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PM Alagoana desdobra operação no Benedito Bentes após confronto na noite desta segunda (28)

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Viatura da PM/AL | Foto: Reprodução
Na manhã desta terça-feira (29), várias forças da Polícia Militar de Alagoas estão realizando uma incursão na região do Complexo Benedito Bentes, com foco no Conjunto Carminha e áreas adjacentes. A ação foi desencadeada após uma intensa troca de tiros ocorrida na noite anterior, por volta das 22h, que assustou moradores da área.

De acordo com informações repassadas pelo 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM), militares que realizavam rondas na localidade flagraram sete suspeitos em atitude suspeita no bairro. Ao perceberem a aproximação das viaturas, os acusados dispararam contra a guarnição e fugiram para várias direções, iniciando uma perseguição que culminou em uma troca de tiros.

A intensa troca de tiros gerou pânico na região, e uma viatura policial foi atingida no para-brisa. No entanto, até o momento, não há confirmação sobre feridos, nem entre os militares nem entre os suspeitos envolvidos no confronto.

A área, conhecida por ser marcada por disputas entre facções criminosas envolvidas no tráfico de drogas, é considerada crítica pela segurança pública do estado. As forças policiais seguem atuando na região, mas ainda não há confirmação de prisões realizadas durante a operação.

A Polícia Militar continua realizando buscas e diligências para identificar os responsáveis pelos disparos e esclarecer os detalhes do tiroteio.

Casal é baleado dentro de casa na Grota da Alegria, em Maceió

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Polícia Militar de Alagoas | Foto: Reprodução
Na noite deste sábado (26), um casal foi alvo de um ataque a tiros dentro da própria residência na Grota da Alegria, localizada no bairro Benedito Bentes, em Maceió. De acordo com informações preliminares, criminosos invadiram a casa e efetuaram diversos disparos contra as vítimas.

O casal foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado para o Hospital Geral do Estado (HGE). Até o momento, o estado de saúde das vítimas não foi divulgado.

O caso será investigado pela Polícia Civil, que deverá apurar as circunstâncias do crime e identificar os responsáveis pelo atentado.

Em outro caso de violência registrado no mesmo dia, um jovem foi morto com 12 tiros no Centro de Paripueira, município da Região Metropolitana de Maceió.

PF deflagra Operação Falácia e afasta vereador de Maceió por suspeita de liderar grupo criminoso

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Reprodução/TV Pajuçara

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (25) a Operação Falácia, que mira um grupo suspeito de praticar crimes eleitorais, corrupção e lavagem de dinheiro em Alagoas. Um vereador de Maceió, apontado como líder da organização criminosa, foi afastado do cargo por determinação da Justiça Eleitoral.

Ao todo, estão sendo cumpridos 21 mandados de busca e apreensão nas cidades de Maceió e Rio Largo, incluindo buscas no gabinete do parlamentar, dentro da Câmara Municipal, e na residência dele. Os agentes também executam 17 medidas cautelares, entre elas o bloqueio de bens que ultrapassam o valor de R$ 200 mil.

Os materiais recolhidos durante as buscas serão utilizados para aprofundar as investigações, que seguem em sigilo. Até o momento, a identidade do vereador investigado não foi divulgada oficialmente.

A Operação Falácia reforça o combate a esquemas de corrupção com ramificações políticas, especialmente em período pré-eleitoral, quando as práticas ilícitas podem influenciar diretamente o processo democrático.

Renan Calheiros: Se perder a eleição de 2026, pode seguir o mesmo caminho de Fernando Collor?

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Senador Renan Calheiros | Foto: Reprodução
O senador Renan Calheiros (MDB-AL), um dos nomes mais influentes da política alagoana e nacional, já articula sua campanha para a disputa do Senado Federal em 2026. Será sua quinta tentativa de reeleição consecutiva, com o objetivo de manter o mandato e, consequentemente, o foro privilegiado que lhe garante certa blindagem judicial.

Com uma base política robusta, Renan conta com o apoio de cerca de 90 prefeitos alagoanos, além das alianças estratégicas com o governador Paulo Dantas (MDB) e o presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, Marcelo Victor (MDB). Esses apoios fortalecem sua pré-candidatura e indicam que o senador pretende disputar com força total, apesar das críticas e desgastes acumulados ao longo dos anos.

Nos bastidores, no entanto, há especulações sobre os riscos que uma eventual derrota nas urnas pode trazer ao veterano político. A comparação mais direta surge com o caso do ex-presidente Fernando Collor de Mello, que também teve longa trajetória política em Alagoas, chegou ao Senado e, em 2025, teve a prisão decretada após condenações por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Collor foi transferido para o Presídio Baldomero Cavalcanti, onde cumpre pena em cela especial.

