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Parte do teto do HGE cede novamente em Maceió após chuvas fortes

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Parte do Teto do HGE Cede Novamente em Maceió Após Chuvas Fortes
Uma seção do teto das alas amarela e vermelha do Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, cedeu novamente devido às intensas chuvas que atingem a capital alagoana desde a madrugada desta terça-feira, 17 de junho. Felizmente, ninguém ficou ferido.

A situação foi reportada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Previdência, Seguro Social e Assistência Social (Sindprev), que reitera as queixas sobre a carência de manutenção adequada na unidade hospitalar. "É sempre a mesma coisa todos os anos", lamentou o sindicato.

O Sindprev-AL destacou que "há anos que denuncia esta situação inaceitável. Passa gestão e entra gestão e os graves problemas continuam. Se em uma residência esse tipo de problema já é grave, imaginem em um Hospital, que é responsável pelo atendimento de urgência e emergência de grande parte da população de Alagoas".

Em um comunicado oficial, o HGE informou que os danos nos revestimentos de teto (gesso e drywall), provocados pelas fortes chuvas da madrugada de terça-feira, em um corredor de acesso às áreas vermelhas e em uma sala de repouso (já isolada para reparos), estão sendo consertados por uma equipe especializada.

A unidade hospitalar ainda garantiu que os atendimentos não foram prejudicados e que não houve feridos. O setor de engenharia permanece vigilante para realizar outras manutenções preventivas.

Justiça Eleitoral casssa pela segunda vez mandatos de prefeito e vice de Piaçabuçu

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Rymes Marinho Lessa, e de seu vice, Carlos Ronalsa Beltrão Coelho | Foto: Reprodução

A Justiça Eleitoral cassou, pela segunda vez, os mandatos do prefeito de Piaçabuçu, Rymes Marinho Lessa, e de seu vice, Carlos Ronalsa Beltrão Coelho. A decisão, proferida nesta segunda-feira (16) pelo juiz Lucas Lopes Dória, da 13ª Zona Eleitoral de Penedo, na localidade de União dos Palmares, em Alagoas, fundamentou-se em abuso de poder político e econômico, além do uso indevido da máquina pública durante as eleições de 2024.

Além de perderem os cargos, a sentença declara ambos, assim como o ex-prefeito Djalma Guttemberg Siqueira Breda, inelegíveis pelos próximos oito anos. Todos foram, ainda, condenados a pagar uma multa individual de R$ 20 mil. Já Suzane Araújo, ex-secretária de Assistência Social do município, foi absolvida das acusações.

Conforme o magistrado, as ações tidas como ilegais englobaram a promoção de eventos custeados com recursos públicos — como festividades, distribuição de alimentos e de brindes — ao longo do ano eleitoral, com forte foco na promoção pessoal dos então candidatos. A decisão ressalta, também, que a identidade visual da prefeitura foi alterada no período, adotando as mesmas cores da campanha de Rymes Lessa, o que, para o juiz, reforça o caráter eleitoral das iniciativas.

O processo aponta, ainda, um evento específico ocorrido na residência do vice-prefeito, Carlos Ronalsa, na Praia do Peba. Na ocasião, foram oferecidos almoço e brindes a mulheres da comunidade, prática que a Justiça considerou vedada pela legislação eleitoral.

Na sentença, o juiz sublinhou o "uso sistemático e direcionado da estrutura pública municipal para benefício eleitoral da chapa encabeçada por Rymes Lessa e Carlos Ronalsa". Tal conduta, na visão do Judiciário, comprometeu a paridade de condições entre os concorrentes.

O magistrado determinou que, após o trânsito em julgado, novas eleições para os cargos de prefeito e vice sejam realizadas no município. Até lá, o comando interino da Prefeitura será assumido pelo presidente da Câmara Municipal de Piaçabuçu.

A decisão ainda pode ser contestada junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL).

BR-316 bloqueada em Pilar por falta de água

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BR-316 bloqueada em Pilar por falta de água

Moradores de Pilar, na Região Metropolitana de Maceió, interditaram a BR-316, no quilômetro 256, na manhã desta terça-feira, 17 de junho. O bloqueio foi um protesto veemente contra a prolongada interrupção no abastecimento de água na cidade.

