e Fernando Collor | Foto: Reprodução
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira (24) a prisão imediata do ex-presidente e ex-senador Fernando Collor, após rejeitar os últimos recursos apresentados pela defesa contra a condenação a oito anos e dez meses de prisão em regime fechado. A medida ocorre em meio ao conturbado processo de rompimento entre a TV Globo e a TV Gazeta de Alagoas, afiliada comandada pelo próprio Collor.

A decisão de Moraes foi tomada antes mesmo da análise do plenário da Corte, prevista para esta sexta-feira (25), em sessão virtual convocada pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso. O julgamento será realizado ao longo do dia, com início às 11h e encerramento às 23h59, quando os ministros decidirão se mantêm a prisão de Collor, que foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um desdobramento da Operação Lava Jato envolvendo contratos fraudulentos na BR Distribuidora.

Além do impacto jurídico, a prisão de Collor também repercute no cenário midiático. A condenação do ex-presidente foi um dos fatores apontados pela TV Globo, em outubro de 2023, para justificar o fim do contrato de afiliação com a TV Gazeta. Na ocasião, a emissora alegou que escândalos de corrupção e o uso indevido da afiliada em benefício de interesses pessoais e políticos de Collor tornavam insustentável a continuidade da parceria.

O encerramento da afiliação entre Globo e Gazeta representa um marco importante na televisão alagoana, já que a parceria entre as duas emissoras durou mais de 40 anos. A decisão da Globo, respaldada por sua área jurídica e de compliance, ganhou força justamente após a condenação de Collor pelo STF.

Com a prisão decretada e o julgamento do plenário do STF prestes a ocorrer, o futuro político e empresarial de Fernando Collor segue envolto em incertezas, enquanto a TV Gazeta tenta se reposicionar no cenário da comunicação local após a ruptura com a maior emissora do país.

Moradores do Bom Parto, em Maceió, protestam novamente contra falta de água

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Foto: Reprodução/TV Pajuçara
Pelo segundo dia consecutivo, moradores do bairro Bom Parto, em Maceió, realizaram um protesto na tarde desta quinta-feira (24) para expressar sua indignação com a prolongada falta de água em suas residências. A manifestação causou significativo congestionamento no trânsito da região central da cidade.

Por volta das 17h, os manifestantes bloquearam importantes vias, como a Avenida Governador Afrânio Lages e a Rua General Hermes, no bairro da Cambona, utilizando pneus atravessados que foram incendiados. A formação de barreiras de fogo impediu o fluxo de veículos, em uma tentativa de chamar a atenção das autoridades para o problema persistente de desabastecimento.

O ato foi encerrado por volta das 19h30, com a liberação das vias ao tráfego. No entanto, a frustração dos moradores com a situação permanece evidente.

BRK Ambiental Promete Investigação e Envio de Caminhão-Pipa

Em resposta ao protesto, a BRK Ambiental, concessionária responsável pelo fornecimento de água na região, emitiu uma nota informando que está monitorando a situação e realizando uma série de ações investigativas para identificar as causas específicas do desabastecimento nas ruas afetadas.

Segundo a empresa, as medidas em andamento incluem a detecção de vazamentos não visíveis, a verificação de possíveis obstruções na rede de distribuição e a avaliação do funcionamento dos equipamentos operacionais.

A BRK Ambiental também informou que representantes da concessionária se reuniram na tarde de quinta-feira com líderes comunitários do Bom Parto para prestar esclarecimentos sobre a situação e reforçar o diálogo com a população. A empresa se comprometeu a manter o envio de caminhões-pipa até que o fornecimento de água seja totalmente normalizado na região.

Curto-circuito em ar-condicionado causa incêndio em consultório odontológico no Farol, Maceió

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consultório odontológico no Farol, Maceió | Foto: Reprodução
Um incêndio atingiu um consultório odontológico situado em um prédio de salas comerciais próximo à Praça Centenário, no bairro do Farol, parte alta de Maceió, na tarde desta quinta-feira (24).

O Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBMAL) foi acionado e deslocou imediatamente três viaturas e nove militares para atender a ocorrência. De acordo com informações preliminares do órgão, a causa mais provável do incêndio teria sido um curto-circuito em um aparelho de ar-condicionado instalado no consultório.

A sala comercial afetada pelo fogo está localizada no 6º andar do edifício, que precisou ser totalmente evacuado por medida de segurança. A ação rápida dos bombeiros foi crucial para dissipar a fumaça, e as chamas já estavam sob controle quando as equipes chegaram ao local.