Para analistas políticos, a eleição de 2026 será crucial para o futuro de Renan Calheiros. Sem mandato, ele poderá ficar mais exposto a investigações e eventuais processos que hoje tramitam sob foro privilegiado. Assim como Collor, que perdeu espaço político após não conseguir se manter no Senado, Renan pode enfrentar um cenário semelhante caso não obtenha sucesso nas urnas.

O senador, por sua vez, nega qualquer temor relacionado a esse tipo de comparação e mantém sua agenda ativa no Congresso, buscando se posicionar como articulador influente no cenário nacional. Ainda assim, os próximos dois anos prometem ser decisivos para o desfecho de uma das carreiras políticas mais longevas do país.

Prisão de Collor ocorre em meio a rompimento entre Globo e afiliada TV Gazeta

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Rede Globo e Fernando Collor | Foto: Reprodução
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira (24) a prisão imediata do ex-presidente e ex-senador Fernando Collor, após rejeitar os últimos recursos apresentados pela defesa contra a condenação a oito anos e dez meses de prisão em regime fechado. A medida ocorre em meio ao conturbado processo de rompimento entre a TV Globo e a TV Gazeta de Alagoas, afiliada comandada pelo próprio Collor.

A decisão de Moraes foi tomada antes mesmo da análise do plenário da Corte, prevista para esta sexta-feira (25), em sessão virtual convocada pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso. O julgamento será realizado ao longo do dia, com início às 11h e encerramento às 23h59, quando os ministros decidirão se mantêm a prisão de Collor, que foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um desdobramento da Operação Lava Jato envolvendo contratos fraudulentos na BR Distribuidora.

Além do impacto jurídico, a prisão de Collor também repercute no cenário midiático. A condenação do ex-presidente foi um dos fatores apontados pela TV Globo, em outubro de 2023, para justificar o fim do contrato de afiliação com a TV Gazeta. Na ocasião, a emissora alegou que escândalos de corrupção e o uso indevido da afiliada em benefício de interesses pessoais e políticos de Collor tornavam insustentável a continuidade da parceria.

O encerramento da afiliação entre Globo e Gazeta representa um marco importante na televisão alagoana, já que a parceria entre as duas emissoras durou mais de 40 anos. A decisão da Globo, respaldada por sua área jurídica e de compliance, ganhou força justamente após a condenação de Collor pelo STF.

Com a prisão decretada e o julgamento do plenário do STF prestes a ocorrer, o futuro político e empresarial de Fernando Collor segue envolto em incertezas, enquanto a TV Gazeta tenta se reposicionar no cenário da comunicação local após a ruptura com a maior emissora do país.

Curto-circuito em ar-condicionado causa incêndio em consultório odontológico no Farol, Maceió

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consultório odontológico no Farol, Maceió | Foto: Reprodução
Um incêndio atingiu um consultório odontológico situado em um prédio de salas comerciais próximo à Praça Centenário, no bairro do Farol, parte alta de Maceió, na tarde desta quinta-feira (24).

O Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBMAL) foi acionado e deslocou imediatamente três viaturas e nove militares para atender a ocorrência. De acordo com informações preliminares do órgão, a causa mais provável do incêndio teria sido um curto-circuito em um aparelho de ar-condicionado instalado no consultório.

A sala comercial afetada pelo fogo está localizada no 6º andar do edifício, que precisou ser totalmente evacuado por medida de segurança. A ação rápida dos bombeiros foi crucial para dissipar a fumaça, e as chamas já estavam sob controle quando as equipes chegaram ao local.

O Departamento Municipal de Transportes e Trânsito (DMTT) também foi acionado e enviou agentes para organizar o fluxo de veículos na região. O trânsito nas imediações ficou congestionado devido à evacuação do prédio e à curiosidade de motoristas e pedestres.

Felizmente, apesar do susto e dos danos materiais no consultório, o Corpo de Bombeiros confirmou que não houve registro de feridos.

Fernando Collor preso em Maceió após decisão do STF

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Fernando Collor | Foto: Reprodução

O ex-presidente e ex-senador Fernando Collor de Mello foi preso na madrugada desta sexta-feira (25), às 4h, em Maceió, Alagoas, quando se preparava para viajar a Brasília para se entregar à Polícia Federal. A detenção foi determinada na noite de quinta-feira (23) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após o esgotamento dos recursos no processo em que Collor foi condenado por corrupção.

Segundo o advogado criminalista Marcelo Bessa, “o ex-presidente Fernando Collor de Mello encontra-se custodiado, no momento, na Superintendência da Polícia Federal na capital alagoana”. A condenação, decorrente da Operação Lava-Jato, refere-se a um esquema de corrupção na BR Distribuidora, onde Collor foi sentenciado a oito anos e dez meses de prisão em regime inicial fechado.

