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Imagem de hematomas na vítima | Foto: Reprodução |
De acordo com a instituição, o episódio, ocorrido na segunda-feira (25), será investigado com transparência e todos os fatos serão esclarecidos. O delegado Leonardo Assunção, titular do 115º Distrito Policial, afirmou que, mesmo sem registro de Boletim de Ocorrência por parte da família, diligências serão realizadas para apurar as circunstâncias.
A Polícia Civil informou ainda que pretende ouvir as partes envolvidas e reunir provas para a elucidação do caso. Em nota, reforçou o compromisso com a investigação rigorosa e destacou que eventuais responsabilidades serão cobradas dentro do devido processo legal.
A denúncia que trouxe o caso a público partiu da tia da vítima, que relatou ter visto o sobrinho ser brutalmente agredido pelos guardas. Segundo ela, a violência quase resultou em morte.
“O que a Guarda Municipal fez com ele foi brutal e desumano. Eles deram um cacete no meu sobrinho que quase o matou. Ele é pai de família, não é traficante nem bandido. Não foi pego roubando ou matando. O que aconteceu foi apenas porque pulou o muro do ginásio, e eles tiveram essa atitude nojenta”, desabafou.
A mulher acrescentou que o sobrinho está em casa, em estado grave, sem condições de trabalhar. Em imagens divulgadas por ela, o homem aparece com ferimentos nas nádegas, além de escoriações nos braços e pernas.
Indignada, a tia pediu providências às autoridades. “Eu peço Justiça às autoridades de São José da Laje, para que tirem esse povo de circulação. Esses guardas não são dignos de vestir a farda. Eles foram contratados para proteger a cidade, não para espancar pessoas”, disse.
Em nota, a Prefeitura de São José da Laje informou que aguarda o resultado da investigação, incluindo a realização do exame de corpo de delito, para decidir quais medidas serão tomadas em relação à Guarda Municipal.