Responsive Ad Slot

Mostrando postagens classificadas por data para a consulta alagoas. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta alagoas. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

Governo de Alagoas anuncia corte de ponto e descontos para professores em greve

Nenhum comentário

25_08

Paulo Dantas durante manifestação de professores

Após mais de um mês de paralisação dos docentes da rede estadual, o Governo de Alagoas adotou medidas mais rigorosas contra o movimento grevista. Em nota divulgada nesta quinta-feira (31), a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informou que os profissionais que não retomarem suas atividades a partir desta sexta-feira (1º) terão os dias não trabalhados descontados na folha de pagamento e o ponto cortado. A decisão atende a uma determinação do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), que declarou a greve ilegal com base no entendimento de que a educação configura um serviço essencial.

A reação do governo gerou forte repúdio entre os educadores, que classificam as ações como tentativa de criminalizar uma mobilização legítima por melhores condições de trabalho e reajuste salarial. O agravamento da situação foi intensificado após uma declaração do governador Paulo Dantas, durante evento público, considerada intimidatória por representantes da categoria. Em vídeo que circula nas redes sociais, o chefe do Executivo estadual afirmou: “aguardem o que vou fazer com vocês”.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal), além da retórica adotada pelo governador, o Executivo teria cogitado aplicar uma multa individual de R$ 500 a cada professor participante da paralisação, o que ampliou o clima de tensão entre a categoria.

No comunicado oficial, a Seduc argumenta que a adoção das medidas tem como finalidade assegurar a continuidade dos serviços educacionais e reduzir os prejuízos aos estudantes, mencionando o direito à merenda escolar e ao cumprimento do calendário letivo.

Entretanto, representantes do movimento alegam que o governo tem evitado manter um canal efetivo de diálogo com a categoria e tem recorrido, de forma reiterada, a decisões judiciais como forma de deslegitimar o movimento paredista.

“O debate não se resume à remuneração, mas envolve a valorização e o respeito à dignidade de quem se dedica diariamente à educação pública”, afirmou um dirigente sindical.

A greve já ultrapassa os 30 dias, e, até o momento, o governo estadual não apresentou proposta concreta de negociação. Para os professores, a conduta adotada pela administração tem sido interpretada como uma tentativa de encerrar a mobilização por meio de medidas coercitivas.

Ministério Público investiga cargos comissionados na Câmara de União dos Palmares

Nenhum comentário

Câmara de União dos Palmares
O Ministério Público de Alagoas instaurou um procedimento administrativo visando fiscalizar a proporção entre cargos efetivos e comissionados na Câmara Municipal de Vereadores de União dos Palmares. A investigação foi aberta pela 2ª Promotoria de Justiça do município.

O objetivo é verificar se está sendo respeitada a proporção entre cargos efetivos, que exigem concurso público, e cargos comissionados, que podem ser preenchidos por livre nomeação. A Constituição Federal estabelece que os cargos comissionados devem ser destinados apenas a funções de chefia, direção ou assessoramento, e dentro de um limite razoável.

A promotora de Justiça Jheise de Fátima Lima da Gama destacou decisões do Supremo Tribunal Federal que reforçam a necessidade de manter o equilíbrio entre os tipos de cargos. Um exemplo que reforça a preocupação com o excesso de cargos comissionados vem do julgamento do Recurso Extraordinário 365.368, analisado pelo Supremo Tribunal Federal. 

No caso, a Câmara de Blumenau havia criado diversos cargos de assessoramento parlamentar, resultando em 42 servidores comissionados para apenas 25 efetivos. O STF entendeu que essa desproporção violava os princípios da moralidade administrativa e da exigência de concurso público. A Corte afirmou que, embora o Judiciário não deva interferir no mérito dos atos administrativos, pode avaliar sua legalidade e finalidade. O julgamento serviu de alerta para que as administrações públicas respeitem os limites constitucionais.

Em União dos Palmares, o Ministério Público vai analisar se há desproporção que fere os princípios da legalidade, moralidade e eficiência na administração pública. A investigação também responde a um sentimento crescente entre a população, que há anos cobra a realização de concursos públicos na cidade, especialmente para garantir oportunidades justas e fortalecer o serviço público.
Entre as primeiras medidas adotadas estão a comunicação da abertura do procedimento ao Conselho Superior do MP, a publicação no Diário Oficial e o uso de informações já apuradas em uma Notícia de Fato anterior.

O procedimento reforça a importância de concursos públicos. A fiscalização pode resultar em recomendações ou até ações judiciais, caso irregularidades sejam encontradas.

Prefeita de Canapi tem mandato cassado e é declarada inelegível por oito anos por abuso de poder político e uso indevido das redes sociais

Nenhum comentário

25_07

Josélia de Zé Hermes (PP)

A Justiça Eleitoral da 27ª Zona, com sede no município de Mata Grande, determinou a cassação do diploma da prefeita de Canapi, Josélia Melo de Lima, conhecida como Josélia de Zé Hermes (PP), e a declarou inelegível pelo período de oito anos. A decisão foi proferida pelo juiz Flávio Vinícius Alves Cordeiro, que reconheceu a ocorrência de abuso de poder político e uso irregular dos meios de comunicação durante o pleito municipal de 2024.

A sentença atende a uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) apresentada por Lara Jayne Siqueira Barbosa Malta Brandão, a Lara de Tenorinho (PT), que concorreu à prefeitura na mesma eleição. Na ação, a candidata derrotada acusou Josélia e seus aliados de produzirem e compartilharem vídeos com conteúdo sabidamente falso em redes sociais, com o intuito de prejudicar sua imagem e favorecer a campanha adversária.

