Eduarda Silva de Oliveira durante audiência | Foto: Reprodução |
Eduarda chegou ao fórum algemada e acompanhada pelos advogados José Weliton e Josenildo Menezes. A juíza responsável pela audiência avaliou a legalidade da prisão preventiva e determinou sua manutenção, considerando os indícios de crimes graves. Ela deverá responder por infanticídio — assassinato do próprio filho — ou homicídio, além de ocultação de cadáver.
Durante coletiva de imprensa, a cúpula da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP-AL) informou que há suspeitas de envolvimento de outras pessoas no crime. Segundo as autoridades, o corpo da bebê não estava na residência durante as primeiras buscas, o que levanta a possibilidade de que o cadáver tenha sido colocado posteriormente no local, provavelmente durante a ausência da polícia.
O corpo de Ana Beatriz foi encontrado dentro de um armário da cozinha, ao lado de produtos de limpeza, e removido na tarde de terça-feira (15) para o Instituto Médico Legal (IML) de Maceió, onde passará por exames periciais.
Entenda o caso
O caso teve início na última sexta-feira (11), quando Eduarda procurou a polícia para denunciar o suposto sequestro da filha. Desde então, o desaparecimento da bebê ganhou repercussão nacional. No entanto, ao longo das investigações, a mãe entrou em contradição, apresentando diversas versões dos fatos.
A situação teve um desfecho trágico na terça-feira (15), quando o corpo da recém-nascida foi encontrado dentro da própria casa da família, após dias de buscas infrutíferas. As investigações continuam para esclarecer os detalhes do crime e identificar todos os possíveis envolvidos.