Na decisão, Moraes detalhou que Collor, com auxílio dos empresários Luís Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, recebeu R$ 20 milhões em propina para facilitar contratos irregulares da BR Distribuidora com a UTC Engenharia, destinados à construção de bases de distribuição de combustíveis. A vantagem ilícita foi oferecida em troca de apoio político para a indicação e manutenção de diretores da estatal.

Recursos rejeitados e prisão imediata

Na quinta-feira (23), Moraes rejeitou o segundo recurso da defesa de Collor (embargos infringentes), que questionava a dosimetria da pena com base em votos vencidos de ministros do STF, como André Mendonça, Nunes Marques, Dias Toffoli e Gilmar Mendes. A defesa argumentou que o recurso deveria ser analisado pelo plenário do STF, mas Moraes considerou que ele tinha caráter “meramente protelatório”, autorizando o cumprimento imediato da pena.

O ministro destacou que embargos infringentes só são cabíveis quando há pelo menos quatro votos absolutórios, o que não ocorreu no caso. Ele também reforçou que o STF tem jurisprudência consolidada contra a admissibilidade de recursos que questionem apenas a dosimetria da pena.

Julgamento no STF

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, incluiu o processo na pauta da sessão virtual do plenário desta sexta-feira (25), com início às 11h e término às 23h59, para que os ministros decidam se mantêm a prisão de Collor. A Corte já havia rejeitado anteriormente outros recursos do ex-presidente (embargos de declaração), nos quais ele alegava que a pena não correspondia ao voto médio do plenário.

Outros condenados

Na mesma decisão, Moraes determinou o cumprimento das penas dos outros envolvidos no esquema. Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, condenado a quatro anos e um mês em regime semiaberto, e Luís Pereira Duarte de Amorim, que recebeu penas restritivas de direitos, também terão suas sentenças executadas imediatamente.

A prisão de Collor marca um desfecho significativo em um dos casos de corrupção revelados pela Operação Lava-Jato, reforçando a atuação do STF no combate a crimes envolvendo figuras políticas de alto escalão.

Paulo Dantas e Davi Alcolumbre unem forças contra nomeação de Marluce Caldas ao STJ

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Davi Alcolumbre e Paulo Dantas | Foto: Reprodução
A disputa por uma vaga no Superior Tribunal de Justiça (STJ) ganhou contornos políticos mais intensos em Brasília e em Alagoas. Nos bastidores, o governador Paulo Dantas (MDB) estaria se mobilizando para impedir a nomeação da procuradora Marluce Caldas, favorita de setores ligados ao prefeito de Maceió, JHC (PL), à Corte. A resistência do chefe do Executivo alagoano é conhecida entre aliados mais próximos, embora o MDB local evite tocar publicamente no assunto.

A possível indicação de Marluce, que é tia de JHC e figura próxima ao clã Caldas, se transformou em mais um capítulo da já acirrada rivalidade política entre o grupo do governador e o do prefeito de Maceió. Para Dantas, além do fator político familiar, pesa também o histórico de atritos com o STJ, que em 2022 determinou seu afastamento do governo durante a Operação Edema, da Polícia Federal — processo que hoje segue parado no Supremo Tribunal Federal (STF).

Paulo Dantas conta com apoio de peso nessa articulação. Ele tem atuado em sintonia com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que também se opõe à indicação de Marluce e tem seu próprio candidato para a vaga no STJ. Alcolumbre, que exerce forte influência sobre o processo de sabatina e aprovação no Senado, considera a disputa uma questão estratégica de poder e influência sobre o Judiciário.

Outro nome que o governador tenta atrair para sua causa é o ministro do STF Gilmar Mendes. Embora Mendes mantenha relações próximas com João Caldas, pai de JHC e figura influente nos bastidores políticos, Dantas aposta na construção de uma aliança pontual com o ministro para barrar a indicação de Marluce.

A nomeação de ministros para cortes superiores é sempre marcada por disputas políticas silenciosas e intensas. No caso da vaga no STJ, o que deveria ser uma escolha técnica se transformou em mais um campo de batalha da política alagoana, com impacto direto no cenário nacional.

Enquanto isso, Marluce Caldas segue no páreo, mas a "novela" — como vem sendo chamada por observadores de Brasília — ainda está longe de um desfecho. Com o avanço de articulações nos bastidores e os jogos de influência em curso, o processo pode se arrastar por semanas ou até meses.

Para Paulo Dantas, cada dia de indefinição é uma oportunidade para fortalecer seu campo de aliados e evitar que uma adversária simbólica ganhe assento em uma das cortes mais importantes do país.

Possível saída de JHC do PL abala estrutura do partido em Alagoas e abre disputa por sucessão com aval de Bolsonaro

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Prefeito de Maceió, JHC | Foto: Reprodução
A possível saída do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), do Partido Liberal provocou alvoroço nos bastidores políticos de Alagoas e ameaça desestabilizar a base do partido mais representado na Câmara dos Deputados. Fontes ouvidas nos bastidores avaliam que, sem JHC, o PL teria que praticamente “recomeçar do zero” no estado.