Entre os envolvidos estão o irmão da prefeita, o ex-prefeito José Hermes de Lima, e seu sobrinho, Vinícius José Mariano de Lima, que na época ocupava o cargo de prefeito. Segundo a denúncia, os vídeos continham acusações fabricadas contra Lara e seu marido, Luiz Celso Malta Brandão — o Tenorinho —, prefeito reeleito de Inhapi. As peças audiovisuais teriam sido produzidas a partir de documentos forjados, usados para simular denúncias apresentadas ao Ministério Público Federal (MPF) e à Polícia Federal (PF).

A decisão do magistrado confirma irregularidades que já haviam sido reconhecidas pela Justiça Eleitoral em decisões liminares durante o período eleitoral. Em setembro de 2024, o Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL) condenou Josélia por propagar notícias falsas contra Lara, obrigando-a a excluir os conteúdos ofensivos e realizar retratação pública nas redes sociais. Na ocasião, o TRE entendeu que as publicações extrapolaram os limites da crítica política legítima e se configuraram como fake news com capacidade real de distorcer a vontade do eleitorado.

Além disso, dias antes dessa condenação, um apoiador da prefeita também foi penalizado com multa por espalhar mensagens falsas sobre Lara de Tenorinho em grupos de WhatsApp. Conforme apontado na sentença, o material divulgado visava ofender a honra da candidata adversária, com informações desprovidas de qualquer fundamento, comprometendo a lisura do processo eleitoral.

Com a cassação e a declaração de inelegibilidade, Josélia de Zé Hermes fica impedida de disputar cargos eletivos pelos próximos oito anos, marcando um desfecho judicial relevante nas eleições de 2024 em Canapi.


MP de Alagoas apura possível excesso de cargos comissionados na Câmara de Santana do Mundaú

Nenhum comentário
Câmara de Santana do Mundaú

A 2ª Promotoria de Justiça de União dos Palmares, vinculada ao Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), instaurou um Procedimento Administrativo com o objetivo de verificar a relação entre cargos efetivos e comissionados na estrutura da Câmara Municipal de Santana do Mundaú. A iniciativa foi formalizada por meio da Portaria nº 0009/2025/02PJ-UPalm, assinada em 24 de julho pela promotora Jheise de Fátima Lima da Gama.

O foco da investigação é apurar se há uso indevido dos cargos comissionados, que, de acordo com o artigo 37 da Constituição Federal, devem ser destinados exclusivamente às funções de direção, chefia e assessoramento. O procedimento tem como base os princípios constitucionais da moralidade administrativa, proporcionalidade e a obrigatoriedade de concurso público como regra para ingresso no serviço público.

No documento, a promotora ressalta que a criação de cargos de livre nomeação deve obedecer a critérios de equilíbrio, e destaca entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que, ao julgar o Recurso Extraordinário 365.368/SC, fixou que o número de cargos comissionados não pode superar, em desproporção, os postos efetivos, sob risco de violação aos princípios da moralidade e da impessoalidade.

A promotoria indica que, idealmente, deve haver paridade entre as duas categorias, sendo recomendável a existência de um cargo comissionado para cada efetivo. Com base nesse parâmetro, foram determinadas três providências imediatas:

  1. Notificação da instauração do procedimento ao Conselho Superior do Ministério Público;

  2. Publicação da portaria no Diário Oficial, respeitando o princípio da publicidade;

  3. Envio de ofício à Câmara Municipal de Santana do Mundaú, solicitando informações atualizadas sobre o número de servidores efetivos e comissionados.

Segundo a promotora Jheise da Gama, a fiscalização da composição funcional da Câmara é essencial para assegurar que os cargos de confiança estejam sendo criados e ocupados conforme determina a Constituição, evitando nomeações sem embasamento técnico e garantindo a legalidade e eficiência da administração pública.

Justiça determina que JHC autorize em 24 horas obra de residencial no Benedito Bentes após um ano de espera

Nenhum comentário

 

JHC
A Justiça de Alagoas concedeu, nesta quarta-feira, uma decisão que obriga o prefeito de Maceió, JHC, a assinar, em até 24 horas, a autorização indispensável para o início das obras de um conjunto habitacional no bairro Benedito Bentes. A medida foi tomada após mais de um ano de inércia por parte da gestão municipal, o que levou o Governo do Estado a recorrer ao Judiciário para não perder o projeto.

O empreendimento, que visa à construção de moradias populares na região conhecida como “Biu”, já possui recursos assegurados e planejamento técnico finalizado. No entanto, a execução das obras segue travada pela ausência de assinatura do prefeito, condição imprescindível para a continuidade do processo. Segundo informações do governo estadual, a falta de posicionamento da prefeitura ameaça diretamente a implantação do residencial e, por consequência, o direito à moradia para centenas de famílias da localidade.

A demora da administração municipal também lança dúvidas sobre o andamento de outros projetos habitacionais na capital, como o Residencial Santa Amélia, que enfrenta situação semelhante e segue sem avanços significativos. A paralisação tem sido alvo de críticas por parte de lideranças comunitárias e representantes do setor de habitação, que acusam o prefeito de negligência e de comprometer o acesso de famílias carentes a uma moradia digna.

“Estamos lidando com um direito fundamental, que é o direito à habitação. Não é admissível que o governo estadual precise recorrer à Justiça sempre que a prefeitura decide se omitir”, declarou um membro da equipe estadual envolvida no projeto.