De acordo com informações veiculadas pela Rádio Pajuçara FM, a população local enfrenta a escassez de água há mais de 15 dias. A manifestação teve como principal alvo a BRK Ambiental, empresa concessionária responsável pelo fornecimento do serviço na região.

Durante o ato, os participantes utilizaram entulhos e atearam fogo para bloquear completamente a via. A ação causou significativo impacto no trânsito, forçando motoristas a buscar rotas alternativas ou realizar retornos para contornar o bloqueio.

Acidente na BR-104 deixa motociclista ferido em União dos Palmares

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Acidente na BR-104 Deixa Motociclista Ferido em União dos Palmares
Na manhã desta terça-feira (17), uma grave colisão ocorreu na BR-104, próximo à entrada da antiga usina Laginha, em União dos Palmares, na Zona da Mata alagoana. O incidente envolveu uma motocicleta e um Fiat Uno.

O condutor da motocicleta, cuja identidade não foi revelada pelas autoridades, foi arremessado e sofreu múltiplas lesões corporais.

O Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas confirmou que a chamada de emergência foi recebida às 6h13. Para atender à ocorrência, três militares e uma viatura foram enviados ao local. A vítima recebeu os primeiros socorros e foi prontamente encaminhada ao Hospital Regional da Mata (HRM), unidade de referência para urgências na área.

Até o momento, não há informações oficiais sobre o estado de saúde atualizado do motociclista, nem se o motorista do automóvel sofreu quaisquer ferimentos. Relatos de testemunhas indicam que a chuva intensa no momento do acidente pode ter sido um fator contribuinte para a perda de controle ou a redução da visibilidade na pista.

PRF inicia Operação Corpus Christi 2025 em Alagoas

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PRF inicia Operação Corpus Christi 2025 em Alagoas
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) inicia nesta quinta-feira, 18 de junho, a Operação Corpus Christi 2025. A ação se estenderá até o domingo, 22 de junho, e faz parte do planejamento mais amplo da Operação Festejos Juninos 2025. O foco principal é assegurar a segurança nas vias durante o feriado prolongado e as tradicionais festividades juninas em todo o estado de Alagoas.

Ao longo deste período, as equipes da PRF irão intensificar a fiscalização nos trechos de maior risco das rodovias federais alagoanas. Os objetivos primordiais são minimizar acidentes graves e fatais, aumentar a percepção de segurança para os motoristas e passageiros, e garantir que o fluxo de veículos ocorra sem grandes interrupções.

A operação está fundamentada em três pilares essenciais:

Fiscalização rigorosa: Com atenção especial a infrações como dirigir sob efeito de álcool, excesso de velocidade, ultrapassagens em locais proibidos e a falta do uso do cinto de segurança.
Educação para o trânsito: Através de campanhas de conscientização que visam prevenir comportamentos de risco entre os condutores.
Policiamento ostensivo: Com um aumento da presença policial nas rodovias federais em horários e locais estratégicos, definidos por análise de dados.
Além do reforço no número de agentes, a operação contempla ações coordenadas com órgãos parceiros e a utilização de ferramentas de inteligência para otimizar a distribuição das equipes, baseando-se em análises de dados históricos de sinistros.

A PRF aconselha os motoristas a agirem com prudência e a respeitarem as normas de trânsito durante seus deslocamentos. Essa recomendação é ainda mais relevante neste período, quando o volume de veículos nas estradas é significativamente maior por conta das celebrações.

Previdência vira alvo de briga judicial entre prefeitos e vereadores de Arapiraca

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Prefeito de Arapiraca, Luciano Barbosa | Foto: Reprodução
No próximo dia 1º de julho, às 9h da manhã, um embate jurídico crucial terá início no Tribunal de Justiça, em Maceió. O prefeito de Arapiraca, Luciano Barbosa (MDB), e os vereadores da cidade se encontrarão para o começo do julgamento de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI). A ação, protocolada pela prefeitura, visa contestar uma lei municipal aprovada pela Câmara de Vereadores que altera o regime previdenciário do município.

O cerne da controvérsia reside na Lei 3.559, promulgada em 2022, a qual impede a transição de segurados do fundo financeiro para o fundo previdenciário. Na prática, essa legislação revoga uma lei anterior, de 2019, que permitia tal migração. Esse processo é conhecido como segregação de massa, uma divisão de servidores com base em suas datas de admissão, prática já adotada no âmbito estadual.