O Departamento Municipal de Transportes e Trânsito (DMTT) também foi acionado e enviou agentes para organizar o fluxo de veículos na região. O trânsito nas imediações ficou congestionado devido à evacuação do prédio e à curiosidade de motoristas e pedestres.

Felizmente, apesar do susto e dos danos materiais no consultório, o Corpo de Bombeiros confirmou que não houve registro de feridos.

sindicato do irmão de lula é alvo de operação por fraude no inss

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José Ferreira da Silva, irmão do presidente Lula | Foto: Reprodução

O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), cuja diretoria tem como vice-presidente José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico e irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi um dos principais alvos de uma vasta operação deflagrada na quarta-feira (23) pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU). A ação investiga um esquema nacional de descontos associativos não autorizados que, entre 2019 e 2024, lesou aposentados e pensionistas em R$ 6,3 bilhões.

Durante a operação, o Sindnapi foi alvo de mandado de busca e apreensão e também foi descredenciado. Em nota oficial, o sindicato manifestou apoio às investigações e reafirmou que a proteção dos direitos dos aposentados é uma prioridade fundamental.

A operação resultou no cumprimento de 211 mandados de busca e apreensão em diversos estados, além do sequestro de bens avaliados em mais de R$ 1 bilhão e da apreensão de diversos itens de luxo. Seis servidores públicos foram afastados de suas funções, incluindo o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, que foi destituído do cargo horas após o início da operação.

As investigações apontam para um esquema sofisticado de cobranças indevidas diretamente nos benefícios previdenciários, causando prejuízos significativos a milhares de aposentados e pensionistas em todo o país. A PF e a CGU seguem apurando o envolvimento de outras entidades e indivíduos no esquema, bem como o destino dos valores desviados.

Fernando Collor preso em Maceió após decisão do STF

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Fernando Collor | Foto: Reprodução

O ex-presidente e ex-senador Fernando Collor de Mello foi preso na madrugada desta sexta-feira (25), às 4h, em Maceió, Alagoas, quando se preparava para viajar a Brasília para se entregar à Polícia Federal. A detenção foi determinada na noite de quinta-feira (23) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após o esgotamento dos recursos no processo em que Collor foi condenado por corrupção.

Segundo o advogado criminalista Marcelo Bessa, “o ex-presidente Fernando Collor de Mello encontra-se custodiado, no momento, na Superintendência da Polícia Federal na capital alagoana”. A condenação, decorrente da Operação Lava-Jato, refere-se a um esquema de corrupção na BR Distribuidora, onde Collor foi sentenciado a oito anos e dez meses de prisão em regime inicial fechado.

Na decisão, Moraes detalhou que Collor, com auxílio dos empresários Luís Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, recebeu R$ 20 milhões em propina para facilitar contratos irregulares da BR Distribuidora com a UTC Engenharia, destinados à construção de bases de distribuição de combustíveis. A vantagem ilícita foi oferecida em troca de apoio político para a indicação e manutenção de diretores da estatal.

Recursos rejeitados e prisão imediata

Na quinta-feira (23), Moraes rejeitou o segundo recurso da defesa de Collor (embargos infringentes), que questionava a dosimetria da pena com base em votos vencidos de ministros do STF, como André Mendonça, Nunes Marques, Dias Toffoli e Gilmar Mendes. A defesa argumentou que o recurso deveria ser analisado pelo plenário do STF, mas Moraes considerou que ele tinha caráter “meramente protelatório”, autorizando o cumprimento imediato da pena.

O ministro destacou que embargos infringentes só são cabíveis quando há pelo menos quatro votos absolutórios, o que não ocorreu no caso. Ele também reforçou que o STF tem jurisprudência consolidada contra a admissibilidade de recursos que questionem apenas a dosimetria da pena.

Julgamento no STF

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, incluiu o processo na pauta da sessão virtual do plenário desta sexta-feira (25), com início às 11h e término às 23h59, para que os ministros decidam se mantêm a prisão de Collor. A Corte já havia rejeitado anteriormente outros recursos do ex-presidente (embargos de declaração), nos quais ele alegava que a pena não correspondia ao voto médio do plenário.