A decisão judicial tem como objetivo impedir que os recursos já reservados para o residencial sejam redirecionados a outros municípios, além de evitar prejuízos ao cronograma de execução da obra. Até o momento, a prefeitura de Maceió não emitiu nenhum posicionamento oficial sobre o cumprimento da determinação.

João Caldas assume comando nacional da Democracia Cristã com respaldo unânime dos diretórios estaduais

Nenhum comentário

 

João Caldas durante cerimônia de posse | Foto: Reprodução
O ex-deputado federal João Caldas foi escolhido, com maioria absoluta dos votos, como o novo presidente nacional da Democracia Cristã (DC). Natural de Alagoas, ele assume o lugar de José Maria Eymael, que esteve à frente da sigla por décadas.

Ao comentar sua eleição, Caldas ressaltou o apoio unânime dos diretórios estaduais e destacou os planos de fortalecimento da legenda em todo o país. “Vamos crescer. Teremos candidatos em todos os estados. O avanço da Democracia Cristã será visível”, garantiu.

Durante a coletiva, o novo presidente foi questionado sobre a possibilidade de o atual prefeito de Maceió, JHC, disputar o governo de Alagoas com apoio da DC. Ele adotou um tom reservado. “Não sei, tudo pode acontecer. JHC tem sua trajetória política própria. Ele pertence ao PL, que é um partido estruturado e influente. Cabe a ele decidir seus rumos”, ponderou.

Indagado sobre os próximos passos de sua gestão e do grupo político que representa, Caldas preferiu adotar cautela. “Acabei de assumir. Vamos por etapas”, disse.

Com a nova função, João Caldas passa a integrar o grupo de alagoanos que hoje ocupam postos de relevância na política em nível nacional.

TRE-AL mantém condenação de procurador por denunciação caluniosa nas eleições de 2020

Nenhum comentário
Procurador federal Emanuel Paulo da Silva

O Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL) decidiu, por unanimidade, rejeitar os embargos de declaração apresentados pela defesa do procurador federal Emanuel Paulo da Silva, mantendo sua condenação por denunciação caluniosa com motivação eleitoral. O julgamento ocorreu nesta segunda-feira (28), em Maceió, sob relatoria do desembargador Milton Gonçalves Ferreira Netto.

A Corte reafirmou a sentença anterior que impôs ao procurador uma pena de 2 anos e 9 meses de reclusão, já substituída por medidas alternativas, como prestação de serviços à comunidade e o pagamento de 30 salários mínimos. A condenação teve origem em falsas acusações feitas por Emanuel Paulo contra a juíza Soraya Maranhão e o chefe de cartório José Carlos Ramalho, a quem ele atribuiu, sem provas, a prática de fraude nas eleições municipais de 2020, em União dos Palmares.

Durante a sessão, o relator ressaltou que, como não houve mudança no entendimento anteriormente adotado pela Corte, o regimento permite que os embargos sejam julgados diretamente em mesa. “Conheço e rejeito o recurso, inclusive porque a parte contrária saiu vencedora e nem demonstrou interesse em se manifestar”, afirmou o desembargador, sendo acompanhado por todos os demais membros do Pleno.

A Procuradoria Regional Eleitoral também se posicionou contra a aceitação do recurso, argumentando que não havia qualquer omissão, contradição ou obscuridade na decisão contestada. Dessa forma, os embargos foram integralmente rejeitados.

O advogado Antônio Alexandre de Lima Castro, que representa o procurador, realizou sustentação oral e voltou a defender que seu cliente agiu dentro do direito de petição, além de levantar um suposto impedimento da magistrada no início do processo. No entanto, essas alegações já haviam sido descartadas nas decisões anteriores da Corte.

Apesar da nova derrota, a defesa de Emanuel Paulo ainda pode apresentar recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Vídeo Exclusivo Revela Ataque Chocante em Lotérica de Shopping em Florianópolis

Nenhum comentário
Imagens do atentado em Shopping de Florianópolis, Santa Catarina

O Portal Alagoas Minuto obteve imagens exclusivas que documentam o instante exato de um ataque dramático a uma casa lotérica localizada em um shopping center em Florianópolis, Santa Catarina. As cenas mostram um indivíduo invadindo o estabelecimento munido de um martelo e um recipiente com gasolina.

Dentro do local, o agressor espalhou o combustível, proferindo ameaças de atear fogo. Um segurança do Floripa Shopping agiu rapidamente para intervir, derrubando o homem. No entanto, mesmo ao chão, o invasor conseguiu acender um isqueiro, criando momentos de grande tensão no ambiente.

As imagens capturam a sequência dos eventos, desde a entrada do agressor até a intervenção do segurança e o acionamento do isqueiro, revelando a gravidade da situação.

Operação cumpre mais de 80 mandados contra suspeitos de tráfico, homicídios e roubos na Região Metropolitana

Nenhum comentário
Ação policial | Foto: Ascom SSP e MPE

Na manhã desta terça-feira (29), a Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP), em parceria com o Ministério Público Estadual (MPAL), deflagrou a Operação Comando Vermelho 2, uma ofensiva integrada que unifica duas grandes investigações contra o crime organizado em Alagoas.

Com foco na desarticulação de facções criminosas envolvidas no tráfico de drogas, porte ilegal de armas, homicídios e roubos, a operação cumpre 50 mandados de prisão e 34 de busca e apreensão nos municípios de Rio Largo, Santa Luzia do Norte, Satuba e Maceió, além de duas decisões com imposição de medidas cautelares diversas da prisão. Até o momento, mais de 20 pessoas foram presas. 