Considerado um dos prefeitos mais bem avaliados do Brasil e detentor de significativo capital eleitoral, JHC é, atualmente, o único nome da sigla em Alagoas com capacidade para montar uma chapa forte, com chances reais de eleger até três deputados federais e consolidar presença na Assembleia Legislativa.

A especulação mais forte é de que JHC esteja negociando sua ida para o PSB, em um arranjo político que incluiria a nomeação de sua tia, a desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento, para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) por indicação do presidente Lula. A articulação envolveria ainda um pacto de não agressão com o MDB, visando a reeleição do senador Renan Calheiros (MDB-AL), seu antigo adversário político.

Disputa por sucessão e “bênção” de Bolsonaro

Com a eventual saída de JHC, o PL já movimenta peças no tabuleiro para encontrar um novo líder no estado, de preferência com o aval de Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto, presidente nacional do partido. A seguir, os nomes mais cotados:

Arthur Lira (PP-AL) – Presidente da Câmara e líder forte em Alagoas, Lira comanda o PP no estado e mantém boa relação com Bolsonaro. No entanto, está cotado para presidir a federação PP/União Brasil, o que pode afastá-lo da disputa direta pelo comando do PL.

Delegado Fábio Costa (PP) – Deputado federal e alinhado ao bolsonarismo, Fábio Costa já participou de reuniões com Bolsonaro e o vereador Leonardo Dias. É um nome com estrutura e respaldo partidário, mas sua permanência no PP pode ser um obstáculo.

Alfredo Gaspar (União Brasil) – Ex-procurador-geral de Justiça e deputado federal, Gaspar tem o respeito da família Bolsonaro, embora adote postura mais discreta em relação ao ex-presidente. Tem atuação firme, mas menos visibilidade dentro da base bolsonarista.

Cabo Bebeto (PL) – Deputado estadual, já foi figura próxima de Bolsonaro, mas perdeu força após apoiar Marcelo Victor (MDB) para a presidência da ALE e ver seu filho fracassar na eleição para vereador. Além disso, ainda não confirmou se será candidato a deputado federal.

Leonardo Dias (PL) – Vereador por Maceió e ex-presidente do PL em Alagoas, é o nome mais próximo da família Bolsonaro, especialmente de Michelle. Tem boa relação com Valdemar Costa Neto, mas sua pré-candidatura a deputado estadual e o baixo alcance do cargo atual jogam contra suas pretensões.

Impacto eleitoral

A eventual saída de JHC, somada à ausência de um sucessor natural com peso eleitoral similar, representa um desafio para o PL em um dos estados nordestinos onde Bolsonaro tenta manter influência. A decisão do prefeito pode redefinir alianças e enfraquecer a oposição local ao grupo liderado por Renan Calheiros.

Nos bastidores, interlocutores admitem que o futuro político de JHC — e a escolha de quem ocupará seu espaço no partido — será decisivo para a montagem das chapas de 2026 e para o realinhamento das forças de direita em Alagoas.

Influenciadores alagoanos firmam acordos com a Justiça e evitam processo penal por divulgação de jogos ilegais

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Luiz Ricardo Melquiades Santiago | Foto: Reprodução
Quatro influenciadores digitais alagoanos investigados por envolvimento com a divulgação de jogos de azar e casas de apostas ilegais firmaram Acordos de Não Persecução Penal (ANPP) com o Ministério Público. Os termos foram homologados pela Justiça nesta semana, permitindo que os envolvidos evitem o avanço de uma ação penal, desde que cumpram as obrigações estipuladas.

Os influenciadores são Luiz Ricardo Melquiades Santiago, conhecido como Rico Melquiades; Juliana Priscila de Oliveira Mendes; Ana Karoline da Silva Dantas; e Luiz Henrique Barreto da Silva Nen. Todos confessaram formal e detalhadamente os crimes durante a negociação dos acordos.

As condições dos acordos

Rico Melquiades foi o influenciador que recebeu a penalidade mais severa. Ele terá que pagar R$ 1 milhão em multas, sendo R$ 600 mil já cobertos por valores bloqueados judicialmente. Os R$ 400 mil restantes deverão ser pagos em oito parcelas. Um veículo de sua propriedade, uma Toyota Hilux 2023/2024, permanecerá com transferência proibida até a quitação total da dívida.

Juliana Priscila de Oliveira Mendes concordou em doar R$ 60.587 ao Estado de Alagoas. O valor será abatido dos R$ 75.559,70 já bloqueados pela Justiça. O excedente será devolvido a ela após a conclusão do acordo.

Ana Karoline da Silva Dantas se comprometeu a pagar R$ 350 mil, valor que será parcelado em 45 vezes.

Já Luiz Henrique Barreto da Silva Nen fará uma doação em equipamentos eletrônicos, no valor de R$ 119.907,05. A lista inclui computadores, monitores, notebooks, webcams, nobreaks e outros itens.