Outros condenados

Na mesma decisão, Moraes determinou o cumprimento das penas dos outros envolvidos no esquema. Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, condenado a quatro anos e um mês em regime semiaberto, e Luís Pereira Duarte de Amorim, que recebeu penas restritivas de direitos, também terão suas sentenças executadas imediatamente.

A prisão de Collor marca um desfecho significativo em um dos casos de corrupção revelados pela Operação Lava-Jato, reforçando a atuação do STF no combate a crimes envolvendo figuras políticas de alto escalão.

Vereador Nenzinha celebra o Dia Nacional da Libras e destaca importância da inclusão social

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Vereador por União dos Palmares, Nenzinha | Reprodução
O vereador Nenzinha, de União dos Palmares, utilizou as redes sociais na manhã desta quinta-feira (24) para celebrar o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (Libras). A data marca a assinatura da Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que reconheceu a Libras como meio legal de comunicação e expressão da comunidade surda no Brasil.

Em publicação no Instagram, o parlamentar ressaltou a relevância da data para a promoção da inclusão social. "A Língua Brasileira de Sinais é inclusão social. A data de hoje marca a assinatura da Lei nº 10.436, que reconheceu a Libras como meio legal de comunicação e expressão para a comunidade surda brasileira", escreveu Nenzinha.

A iniciativa do vereador reforça a importância da acessibilidade e do respeito aos direitos das pessoas surdas, além de incentivar a conscientização sobre a valorização da Libras em diferentes espaços sociais, como escolas, repartições públicas e ambientes de trabalho.

O Dia Nacional da Libras é um momento de reflexão sobre os avanços e os desafios enfrentados pela comunidade surda no Brasil, e também uma oportunidade para promover o aprendizado da língua de sinais entre ouvintes, contribuindo para uma sociedade mais justa e inclusiva.

Alfredo Gaspar é escolhido para relatar pedido de suspensão de ação contra Alexandre Ramagem no STF

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Alfredo Gaspar | Foto: Reprodução
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deputado Paulo Azi (UB-BA), designou o deputado federal Alfredo Gaspar (UB-AL) como relator do pedido de suspensão da ação penal contra Alexandre Ramagem (PL-RJ). Ramagem é réu no Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de integrar uma organização criminosa que planejou um golpe de Estado após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais de 2022.

A escolha de Gaspar para a relatoria ocorreu após outros parlamentares recusarem a tarefa, alegando que o tema é "sensível" devido ao seu impacto político. O caso deve intensificar a polarização entre governistas e oposicionistas no Congresso, com possíveis reflexos na agenda do ex-presidente Jair Bolsonaro, que defende um projeto de anistia para os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023, visando benefícios próprios.

Conhecido por sua postura bolsonarista e por fazer forte oposição ao governo petista, Alfredo Gaspar afirmou, segundo a Folha de S.Paulo, que conduzirá "um trabalho técnico e criterioso" na relatoria. A expectativa é que o relatório suscite debates acalorados, dado o contexto político e as implicações do caso no cenário nacional.

Possível saída de JHC do PL abala estrutura do partido em Alagoas e abre disputa por sucessão com aval de Bolsonaro

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Prefeito de Maceió, JHC | Foto: Reprodução
A possível saída do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), do Partido Liberal provocou alvoroço nos bastidores políticos de Alagoas e ameaça desestabilizar a base do partido mais representado na Câmara dos Deputados. Fontes ouvidas nos bastidores avaliam que, sem JHC, o PL teria que praticamente “recomeçar do zero” no estado.

Considerado um dos prefeitos mais bem avaliados do Brasil e detentor de significativo capital eleitoral, JHC é, atualmente, o único nome da sigla em Alagoas com capacidade para montar uma chapa forte, com chances reais de eleger até três deputados federais e consolidar presença na Assembleia Legislativa.

A especulação mais forte é de que JHC esteja negociando sua ida para o PSB, em um arranjo político que incluiria a nomeação de sua tia, a desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento, para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) por indicação do presidente Lula. A articulação envolveria ainda um pacto de não agressão com o MDB, visando a reeleição do senador Renan Calheiros (MDB-AL), seu antigo adversário político.

Disputa por sucessão e “bênção” de Bolsonaro

Com a eventual saída de JHC, o PL já movimenta peças no tabuleiro para encontrar um novo líder no estado, de preferência com o aval de Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto, presidente nacional do partido. A seguir, os nomes mais cotados:

Arthur Lira (PP-AL) – Presidente da Câmara e líder forte em Alagoas, Lira comanda o PP no estado e mantém boa relação com Bolsonaro. No entanto, está cotado para presidir a federação PP/União Brasil, o que pode afastá-lo da disputa direta pelo comando do PL.