As organizações criminosas alvos da operação atuavam principalmente no município de Rio Largo, nos Conjuntos Jarbas Oiticica, Antônio Lins e Mutirão, e nos bairros Mata do Rolo, Lourenço de Albuquerque, Morro, Alto de São Miguel, Biquinha e Cucaú. Em Santa Luzia do Norte e Satuba também foram identificadas bases de apoio logístico e operacional dos grupos criminosos. De acordo com os investigadores, essas facções mantinham uma disputa violenta por território com grupos rivais, promovendo confrontos armados e execuções, em uma verdadeira guerra urbana.

A ação contou com a participação do secretário Flávio Saraiva, do delegado-Geral Gustavo Xavier, o chefe de Inteligência Integrada delegado Gustavo Henrique, o comandante da Região Metropolitana, tenente-Coronel Hiraque, e o delegado da Dracco, João Marcelo.

A ação é resultado de um trabalho conjunto entre a  Chefia de Inteligência Integrada da SSP, a Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), da Polícia Civil, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), do Ministério Público, e o 8º Batalhão, da Polícia Militar. As ordens judiciais foram expedidas pela 17ª Vara Criminal da Capital, com base em provas técnicas robustas colhidas ao longo de meses de investigação.

Operação Comando Vermelho 2 mobilizou um dos maiores efetivos policiais já empregados em ações integradas no estado. Pela Polícia Militar, participaram unidades especializadas como o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), Companhia de Policiamento de Choque, ROTAM, RAIO, além do 4º, 5º, 8º e 12º Batalhões, Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) e o Regimento de Polícia Montada (RPMon). Pela Polícia Civil, atuaram agentes da DRACCO, da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DNARC), Operação Policial Litorânea (Oplit) e Grupo de Operações da Delegacia Geral da PCAL. O Departamento Estadual de Aviação (DEA) também foi acionado para reforçar as ações.

A SSP destaca que a participação da população é essencial para o sucesso de operações como essa. Denúncias anônimas sobre tráfico de drogas, homicídios e outras atividades criminosas podem ser feitas pelo Disque Denúncia – 181. A ligação é gratuita e o sigilo é garantido.

*Com Ascom SSP e MPE

Davi Davino confirma pré-candidatura ao Senado e reafirma apoio a Nivaldo Albuquerque

Nenhum comentário

 

Davi Davino
De forma direta e sem hesitações, o ex-deputado Davi Davino confirmou sua intenção de disputar uma vaga no Senado nas eleições do próximo ano. Filiado ao Republicanos, ele afirmou contar com respaldo tanto da direção nacional do partido, liderada pelo deputado Marcos Pereira, quanto do comando estadual, sob responsabilidade de Antônio Albuquerque.

“O compromisso é objetivo: serei candidato ao Senado pelo Republicanos e, em contrapartida, apoio a candidatura de Nivaldo Albuquerque para deputado federal por Maceió”, declarou Davino.

Na eleição de 2022, Davi protagonizou um episódio marcante ao derrotar o então candidato e atual ministro Renan Filho na capital alagoana durante a disputa pelo Senado, apesar de não ter conseguido reverter a vantagem do adversário no interior do Estado.

Questionado sobre articulações políticas envolvendo JHC, os Calheiros e o presidente da Câmara, Arthur Lira, em um possível acordo nacional com reflexos em Alagoas, Davi afirmou não ter recebido qualquer contato sobre o assunto. “Tudo o que sei é o que saiu na imprensa. Ninguém me procurou para tratar disso”, afirmou.

A entrada de Davino na corrida ao Senado promete movimentar o cenário eleitoral, que, até o momento, tem como principais favoritos os nomes de Renan Calheiros e Arthur Lira, considerados fortes para as duas vagas em disputa.

TRE-AL decide por retorno de Siderlane Mendonça à Câmara de Maceió

Nenhum comentário

 

Vereador Siderlane Mendonça | Foto: Reprodução
O vereador Siderlane Mendonça (PL) está autorizado a reassumir sua cadeira na Câmara Municipal de Maceió após decisão favorável do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL), proferida nesta segunda-feira (28). O julgamento, encerrado com um placar apertado de quatro votos a três, analisava o habeas corpus protocolado por sua defesa e resultou no retorno imediato ao mandato.

O parlamentar estava afastado desde abril deste ano, por determinação da 2ª Vara Eleitoral, atendendo a uma solicitação da Polícia Federal no contexto da Operação Falácia. A investigação apura a atuação de uma suposta organização criminosa envolvida em práticas ilícitas como corrupção, lavagem de dinheiro e crimes eleitorais.

Segundo informações da Polícia Federal, Siderlane Mendonça é apontado como o principal articulador do grupo investigado. A Operação Falácia foi deflagrada para desarticular o esquema, o que levou ao afastamento temporário do vereador das funções legislativas.

Com a decisão do Pleno do TRE-AL, Siderlane retorna ao cargo enquanto o processo segue em tramitação. A votação dividida evidencia a complexidade do caso e o peso dos argumentos apresentados tanto pela defesa quanto pelo Ministério Público.

Homem é preso em Maceió por violência doméstica após romper tornozeleira e ameaçar ex-companheira

Nenhum comentário
Suspeito de romper tornozeleira eletrônica e ameaçar ex-mulher é preso em Maceió - Ascom SSP-AL

Um homem com antecedentes por violência doméstica foi capturado nesta segunda-feira (28), no bairro do Poço, em Maceió, por equipes das forças de segurança de Alagoas. A prisão ocorreu após uma operação conjunta que envolveu militares da Companhia de Choque, agentes da Diretoria de Inteligência da Polícia Militar (DINT/PMAL), o Comando de Missões Especiais e a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/AL).