O que é o ANPP?

O Acordo de Não Persecução Penal está previsto no Código de Processo Penal como alternativa ao processo judicial em casos de crimes cometidos sem violência ou grave ameaça, e cuja pena mínima prevista seja inferior a quatro anos. Para a celebração do acordo, é necessário que o investigado confesse o crime e aceite as condições impostas, que podem incluir o pagamento de multas, doações, prestação de serviços comunitários ou outras medidas reparatórias.

Caso algum dos influenciadores descumpra os termos acordados, o Ministério Público poderá solicitar a rescisão do ANPP e iniciar uma ação penal formal.

Encontrado corpo de jovem que estava desaparecida; amiga foi achada morta dias antes

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Micaela (à esquerda) foi encontrada morta nesta quarta-feira (23) e Vitória (à direita) teve o corpo localizado na última semana - Arquivo Pessoal
A angústia da família e amigos de Micaela da Silva Araújo Cavalcante, de 25 anos, chegou ao fim de forma trágica nesta quarta-feira (23). A jovem, que estava desaparecida desde o dia 16 de abril, foi encontrada morta no município de São Miguel dos Campos, na Zona da Mata de Alagoas.

Micaela desapareceu na mesma data que sua amiga, Vitória Stefani da Silva, também de 25 anos, ambas residentes em Marechal Deodoro. O corpo de Vitória já havia sido localizado dois dias após o desaparecimento, em um canavial às margens da AL-101 Sul, entre as cidades de Roteiro e Barra de São Miguel.

As investigações sobre o caso seguem sob a responsabilidade da delegada Juliane Santos, do 10° Segmento de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil de Alagoas. Até o momento, a autoria e a motivação por trás dos assassinatos das duas jovens permanecem desconhecidas.

Em nota, a Polícia Civil informou que "novas informações serão repassadas assim que possível, respeitando o andamento das investigações".

Suposto namorado de Micaela havia sido preso

Na terça-feira (22), um jovem de 22 anos foi detido sob suspeita de envolvimento no desaparecimento de Vitória Stefani e Micaela Araújo. Segundo informações, ele seria namorado de Micaela. A prisão do suspeito representa um novo capítulo nas investigações, que buscam elucidar o trágico destino das duas jovens.

MP recomenda exoneração de guardas municipais contratados irregularmente e recolhimento de armas em União dos Palmares

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Prefeitura de União dos Palmares | Foto: Reprodução
O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) emitiu uma Recomendação formal à Prefeitura de União dos Palmares com a exigência de medidas imediatas para corrigir irregularidades graves na estrutura da Guarda Municipal. A Promotora de Justiça Ariadne Dantas Meneses, responsável pela ação, determinou o afastamento de servidores contratados de forma precária, a devolução de armas de fogo utilizadas de maneira irregular e o respeito estrito às atribuições legais da corporação.

A medida é resultado do Inquérito Civil nº 06.2024.00000289-9, instaurado para apurar diversas ilegalidades, incluindo contratações sem concurso público, uso de servidores desviados de função, falta de regulamentação, além da realização de atividades que extrapolam as competências da Guarda Municipal, como operações de policiamento ostensivo, próprias da Polícia Militar.

O MP destacou que apenas servidores efetivos, aprovados em concurso público e com formação específica, podem exercer a função de guarda municipal, conforme os artigos 9º e 15 da Lei nº 13.022/2014 (Estatuto Geral das Guardas Municipais). Além disso, ressaltou que o uso de armas de fogo está condicionado a critérios rigorosos estabelecidos pelo Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) e pelo Decreto nº 11.615/2023, que exigem formação funcional adequada, corregedoria independente e ouvidoria autônoma nas corporações.

Na Recomendação, a promotora exige que a Prefeitura apresente, em até 15 dias, um cronograma para a realização de concurso público visando o preenchimento dos cargos vagos. Também solicita que seja restabelecido o foco das ações da Guarda Municipal, limitado à proteção dos bens, serviços e instalações do município, sem atuação em ações investigativas ou ostensivas.

Além disso, o Comando da Polícia Militar atuante no município foi acionado para reforçar a ordem pública e coibir possíveis abusos ou usurpações de competência por parte da Guarda Municipal. Caso os agentes municipais sejam flagrados portando armas ilegalmente, a PM deverá efetuar a prisão imediata dos envolvidos.

Segundo o MP, o não cumprimento da Recomendação poderá acarretar a adoção de medidas judiciais e extrajudiciais contra os responsáveis. A Promotora Ariadne Meneses reforça que o objetivo da iniciativa é garantir a legalidade e prevenir responsabilizações civis, administrativas e criminais decorrentes do atual modelo irregular de funcionamento da Guarda Municipal.

