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Antecipação de eleição para presidência da Câmara de União dos Palmares gera polêmica e pode ter desdobramentos judiciais

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/ Por Redação

 

Nova mesa diretora da Câmara de Vereadores de União dos Palmares
Na noite desta quarta-feira (9), a Câmara de Vereadores de União dos Palmares realizou, em plenário, a eleição antecipada da nova mesa diretora para o biênio 2027-2028. A decisão de adiantar o pleito, feito com mais de um ano de antecedência em relação ao prazo regimental comum, provocou questionamentos sobre a legalidade do processo.

Parlamentares contrários à antecipação alegam que a medida fere a Constituição. Um pedido formal de anulação da sessão foi apresentado por 5 vereadores: Nenzinha, Marcos Filho, Dona Miriam, Milton do Complementar e Manoel Messias. No entanto, o atual presidente da Casa, Dé Mototaxi, optou por não acatar a solicitação, mantendo a realização da eleição.

Com a votação mantida, o vereador Elvinho foi eleito presidente da Câmara para o mandato que deve iniciar nos próximos dias. A nova composição da mesa inclui ainda o vereador Gustavo Pedroza — filho do ex-prefeito Eduardo Pedroza — como vice-presidente, Wellington Ferreira como primeiro secretário e Jurandir Camilo, em seu primeiro mandato, como segundo secretário.

A celeridade com que a eleição foi conduzida pode trazer implicações legais. Embora alguns regimentos internos prevejam essa possibilidade, o Judiciário já considerou ilegal a prática em diversos casos. Municípios alagoanos como Maceió, Marechal Deodoro e Arapiraca tiveram processos semelhantes anulados por decisões judiciais.

Diante desse histórico, surge o questionamento: União dos Palmares também terá sua eleição antecipada suspensa pela Justiça?

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