O suspeito, que já havia sido detido anteriormente por agredir a ex-companheira, voltou a descumprir determinações judiciais. Segundo as autoridades, ele desrespeitou medidas protetivas de urgência impostas pelo 1º Juizado de Violência Doméstica e chegou a danificar a tornozeleira eletrônica que monitorava seus movimentos. Após isso, voltou a ameaçar a vítima, o que levou os setores de inteligência a intensificarem os trabalhos de localização.

Com base nas informações apuradas, a guarnição do Choque conseguiu encontrar o indivíduo e cumprir o mandado de prisão expedido pela Justiça. Após a detenção, ele foi conduzido à Central de Flagrantes, onde foram realizados os procedimentos legais cabíveis.

O secretário executivo da SSP, coronel Patrick Madeiro, ressaltou a atuação firme do Estado no enfrentamento à violência contra a mulher. “Em Alagoas, qualquer forma de agressão contra a mulher é tratada com seriedade. A inteligência atua continuamente para localizar os autores e nossas equipes estão prontas para intervir com rigor. Agressores serão responsabilizados”, reforçou.

A Secretaria de Segurança Pública também reiterou o apelo à população para que denuncie casos de violência doméstica. Os registros podem ser feitos de forma anônima pelo Disque 180 ou através dos canais oficiais das forças de segurança.

Silêncio de JHC alimenta especulações sobre acordo com Lula e disputa ao governo de Alagoas

Nenhum comentário
Prefeito de Maceió, JHC

A possível articulação entre o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), continua gerando expectativas e dúvidas no cenário político alagoano. Amplamente divulgada e até o momento não desmentida pelos envolvidos, a informação de que JHC teria firmado um acordo com o presidente da República para abrir mão de disputar o governo do Estado em 2026 e, em troca, apoiar o nome do senador e ministro dos Transportes, Renan Calheiros Filho (MDB), permanece sem confirmação oficial.

No centro da negociação estaria a nomeação da procuradora de Justiça do Ministério Público de Alagoas, Marluce Caldas — tia do prefeito — para o cargo de ministra do Tribunal de Contas da União (TCU). O gesto, visto como um aceno político importante, teria sido intermediado pelo próprio Lula, como forma de selar o entendimento com JHC.

A indicação de Marluce chegou ao Senado Federal, responsável por sabatinar e aprovar os nomes para o TCU, acompanhada de imagens e registros nas redes sociais que mostram Lula, JHC e outros atores políticos no ato simbólico que fortaleceu as especulações sobre o acordo.

No entanto, passadas duas semanas desde a circulação da notícia, o prefeito segue sem comentar publicamente o assunto. Permanece filiado ao PL, não declarou apoio a nenhum pré-candidato ao governo e, ao mesmo tempo, segue ampliando sua base na Câmara Municipal de Maceió, como quem se prepara para um projeto eleitoral mais robusto — possivelmente em 2026.

Enquanto o prefeito evita declarações sobre seu futuro político, aliados mais próximos garantem que a pré-candidatura ao governo está mantida e que ele deve deixar o cargo em abril do próximo ano para disputar o Executivo estadual.

O silêncio de JHC, portanto, alimenta as incertezas e mantém a tensão no tabuleiro político alagoano. Resta saber se ele seguirá o suposto compromisso firmado nos bastidores de Brasília ou se optará por enfrentar as urnas em busca do comando do Palácio República dos Palmares.

Ala do MDB aposta em Renan Filho para vice de Lula nas eleições de 2026

Nenhum comentário

Renan Filho e Lula
Dentro do MDB, diferentes correntes começam a se movimentar com vistas às eleições presidenciais de 2026, revelando uma divisão interna sobre qual rumo o partido deve seguir. Um grupo expressivo defende a indicação do atual ministro dos Transportes e senador licenciado por Alagoas, Renan Filho, como vice na chapa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que buscará a reeleição.

Por outro lado, outra ala significativa do partido articula apoio ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), caso ele decida lançar candidatura ao Palácio do Planalto. Além dessas possibilidades, setores do MDB ainda cogitam lançar um nome próprio ou até mesmo se alinhar a um candidato do campo da direita, conforme apurou a jornalista Vera Rosa, do jornal O Estado de S. Paulo.

Apesar da movimentação pró-Renan Filho, a concretização de sua principal ambição política — compor a chapa presidencial como vice — parece pouco provável neste momento. O presidente Lula sinaliza claramente a intenção de manter Geraldo Alckmin (PSB) como seu companheiro de chapa em 2026. O atual vice é visto com bons olhos no núcleo petista por seu perfil discreto, confiável e por manter um diálogo fluido com o setor empresarial, qualidade reforçada recentemente diante da repercussão do tarifaço anunciado pelo presidente norte-americano Donald Trump contra produtos brasileiros.

A única hipótese de mudança na composição da chapa presidencial seria a ocorrência de uma articulação política inesperada de última hora, algo que, por ora, não está no horizonte.

Quanto à postura oficial do MDB, a tendência é repetir a estratégia adotada nas últimas eleições presidenciais: liberar seus filiados para apoiarem candidatos de sua preferência, priorizando o fortalecimento da bancada do partido no Congresso Nacional.


Caixa inicia pagamento do Bolsa Família de julho para beneficiários com NIS final 4

Nenhum comentário
Bolsa Família 

A Caixa Econômica Federal efetua nesta quarta-feira, 23 de julho, o pagamento da parcela de julho do Bolsa Família aos beneficiários cujo Número de Inscrição Social (NIS) termina em 4.