A Prefeitura de União dos Palmares e os demais órgãos citados têm até o final do mês para responder oficialmente às solicitações do Ministério Público.

Leia os documentos na íntegra: 




 

Polícia Civil intensifica buscas por adolescente desaparecida em Maceió

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Buscas sendo realizada pelo CBM e PC/AL | Foto: Acessoria
A Polícia Civil de Alagoas deflagrou, nesta quarta-feira (23), novas operações de busca nos bairros de Ipioca e Guaxuma, em Maceió, com o objetivo de localizar a adolescente Ana Beatriz Moura, de 15 anos. A jovem está desaparecida desde o dia 8 de abril, gerando grande apreensão em familiares e na comunidade.

As diligências estão sendo coordenadas pela Delegacia de Combate aos Crimes contra a Criança e o Adolescente (DCCCA), contando com o apoio crucial de equipes do 6º Distrito Policial (6ºDP) e do Corpo de Bombeiros Militar. A ação integrada visa rastrear possíveis pistas e ampliar a área de procura pela adolescente.

Ana Beatriz foi vista pela última vez após deixar o Instituto Federal de Alagoas (Ifal), localizado no Centro de Maceió, onde é estudante. Segundo informações, seu destino era o bairro da Garça Torta. Desde o seu desaparecimento, as forças de segurança e resgate têm atuado de forma incessante na tentativa de encontrá-la.

No curso da investigação, a Polícia Civil realizou a prisão de um homem sob suspeita de envolvimento no desaparecimento da jovem. No entanto, a prioridade das autoridades permanece sendo a localização de Ana Beatriz e a completa elucidação do caso, buscando trazer respostas para a família e a sociedade alagoana. As buscas prosseguem de forma diligente, na esperança de um desfecho positivo para este angustiante caso.

Servidores da Educação de Alagoas param e marcham por valorização em ato no Centro de Maceió

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Protesto de servidores da educação | Foto: Reprodução
Em adesão ao Dia Nacional de Paralisação da Educação, profissionais da rede estadual e das redes municipais de Alagoas realizaram, nesta terça-feira (23), um expressivo ato público em frente à Secretaria Municipal de Gestão (SEMGE), no coração de Maceió. A mobilização, organizada pelo combativo Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), reuniu diversas categorias da educação pública em um clamor uníssono por maior valorização profissional e investimentos robustos na educação pública.

Desde as primeiras horas da manhã, um contingente significativo de manifestantes concentrou-se em frente à SEMGE, empunhando cartazes e entoando palavras de ordem. A energia do movimento ecoava a insatisfação da categoria com as atuais condições de trabalho, os salários defasados e o que consideram uma falta de diálogo substancial com os gestores públicos.

A paralisação, que ecoou em todo o país, sublinha a profunda preocupação dos educadores com o presente e o futuro da educação pública. A marcha, que seguiu da SEMGE em direção ao Palácio do Governo, carregou a mensagem clara da defesa intransigente da escola pública como um direito social inalienável.

O Sinteal ressaltou que as ações em Alagoas integram um calendário de mobilizações que teve seu pontapé inicial ainda em abril. No dia 15, educadores já haviam paralisado suas atividades por 24 horas, realizando um ato público nas ruas do bairro do Jacintinho, com concentração em frente à Escola Kátia Assunção.

A agenda de luta da categoria para o mês de abril, definida em assembleia, prevê ainda um momento crucial para o futuro das mobilizações:

  • 15 de abril (terça-feira) – Paralisação de 24h – Com ato público nas ruas do Jacintinho (concentração na Escola Kátia Assunção).
  • 23 de abril (quarta-feira) – Paralisação nacional de 24h – Com ato público no centro de Maceió (concentração na porta da Semge).
  • 26 de abril (sábado) – Assembleia Geral – Pauta: Indicativo de greve.

A assembleia geral agendada para o próximo sábado (26) ganha contornos de expectativa, com a pauta central sendo o indicativo de greve. A mobilização desta terça-feira reforça a determinação dos servidores da educação em buscar o reconhecimento e o investimento que consideram essenciais para a qualidade do ensino público em Alagoas. A pressão sobre o poder público se intensifica, e os próximos dias prometem ser decisivos para o futuro da educação no estado.

Justiça determina remoção de ônibus escolar que tombou na Serra da Barriga após quatro meses de inércia

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Ônibus envolvido no acidente | Foto: Reprodução
Quatro meses após o trágico acidente ocorrido na Serra da Barriga, em União dos Palmares, que deixou 20 mortos e 18 feridos, o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) conseguiu na Justiça uma decisão que obriga o Estado e o Município a removerem, em até 72 horas, o ônibus envolvido na tragédia. O veículo, pertencente à frota escolar municipal, permanece tombado em uma área de difícil acesso desde o dia 24 de novembro de 2024.