Delegado Fábio Costa (PP) – Deputado federal e alinhado ao bolsonarismo, Fábio Costa já participou de reuniões com Bolsonaro e o vereador Leonardo Dias. É um nome com estrutura e respaldo partidário, mas sua permanência no PP pode ser um obstáculo.

Alfredo Gaspar (União Brasil) – Ex-procurador-geral de Justiça e deputado federal, Gaspar tem o respeito da família Bolsonaro, embora adote postura mais discreta em relação ao ex-presidente. Tem atuação firme, mas menos visibilidade dentro da base bolsonarista.

Cabo Bebeto (PL) – Deputado estadual, já foi figura próxima de Bolsonaro, mas perdeu força após apoiar Marcelo Victor (MDB) para a presidência da ALE e ver seu filho fracassar na eleição para vereador. Além disso, ainda não confirmou se será candidato a deputado federal.

Leonardo Dias (PL) – Vereador por Maceió e ex-presidente do PL em Alagoas, é o nome mais próximo da família Bolsonaro, especialmente de Michelle. Tem boa relação com Valdemar Costa Neto, mas sua pré-candidatura a deputado estadual e o baixo alcance do cargo atual jogam contra suas pretensões.

Impacto eleitoral

A eventual saída de JHC, somada à ausência de um sucessor natural com peso eleitoral similar, representa um desafio para o PL em um dos estados nordestinos onde Bolsonaro tenta manter influência. A decisão do prefeito pode redefinir alianças e enfraquecer a oposição local ao grupo liderado por Renan Calheiros.

Nos bastidores, interlocutores admitem que o futuro político de JHC — e a escolha de quem ocupará seu espaço no partido — será decisivo para a montagem das chapas de 2026 e para o realinhamento das forças de direita em Alagoas.

Caso João Neto: advogadas discutem dentro de prédio após decisão que mantém ex-companheira no apartamento

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João Neto e ex-namorada | Foto: Reprodução
Uma confusão envolvendo as advogadas do caso do influenciador digital e advogado João Neto marcou o cumprimento de uma decisão judicial nesta quarta-feira (24). A ex-companheira de João, que o acusa de agressão, deveria reassumir a posse do imóvel onde ambos moravam, mas o cumprimento da ordem foi marcado por discussões, impasses jurídicos e a necessidade de intervenção da Polícia Militar.

De acordo com a advogada Júlia Nunes, representante da ex-companheira de João Neto, a Justiça havia determinado que o apartamento fosse ocupado exclusivamente pela mulher e seus familiares. No entanto, ao chegarem ao local, se depararam com a advogada de defesa de João Neto, que contestou a retirada da filha do casal, uma adolescente de 15 anos.

Segundo a defesa do influenciador, a jovem também reside no imóvel e não havia qualquer determinação para sua retirada. Já a advogada Júlia Nunes rebateu, afirmando que duas decisões judiciais determinavam claramente a posse exclusiva da ex-companheira e que a adolescente, segundo ela, "nunca residiu no imóvel" e teria residência fixa em outro local.

O impasse gerou horas de discussão, tanto na entrada do prédio quanto dentro do condomínio. A situação precisou ser contida pelo gerenciamento de crise da Polícia Militar, acionado para evitar maiores confrontos.

Ainda de acordo com Júlia Nunes, já no início da noite foi emitida uma nova decisão judicial reforçando o direito da ex-companheira de retornar ao imóvel. No entanto, como o horário ultrapassava as 18h, a entrada no apartamento teve que ser adiada.

O caso João Neto

João Neto, advogado e influenciador digital com mais de um milhão de seguidores nas redes sociais, está preso preventivamente desde o início do mês. Ele é investigado por agredir a ex-companheira durante um episódio registrado em vídeo, no qual aparece tentando retirá-la à força do apartamento onde ambos viviam. Nas imagens, é possível ver os dois caindo ao chão, o que teria causado ferimentos no rosto da mulher.

Outro vídeo, captado por câmeras de segurança do prédio, mostra marcas de sangue no corredor após o incidente. A vítima precisou ser levada ao hospital e recebeu atendimento médico. João Neto foi preso em flagrante e teve a prisão convertida em preventiva.

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