O valor mínimo assegurado pelo programa é de R$ 600. Contudo, com a inclusão de adicionais, o benefício médio alcança R$ 671,52. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês, o programa de transferência de renda do Governo Federal contemplará 19,6 milhões de famílias, com um investimento total de R$ 13,16 bilhões.

Benefícios Adicionais e Antecipações
Além do valor mínimo, o Bolsa Família oferece três adicionais importantes:

O Benefício Variável Familiar Nutriz, que concede seis parcelas de R$ 50 para mães de bebês de até seis meses, visando garantir a adequada alimentação da criança.

Um acréscimo de R$ 50 para gestantes e mães que amamentam (nutrizes).
Um adicional de R$ 50 para cada filho com idade entre 7 e 18 anos.
E outro de R$ 150 para cada criança de até 6 anos.

Tradicionalmente, os pagamentos do Bolsa Família são realizados nos últimos dez dias úteis de cada mês. Os beneficiários podem verificar as datas de pagamento, o valor e a composição das parcelas por meio do aplicativo Caixa Tem, que também é utilizado para gerenciar as contas poupança digitais da Caixa.

Em uma medida especial, os moradores de 516 cidades tiveram seus pagamentos antecipados para a última sexta-feira, 18 de julho, independentemente do final do NIS. Essa ação beneficiou os 497 municípios do Rio Grande do Sul e algumas localidades em cinco outros estados: Alagoas (6 municípios), Amazonas (3), Paraná (3), Roraima (6) e São Paulo (1, a cidade de Diadema). A antecipação foi destinada a áreas afetadas por chuvas intensas, estiagens ou que abrigam povos indígenas em situação de vulnerabilidade. A lista completa desses municípios está disponível na página do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.

É importante destacar que, desde o ano passado, os beneficiários do Bolsa Família não sofrem mais o desconto referente ao Seguro Defeso. Essa alteração foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que marcou o relançamento do Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é um auxílio pago a pescadores artesanais que dependem exclusivamente da pesca e são impedidos de exercer a atividade durante o período de reprodução dos peixes (piracema).

Regra de Proteção e Auxílio Gás
Em julho, aproximadamente 2,68 milhões de famílias estão enquadradas na regra de proteção. Implementada em junho de 2023, essa regra permite que famílias que conseguem emprego e melhoram sua renda continuem a receber 50% do benefício a que teriam direito por um período, desde que a renda por integrante não ultrapasse meio salário mínimo.

Inicialmente, o período de permanência na regra de proteção era de dois anos. Contudo, em junho deste ano, essa duração foi reduzida para um ano. Essa alteração, no entanto, aplica-se apenas às famílias que entraram na fase de transição a partir de junho de 2024. Aqueles que se enquadraram na regra até maio de 2024 continuarão a receber metade do benefício por dois anos.

Não haverá pagamento do Auxílio Gás neste mês, pois o benefício é liberado a cada dois meses. O próximo pagamento está previsto para agosto. Para ser elegível ao Auxílio Gás, a família deve estar inscrita no CadÚnico e ter pelo menos um membro que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A legislação que instituiu o programa prioriza a mulher responsável pela família, bem como mulheres que são vítimas de violência doméstica.

Comando do PSD por Dantas e Marcelo Victor pode esvaziar bancada do MDB na Assembleia Legislativa de Alagoas

Nenhum comentário
Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas

Sob a liderança de Paulo Dantas e Marcelo Victor, o PSD ganha força em Alagoas e pode abalar a estrutura política do MDB, partido que atualmente detém a maioria das cadeiras na Assembleia Legislativa do Estado. Com a consolidação do grupo kassabista, é crescente a expectativa de que alguns deputados estaduais eleitos pela legenda ligada aos Calheiros migrem para o novo bloco.

Nas eleições de 2022, o MDB elegeu 14 dos 27 parlamentares da Casa de Tavares Bastos, resultado robusto que, à época, foi impulsionado pela ausência de controle do União Brasil por parte de Dantas e Marcelo Victor — sigla que acabou sob o comando de Rodrigo Cunha, frustrando os planos da dupla.

Agora, o cenário é outro. O presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Victor, tem sinalizado o desejo de construir um caminho político com mais autonomia, buscando se afastar da influência direta de Renan Calheiros e de seu filho, o senador Renan Filho. A chamada “janela da infidelidade partidária” é vista como a ocasião ideal para esse reposicionamento, sem a necessidade de um rompimento formal.

A intenção não é, ao menos por enquanto, cortar os laços com o grupo dos Calheiros — inclusive, Dantas e Marcelo esperam que Renan Filho mantenha sua palavra de disputar o governo estadual nas próximas eleições. O que se busca é afirmar, de maneira cada vez mais evidente, que há um novo bloco político em atuação no estado, comandado por outras lideranças.

Embora, na aparência, tudo ainda pareça uma única frente, os bastidores revelam a formação de uma articulação própria, com pretensões de protagonismo nas futuras disputas eleitorais em Alagoas.

João Caldas articula comando do DC em Alagoas para reposicionar JHC no cenário político

Nenhum comentário
João Caldas e JHC

Em meio às movimentações políticas que antecipam o cenário eleitoral de 2026, o ex-deputado João Caldas está em negociação para assumir o comando do partido Democracia Cristã (DC) em Alagoas. A articulação está sendo conduzida diretamente com o presidente nacional da legenda, José Maria Eymael, e pode representar uma reconfiguração estratégica do campo político de seu filho, o prefeito de Maceió, JHC (PL).