A Ação Civil Pública com pedido de liminar foi ajuizada pela promotora de Justiça Ariadne Dantas, da 2ª Promotoria de Justiça de União dos Palmares. Segundo ela, a permanência do veículo no local compromete a realização da perícia técnica essencial para esclarecer as causas do acidente e identificar possíveis responsáveis. “É direito das vítimas e da sociedade conhecerem as causas do acidente, que teve consequências devastadoras”, declarou a promotora.

O juiz Vinicius Garcia Modesto, ao deferir o pedido, reconheceu a urgência da medida e criticou a omissão do Estado e da Prefeitura. “A permanência do veículo em local de difícil acesso, exposto às intempéries, pode deteriorar elementos essenciais à perícia técnica”, afirmou. A decisão determina que as autoridades atuem de forma solidária ou em regime de cooperação para retirar o ônibus da mata, garantir sua guarda e viabilizar o trabalho dos peritos do Instituto de Criminalística.

A promotora Ariadne Dantas também alertou para os riscos ambientais gerados pela permanência do veículo no local, incluindo vazamentos de combustíveis e fluidos tóxicos que ameaçam o ecossistema da Serra da Barriga, área considerada de preservação ambiental.

Além das consequências humanas e ambientais, o caso também revela possíveis irregularidades no uso do veículo. De acordo com apuração do MP, o ônibus, fabricado em 2008 e destinado exclusivamente ao transporte escolar, era utilizado de forma irregular para conduzir turistas ao evento “Pôr do Sol na Serra”. O coletivo operava acima da capacidade máxima permitida — de 37 passageiros — e já ultrapassava o limite de idade para circulação estabelecido pela Instrução Normativa nº 1 do Detran/AL, que restringe a operação de veículos escolares a no máximo 15 anos, mediante inspeções semestrais.

A falta de perícia mecânica até o momento, segundo a promotora, impede o avanço do inquérito policial e reforça o sentimento de impunidade. “Estamos diante de um caso grave, que enlutou vinte famílias. A falta de ação dos entes públicos agrava ainda mais a dor dessas pessoas”, finalizou Ariadne Dantas.

O caso segue sob investigação e poderá resultar em responsabilizações tanto na esfera criminal quanto cível.

Polícia Civil investiga morte de recém-nascido encontrado em São Luís do Quitunde

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Polícia Científica de Alagoas | Foto: Reprodução
A Polícia Civil de Alagoas instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias da morte de um recém-nascido encontrado na cidade de São Luís do Quitunde. As autoridades policiais estão em diligências para coletar imagens de câmeras de videomonitoramento e ouvir possíveis testemunhas que possam ter presenciado o momento em que o bebê foi abandonado.

Segundo informações do delegado Francisco Torquato, responsável pela investigação, a criança foi encontrada ainda com o cordão umbilical. A Polícia Civil trabalha com duas hipóteses principais: se o bebê nasceu com vida e foi posteriormente abandonado, ou se o caso se trata de natimorto.

O delegado informou que a Polícia Civil aguarda os resultados dos laudos periciais que estão sendo realizados pela Polícia Científica. Esses exames serão cruciais para determinar a causa da morte do recém-nascido e fornecer mais detalhes sobre o caso. A investigação busca identificar os responsáveis pelo abandono e, caso confirmado o nascimento com vida, pela morte da criança.

Justiça condena empresário e corretor por agressão a Henri Castelli em Alagoas

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Henri Castelli | Foto: Reprodução

O empresário Bernardo Malta de Amorim e o corretor de imóveis Guilherme Accioly Ferreira foram condenados a pagar R$ 55 mil por danos morais e estéticos ao ator Henri Castelli, em decorrência de uma agressão sofrida pelo artista em um restaurante de Alagoas durante as festividades de réveillon de 2020, na Barra de São Miguel.

A decisão judicial é resultado de uma ação movida por Castelli na Justiça paulista. Na época da agressão, o ator utilizou suas redes sociais para relatar o ocorrido, divulgando um vídeo emocionado onde afirmava ter sido "covardemente agredido" e mostrando a fratura em sua mandíbula. Ele também anunciou que buscaria responsabilizar os autores judicialmente.

Na ação, a defesa de Henri Castelli argumentou que as agressões o afastaram temporariamente de suas atividades profissionais e causaram graves sequelas físicas. O ator sofreu uma fratura na mandíbula, perdeu um dente e precisou se submeter a duas cirurgias para fixação da mandíbula com placas e parafusos de titânio, resultando, segundo a defesa, em perda de sensibilidade na região até os dias atuais.

Bernardo Malta de Amorim e Guilherme Accioly Ferreira foram indiciados por lesão corporal grave pela Polícia Civil em 2021. Na ocasião, o advogado dos acusados alegou que seus clientes agiram em legítima defesa contra uma suposta agressão iniciada pelo ator. No entanto, Henri Castelli sempre manteve a versão de que foi agredido sem qualquer motivo.

