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'Quem paga mais, sai na frente!’: internautas reagem a pesquisa que mostra os prefeitos ‘mais populares’ de AL

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/ Por Redação

Júnior Menezes, prefeito de União dos Palmares | Foto: Reprodução
Uma pesquisa divulgada recentemente nas redes sociais pelo Instituto Brasileiro de Pesquisas e Desenvolvimento Institucional (Ibrape)colocou em evidência os 20 prefeitos considerados “mais populares” de Alagoas. O resultado chamou a atenção não apenas pela lista em si, mas também pela forma como foi apresentada, já que trouxe gestores de cidades do interior em posições superiores ao prefeito da capital, João Henrique Caldas, o JHC.

Segundo os dados, JHC aparece apenas na 8ª colocação, atrás de sete prefeitos de municípios de menor porte. A surpresa gerou grande repercussão, principalmente porque, em termos de visibilidade política e administrativa, o gestor de Maceió costuma ocupar espaço de maior destaque no cenário estadual.

Nas redes sociais, internautas criticaram a falta de informações concretas sobre os critérios utilizados e ironizaram os resultados, afirmando que se trata de um caso de “quem paga mais, sai na frente”.

Gráfico do levantamento

O ponto que mais chamou atenção foi o primeiro lugar ocupado pelo prefeito de União dos Palmares, Júnior Menezes. Apesar de estar há apenas sete meses no cargo, o gestor já enfrenta desgaste político: ele foi alvo de uma operação do Ministério Público de Alagoas (MPAL), conduzida pela 2ª Promotoria de Justiça do município, que instaurou procedimento administrativo para investigar contratações de servidores sem concurso público, em desacordo com a Constituição. Mesmo diante dessa polêmica, Menezes apareceu no topo da lista como o prefeito mais popular do estado.

O contraste entre a realidade enfrentada por alguns gestores e a posição de destaque que ocuparam no ranking alimenta ainda mais os questionamentos. Especialistas em política local ressaltam que pesquisas dessa natureza, sem clareza sobre métodos e fontes, acabam comprometendo a credibilidade dos dados e reforçando a percepção de que rankings podem ser manipulados para favorecer determinados nomes.

Enquanto isso, o debate nas redes sociais continua acalorado, dividindo opiniões entre os que acreditam na legitimidade do levantamento e os que veem nele apenas mais uma estratégia política.

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