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Uniformes da Seleção Brasileira | Foto: Reprodução |
Nas redes sociais, muitos brasileiros, sobretudo simpatizantes da direita, classificaram a decisão como uma afronta à identidade nacional e uma tentativa de esvaziar o simbolismo da camisa da seleção, historicamente associada às cores da bandeira. Para alguns, o novo uniforme vermelho tem conotação política, sendo visto como uma resposta ao uso do tradicional uniforme canarinho em manifestações contrárias ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Durante as eleições de 2022 e nos protestos que culminaram na invasão das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023, a camisa da Seleção Brasileira foi amplamente utilizada por manifestantes conservadores. Estima-se que mais de 90% dos envolvidos naquele episódio vestiam a icônica camisa amarela, consolidando-a como um símbolo da oposição ao atual governo.
Especialistas ouvidos por veículos de imprensa avaliam que a mudança pode ter sido influenciada por setores da esquerda, como forma de ressignificar a imagem da seleção e dissociá-la de movimentos políticos. Ainda assim, a decisão gerou reações negativas tanto no Brasil quanto no exterior, com repercussão em jornais internacionais que destacaram a controvérsia envolvendo a nova identidade visual do time.
Apesar da intenção de inovar ou promover uma imagem neutra da Seleção, a escolha da cor vermelha acabou acentuando ainda mais a polarização política em torno do futebol brasileiro. Até o momento, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não se pronunciou oficialmente sobre o motivo da mudança.