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Foto: Reprodução |
A conexão política da Unisol é evidenciada em sua liderança. O presidente da organização, Arildo Mota Lopes, é um ex-diretor do sindicato, enquanto um dos atuais diretores, Carlos José Caramelo Duarte, também ocupa o cargo de vice-presidente da mesma entidade sindical. Ambos os dirigentes são filiados ao PT.
Conforme a apuração, parte da verba pública foi destinada pela ONG à realização de um curso de "formação em direitos humanos". O conteúdo do curso deu ênfase ao que a própria entidade classifica como o "golpe contra Dilma", referindo-se ao processo de impeachment da ex-presidente.
Na justificativa oficial do projeto, a Unisol argumenta que, após o afastamento de Dilma, o Brasil atravessou um período de cinco anos de "desmonte das políticas públicas", com prejuízos à sociedade. O texto defende que "apenas com organização e educação popular é possível fortalecer a sociedade civil para evitar possíveis ataques aos direitos humanos e à democracia".
Com o objetivo declarado de construir uma "rede de defesa de direitos humanos", o projeto promoveu seminários para cerca de 300 pessoas e produziu 3.000 cartilhas para que os participantes pudessem "multiplicar os conhecimentos adquiridos".