Corpo de jovem desaparecido em Marechal Deodoro é encontrado

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CBM durante as buscas | Foto: Reprodução
O Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBMAL) localizou, no início da tarde desta terça-feira (22), o corpo de José Batista dos Santos Neto Júnior, de 30 anos, que estava desaparecido desde que pulou de um catamarã na região de Marechal Deodoro.

O reconhecimento do corpo foi feito pelo irmão da vítima, que informou às autoridades que José não sabia nadar e não utilizava colete salva-vidas no momento em que entrou na água. O corpo foi encontrado nas proximidades do local do desaparecimento.

Segundo relatos, o catamarã chegou a retornar para realizar buscas por José logo após ele pular na água. Um jet ski que passava pela área também auxiliou nas buscas iniciais, porém, sem sucesso.

A notícia do desaparecimento mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros, que iniciaram as buscas na tarde de ontem e as intensificaram na manhã desta terça-feira. A localização do corpo traz um desfecho trágico para o caso que gerou grande comoção na região.

Gilberto Kassab articula apoio a Rui Palmeira em Alagoas, revelam fontes

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Rui Palmeira e Gilberto Kassab | Foto: Assessoria

Uma reviravolta nos bastidores da política alagoana aponta para uma articulação do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, em favor do vereador e ex-prefeito de Maceió, Rui Palmeira. Segundo informações obtidas, Kassab teria solicitado aos novos líderes do partido no estado, Marcelo Victor e Dantas, que não abandonem Palmeira.

O objetivo da manobra seria garantir o apoio da base governista à candidatura de Rui Palmeira para uma vaga na Câmara dos Deputados. A iniciativa, que evidencia a influência do PSD no cenário político nacional, busca resgatar a trajetória de Palmeira, cujo protagonismo tem diminuído nos últimos anos.

Rui Palmeira, que atualmente ocupa a Secretaria de Infraestrutura do governo Dantas, ainda não conseguiu recuperar a visibilidade política almejada. Sua trajetória sofreu um revés após a decisão de não disputar o governo contra Renan Filho e a aliança com este último na campanha de 2020, que culminou na derrota de Alfredo Gaspar para a prefeitura de Maceió.

A possível retomada da carreira política de Palmeira ganha força com a articulação de Kassab. No entanto, a conjuntura política local apresenta desafios. A dupla Dantas/MV I (Marcelo Victor) tem em Luciano Amaral seu nome de preferência para a disputa por uma vaga federal, o que pode gerar tensões internas no PSD.

A secretária Tereza Nelma, que também integra o governo Dantas, já estaria ciente da preferência por Luciano Amaral, o que indica a complexidade das negociações em curso. A articulação de Kassab, portanto, coloca em xeque as dinâmicas internas do partido e sinaliza uma disputa por espaço e influência no cenário político alagoano.

Glauber Braga acusa Arthur Lira de orquestrar tentativa de cassação de seu mandato

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Glauber Braga e Arthur Lira | Foto: Reprodução
Após oito dias de greve de fome, o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) acusou diretamente o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de estar por trás da tentativa de cassação de seu mandato no Conselho de Ética. Em entrevista à Folha de S.Paulo nesta segunda-feira (21), Braga afirmou que "todos na Câmara sabem que é Lira quem está puxando os fios por trás do processo".

O parlamentar fluminense, que enfrenta um processo no Conselho de Ética por ter agredido um militante do MBL, justifica sua reação como uma resposta emocional a ataques contra sua mãe, que na época sofria de Alzheimer em estágio avançado. No entanto, ele alega que a tentativa de cassação é uma perseguição política orquestrada por Lira, a quem já chamou de "bandido" em plenário.

Glauber Braga destaca a postura do atual presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que, apesar de ter sido eleito com o apoio de Lira, demonstrou independência ao negociar a suspensão do processo por 60 dias, o que levou ao fim da greve de fome do deputado. "Ele demonstrou que não é o Arthur Lira no comando da presidência da Câmara", afirmou Braga.

O deputado do PSOL-RJ cita como exemplo de perseguição política o caso de Rio Largo (AL), cidade base de Lira, que teria recebido R$ 90 milhões do chamado orçamento secreto em um curto período. Segundo Braga, parte desse dinheiro teria sido sacada em espécie por empresas em "becos" e entregue a autoridades locais. Ele também acusa Lira de ter desviado cerca de R$ 300 milhões em emendas na Comissão de Integração Nacional da Câmara para favorecer seu grupo político em Alagoas.

"Pergunte a deputados de várias correntes ideológicas. Todos dizem: 'o Glauber briga, é arestoso, mas isso não é motivo para cassação'. Todos sabem que é coisa do Arthur Lira", reiterou Braga. O deputado afirma que não se arrepende de sua conduta no Conselho de Ética e pretende manter a mobilização contra o que considera uma "perseguição política".

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