A prefeitura argumenta que a prerrogativa para propor leis que modifiquem o regime previdenciário é exclusiva do chefe do Poder Executivo. Além disso, o Executivo aponta que a Câmara não realizou estudos atuariais nem apresentou novas regras para justificar a alteração. Segundo a prefeitura, a manutenção da lei aprovada pelos vereadores "acarreta severos impactos financeiros, sobrecarregando as despesas de um dos fundos que, de maneira imediata e inesperada, arcará com a massa de inativos e pensionistas, podendo gerar um colapso no pagamento dos proventos e pensões do Município".

Por outro lado, a Mesa Diretora da Câmara sustenta que a lei é constitucional. Sua defesa, conforme consta na ADI, baseia-se no argumento de que a legislação não cria cargos, não altera a estrutura administrativa local e, tampouco, impõe um "ônus excessivo ao orçamento público", afirmando que a matéria se enquadra na esfera do interesse local.

A lei contestada pelos vereadores defende que "neste contexto, a fiscalização da regularidade e, bem assim do equilíbrio financeiro e atuarial podem estar comprometidos caso não sejam adotados os procedimentos em matéria previdenciária de que trata o presente projeto de lei", evidenciando a divergência de visões sobre a gestão previdenciária de Arapiraca.

Câmara dos Deputados acaba de aprovar a urgência para derrubar decreto de Lula que aumenta IOF

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O deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara dos Deputados | Foto: Kayo Magalhães
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta segunda-feira (16), com um placar de 346 votos a 97, o pedido de regime de urgência para um projeto de lei que visa derrubar o recente decreto governamental sobre a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Importante ressaltar que o conteúdo principal da proposta ainda não foi submetido à análise dos parlamentares.

A concessão do regime de urgência, sacramentada na segunda-feira, confere ao projeto a prerrogativa de ser diretamente debatido no plenário, dispensando sua tramitação pelas comissões da Casa. Na prática, este rito acelera consideravelmente a análise da matéria.

No ato da votação, apenas o PSB e a federação composta por PT, PC do B e PV orientaram suas bancadas a votar contra o requerimento. A liderança do governo e da maioria, por sua vez, concederam liberdade de voto aos seus membros.

O alvo do projeto e as negociações

O projeto em questão tem como foco o decreto promulgado pelo Poder Executivo na quinta-feira (11), que implementou uma "recalibragem" nas alíquotas do IOF. Esta foi a terceira norma publicada sobre o tema desde o mês de maio.

Embora a oposição tenha pleiteado que o mérito fosse analisado ainda na segunda-feira, um acordo, conforme apurado pela CNN, prevê a concessão de um prazo adicional para que o governo possa avaliar novas medidas de corte de despesas.

A decisão de pautar a urgência nesta segunda-feira foi concertada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), durante um encontro com os líderes dos partidos.

Na véspera da votação, o Executivo empreendeu esforços para tentar barrar o avanço do texto. Os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) participaram de uma reunião com Motta na tarde daquele dia. Estavam presentes também líderes de legendas aliadas ao Palácio do Planalto e o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).

Após o encontro, ao chegar à Câmara, Hugo Motta declarou que o governo está "ciente da insatisfação no Congresso" e possui o compromisso de apresentar uma agenda de corte de despesas.

"Esta votação de hoje [da urgência sobre o IOF], em minha avaliação, será muito simbólica sobre o sentimento da Casa, e vamos aguardar quais serão os próximos passos", disse ele em entrevista a jornalistas.

Para que o decreto governamental seja efetivamente derrubado, além da aprovação do mérito do projeto na Câmara, a proposta necessitará também da anuência do Senado Federal.

Oposição busca votação rápida

O líder da oposição, deputado Zucco (PL-RS), informou à imprensa que irá dialogar com o presidente Hugo Motta para definir a data de análise do mérito do projeto, com a intenção de que seja incluído na pauta já na terça-feira (17).

O grupo da oposição tem agendada uma reunião com o presidente da Câmara na manhã desta terça-feira para debater o assunto. "A gente quer que haja sim uma clara e evidente ação de corte de gastos [...] Vamos inclusive propor para que possamos avançar nesse mérito ainda antes do recesso do meio do ano. Se possível, votar amanhã", afirmou Zucco.

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