A possível mudança de legenda tem como objetivo preparar o terreno para uma transição do prefeito para um partido de centro, o que permitiria a ele se distanciar da imagem cada vez mais consolidada do PL como uma sigla fortemente alinhada ao bolsonarismo. A ideia é promover um reposicionamento que minimize desgastes com setores do eleitorado mais moderado e facilite a construção de pontes com grupos políticos ligados ao governo Lula.

Além de buscar uma imagem mais neutra no cenário nacional, a movimentação também pode refletir um pragmatismo necessário no tabuleiro alagoano. Em um estado onde o senador Renan Calheiros (MDB) mantém forte presença e influência, aproximar-se de figuras associadas ao entorno do presidente Lula e da família Calheiros pode ser uma estratégia para reduzir barreiras e abrir caminhos para alianças futuras.

A articulação em curso indica, sobretudo, três frentes de interesse:

  • Reposicionamento político-ideológico: a saída de um partido de direita para uma sigla de centro representa uma tentativa de moderação simbólica, sem rupturas bruscas.

  • Reconfiguração de alianças: a abertura para o diálogo com o Palácio do Planalto pode ser um passo para reequilibrar forças e estabelecer algum grau de entendimento com o campo governista.

  • Disputa pelo protagonismo local: ao movimentar-se nesse sentido, JHC busca preservar competitividade em cenários futuros, seja na tentativa de um mandato no Senado ou em outro projeto majoritário, ao mesmo tempo em que confunde e fragiliza adversários que tentam manter o eleitorado polarizado.

Contudo, a estratégia envolve riscos calculados. Mudar de sigla e sinalizar aproximação com antigos adversários pode provocar ruídos junto à base política já conquistada. Além disso, não há garantias de que o novo campo de atuação receberá o prefeito com a adesão e o entusiasmo esperados.

A operação, embora voltada para o médio e longo prazo, é vista como mais um movimento de bastidores com potencial de redesenhar o mapa eleitoral de Alagoas — especialmente se confirmada a candidatura de JHC ao Senado em 2026.

Nova sondagem revela disputa acirrada e indefinição na corrida ao Senado em Alagoas

Nenhum comentário
Davi Filho, Renan Calheiros, Arthur Lira e Alfredo Gaspar

Um novo levantamento realizado pelo Instituto Falpe e divulgado na última sexta-feira (18) revela um cenário de intensa competitividade na corrida pelo Senado em Alagoas. A pesquisa, que ainda não reflete integralmente os impactos do recente “acordão” político em Brasília, mostra Renan Calheiros (MDB) e Arthur Lira (PP) à frente, mas com vantagem apertada sobre seus principais concorrentes.

O estudo, conduzido entre os dias 5 e 15 de julho, ouviu 2.842 eleitores em 40 municípios de todas as regiões do estado. Como serão eleitos dois senadores em 2026, os entrevistados puderam apontar mais de um nome. O levantamento tem margem de erro de 3,5 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.

Números do cenário principal:

  • Renan Calheiros (MDB) – 33%

  • Arthur Lira (PP) – 28%

  • Alfredo Gaspar (União) – 23%

  • Davi Davino Filho (Republicanos) – 22%

  • Paulão (PT) – 4,5%

  • Eudócia Caldas (PL) – 1,5%

  • Nenhum dos candidatos – 12,5%

  • Não souberam ou não opinaram – 16,5%

A entrada do prefeito de Maceió, JHC (PL), como possível candidato ao Senado, muda levemente a configuração, com ele assumindo uma posição de destaque logo na estreia.

Cenário com a inclusão de JHC:

  • Renan Calheiros (MDB) – 30%

  • Arthur Lira (PP) – 25%

  • JHC (PL) – 24%

  • Alfredo Gaspar (União) – 20%

  • Davi Davino Filho (Republicanos) – 19%

  • Paulão (PT) – 4%

  • Nenhum dos candidatos – 12%

  • Não souberam ou não opinaram – 15%

Além da intenção de voto, o levantamento também investigou a rejeição dos nomes colocados. Quando perguntados em quem não votariam de forma alguma, os eleitores responderam:

Índice de rejeição:

  • Renan Calheiros (MDB) – 11,5%

  • Arthur Lira (PP) – 8%

  • Paulão (PT) – 7,5%

  • Eudócia Caldas (PL) – 3,5%

  • Alfredo Gaspar (União) – 3%

  • Davi Davino Filho (Republicanos) – 1,5%

  • Não rejeita nenhum dos nomes apresentados – 12,5%

  • Não respondeu – 50%

A pesquisa foi publicada no blog da jornalista Vanessa Alencar e fornece um retrato inicial do cenário eleitoral alagoano para 2026, indicando que a disputa pelo Senado promete ser uma das mais equilibradas do estado nos próximos anos.

MST ocupa secretarias do Governo de AL pela entrega de terras das usinas Guaxuma e Laginha

Nenhum comentário
MST ocupa secretarias do Governo de AL pela entrega de terras das usinas Guaxuma e Laginha

Cerca de mil integrantes de diversos movimentos sociais de luta pela terra, incluindo o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), ocuparam no último domingo, 20 de julho de 2025, a Secretaria de Agricultura (Seagri) do governo de Paulo Dantas. A ação, parte da jornada anual de lutas dos movimentos, visa a cobrar o cumprimento de um acordo firmado com a Seagri em 2015 em Alagoas.

Naquele ano, foi pactuado que o estado transferiria as terras das Usinas Guaxuma e Laginha, ambas pertencentes ao grupo João Lyra, para que os movimentos estabelecessem ali assentamentos rurais.

Inicialmente, houve relatos de que a Secretaria de Cidadania e Pessoa com Deficiência (Secdef) também teria sido ocupada, gerando reclamações de servidores por não ter relação direta com a pauta agrária. No entanto, os movimentos esclareceram que a Secdef serviu apenas como ponto de passagem para os manifestantes e não foi alvo de ocupação.

Notas dos Movimentos Sociais Detalham Reivindicações

Em nota divulgada, os movimentos sociais do campo anunciaram o início de sua Semana Camponesa em Alagoas, com um acampamento montado na sede da Secretaria de Agricultura, localizada no Centro de Maceió. Mais de mil trabalhadores e trabalhadoras rurais estão mobilizados para exigir o avanço da Reforma Agrária no estado.

O acampamento é resultado da união de diversas organizações, como a Comissão Pastoral da Terra (CPT), Frente Nacional de Luta (FNL), Movimento Terra, Trabalho e Liberdade (MTL), Movimento Popular de Luta (MPL), Movimento Social de Luta (MSL), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento Via do Trabalho (MVT) e Movimento Terra Livre. Juntos, eles demandam do Governo do Estado a garantia do acordo de 2015, que previa a destinação da totalidade das terras da Usina Laginha e de parte da Usina Guaxuma para assentamentos rurais.

Além da questão fundiária, o acampamento dos Sem Terra busca a criação de políticas agrícolas que fortaleçam os assentamentos e acampamentos da Reforma Agrária em Alagoas. Entre as pautas específicas estão o fomento à mecanização e agroindustrialização, o incentivo à produção de sementes e a melhoria da comercialização de alimentos provenientes das áreas de Reforma Agrária.

A Semana Camponesa também integra uma agenda nacional, com o objetivo de promover o debate com a sociedade sobre o papel fundamental da Reforma Agrária para o desenvolvimento do estado e do país. Sob o lema "Para o Brasil Alimentar, Reforma Agrária Popular", camponeses de todas as regiões se mobilizam durante esta semana para destacar a importância da luta pela terra, especialmente no que tange à produção de alimentos saudáveis.

Em Alagoas, essa ação conjunta dos movimentos camponeses sublinha a relevância da luta pela terra no cenário atual do estado, ainda marcado pela concentração fundiária. Margarida da Silva, da direção nacional do MST, enfatizou: "Nós queremos debater com os órgãos públicos sobre as pautas já conhecidas para avanço das condições de vida do povo que vive no campo, mas também dialogar com a sociedade sobre a necessidade de que essa luta seja abraçada por todos e todas."

Demanda por Mediação de Conflitos Agrários

Outro ponto crucial na agenda de diálogo com o Governo Estadual é a retomada e o pleno funcionamento do Comitê Estadual de Mediação de Conflitos Agrários. Este comitê é visto como um instrumento essencial para assegurar a negociação e a participação dos camponeses nos temas de conflito agrário. Os movimentos também exigem a garantia de que o Centro de Gerenciamento de Crises e Direitos Humanos da PM/AL retome e cumpra seu papel de mediação nesses conflitos.

Marcos Marron, da FNL, destacou a importância de uma nova perspectiva sobre o campo: "É fundamental que a gente não olhe para o campo como um problema, mas como um espaço de possibilidades de resolver os problemas que vivem na cidade e, para isso, evitar e acompanhar os conflitos e disputas que existem nesses locais são fundamentais."

O acampamento permanece montado no pátio da Secretaria de Agricultura, onde os camponeses ergueram barracos de lona e uma cozinha. Uma extensa agenda de mobilizações na capital alagoana está prevista para os próximos dias.

Professor é alvo de investigação por suspeita de conversas pornograficas com aluna em Teotônio Vilela

Nenhum comentário

Imagem ilustrativa 
A Promotoria de Teotônio Vilela, em Alagoas, está investigando um professor, cuja identidade não foi revelada, sob a suspeita de manter conversas de cunho pornográfico com uma aluna que tinha 12 anos à época e hoje tem 13. A denúncia foi formalizada pelo Conselho Tutelar do município.

Após receber a Notícia de Fato, que posteriormente foi convertida em Procedimento Administrativo, a Promotoria solicitou à Polícia Civil a abertura de um inquérito policial para apurar os fatos.

Uma portaria publicada no Diário Oficial do Ministério Público nesta segunda-feira, 21 de julho de 2025, detalha que o Conselho Tutelar de Teotônio Vilela informou, por meio de ofício, sobre o relato de que "um professor estava tendo conversas de cunho pornográfico via redes sociais com a criança". A denúncia apresentada ao Ministério Público inclui capturas de tela das conversas e cópias de áudios supostamente enviados pelo professor à aluna.

Ainda segundo a portaria, apesar de a família da menina não ter registrado um Boletim de Ocorrência, o Conselho Tutelar encaminhou o caso ao Centro Integrado de Segurança Pública II (Cisp).

Diante da gravidade da situação, que, em tese, configura crimes previstos no artigo 217-A do Código Penal Brasileiro (estupro de vulnerável) e no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – Aliciar, Assediar, Instigar ou Constranger, por qualquer meio de comunicação, criança para praticar ato libidinoso –, o Ministério Público converteu a Notícia de Fato em Procedimento Administrativo. O promotor de Justiça Magno Alexandre, que assina a portaria, requisitou imediatamente a instauração de Inquérito Policial pela Polícia Civil e a adoção de medidas de proteção à menor pelo Conselho Tutelar.

© 2022 - 2024 | Alagoas Minuto. Todos os direitos reservados.
A republicação é gratuita desde que citada a fonte.