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Mulher é presa por perseguir casal e tentar pegar bebê em shopping de Maceió

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A mulher foi detida inicialmente pelos seguranças do Shopping
Uma mulher de 51 anos foi presa no domingo (3), em Maceió, suspeita de perseguir um casal e a filha deles, uma bebê de 7 meses, dentro de um shopping no bairro de Cruz das Almas. Apesar da suspeita inicial de tentativa de sequestro, a polícia informou que ela foi autuada por stalking — crime de perseguição.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), os pais da criança contaram que a mulher começou a segui-los pelo shopping e tentou interagir com a bebê várias vezes, mesmo depois de serem claros ao pedir que ela parasse. Assustados com a insistência, eles chamaram a segurança do shopping, que deteve a suspeita até a chegada da Polícia Militar.

De acordo com testemunhas, a mulher chegou a tentar pegar a criança à força duas vezes. Primeiro, se aproximou e tentou arrancar a bebê dos braços dos pais. Depois, já em outra loja, fez uma nova tentativa.

Ela foi levada para a Central de Flagrantes, onde o delegado Eliel Tavares registrou a prisão pelo crime de perseguição, com agravante por envolver uma criança.

O crime de stalking foi incluído no Código Penal em 2021 pela Lei 14.132. Ele se caracteriza por perseguições repetidas que ameaçam a integridade física ou emocional da vítima, ou invadem sua liberdade e privacidade. A pena pode variar de 6 meses a 2 anos de prisão, além de multa. Quando a vítima é criança, adolescente ou idoso, a pena pode ser aumentada pela metade.

Durante o depoimento, a mulher alegou ter problemas mentais e deu versões contraditórias sobre o que aconteceu. Segundo a SSP, ela vai continuar presa até que a fiança seja paga.

Homem defende mãe de agressões e mata ex-padrasto a tiros em Arapiraca

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Viatura da PMAL

Um homem de 41 anos foi morto a tiros no domingo (3), no bairro Canafístula, em Arapiraca. De acordo com a Polícia Militar, ele foi baleado pelo ex-enteado depois de agredir a ex-esposa. O jovem, ao ver a cena, tentou defender a mãe e atirou contra o homem. Após o crime, ele fugiu e ainda não foi encontrado.

Segundo familiares, tudo começou com uma briga dentro da casa. A discussão foi ficando mais intensa e acabou indo para fora da residência. Depois de um tempo, o homem voltou para tentar conversar com a ex-companheira, mas o ex-enteado também voltou ao local e atirou.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado, mas quando chegou ao local, a vítima já estava sem vida. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML).

A Polícia fez buscas na região, mas não conseguiu localizar o suspeito. O caso será investigado pela Polícia Civil.

Victor Pereira resiste à entrega do PSB a JHC

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Vitor Pereira

Nos bastidores da política alagoana, onde sorrisos públicos muitas vezes escondem lâminas afiadas, uma movimentação sutil, mas decisiva, começa a tomar forma. O enredo envolve nomes de peso, pactos silenciosos e uma legenda política que, embora nascida sob a inspiração de Miguel Arraes, hoje segue por caminhos menos idealistas.

O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, o JHC, parece atravessar uma ponte ideológica: caminha, ainda que com passos cautelosos, da cartilha bolsonarista em direção ao lulismo. Esse deslocamento, embora ainda não oficializado, é motivo de observação atenta — e alguma inquietação — no grupo liderado pelos Calheiros, que observa a transição como quem aguarda uma peça-chave se encaixar no tabuleiro de Brasília.

Nos corredores do poder, há quem afirme que João Campos, atual prefeito do Recife e figura de destaque no PSB nacional, desempenhou papel essencial na costura desse acordo político. Um dos articuladores presentes, em conversa reservada, confirmou o acerto: JHC deverá retornar ao campo socialista — ainda que sem prazo determinado. Para os Calheiros, no entanto, a urgência é evidente. Querem vê-lo quanto antes de volta ao “ninho”.

Mas a realidade local é menos simples. O obstáculo tem nome e sobrenome: Victor Pereira. Atual comandante do diretório estadual do PSB em Alagoas, ele não demonstra disposição alguma para ceder a sigla ao prefeito de Maceió. Nem diálogo, nem concessões. O PSB alagoano, segundo Victor, não está à venda — tampouco disponível para projetos pessoais.

Diante do impasse, surge a pergunta que ecoa entre lideranças e observadores políticos: seria possível uma medida de força? Uma intervenção direta do PSB nacional poderia abrir caminho para JHC assumir o partido no estado? Tecnicamente, sim. Mas a engrenagem partidária exige justificativas claras para tal movimentação, e, até o momento, não há sinal de que essas condições estejam dadas.

Assim, o jogo segue, em silêncio e entrelinhas, com cada lado cuidando de suas cartas e esperando o momento certo para avançar. A política, afinal, também se faz de paciência — e de estratégia.

Família retira corpo de vítima de homicídio da cena do crime em Arapiraca

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Polícia Militar de Alagoas

Na manhã do último sábado, 2 de agosto, um cenário de dor e desespero se desenrolou no conjunto Frei Damião, bairro Canafístula, em Arapiraca. Um homem havia sido vítima de um homicídio brutal, com múltiplos disparos de arma de fogo. A cena do crime, já isolada pela Polícia Militar e pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), parecia selar o triste fim de uma vida.

O Samu chegou ao local, acompanhado por uma guarnição do 3º Batalhão da Polícia Militar, e os socorristas confirmaram o óbito. No entanto, a dor da perda turvou o julgamento da família. Logo após a partida da ambulância, um grupo de familiares, consumido pela esperança desesperada, acreditou ver sinais de vida no corpo. Desafiando o isolamento da área e a orientação das autoridades, eles removeram o corpo da cena do crime e o transportaram em um veículo particular até o Hospital de Emergência do Agreste.

A guarnição policial tentou conter a multidão, mas a tarefa era impossível diante do número de pessoas. Sem conseguir impedir a remoção, os policiais seguiram a família em sua viatura, acompanhando o trajeto até a unidade hospitalar. No hospital, a equipe médica, com a mais dura das notícias, confirmou o óbito já atestado pelo Samu. A esperança, por um breve momento, se desfez na sala de emergência.

O Relatório de Ocorrências da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AL) detalhou o ocorrido. Além de violar o isolamento, os familiares foram confrontados pelos policiais. Um dos parentes foi levado à Central de Polícia Civil e um boletim de ocorrência foi registrado sob a categoria de “outros fatos atípicos”, fechando o ciclo de um acontecimento que, em sua essência, retrata o caos e a negação diante do luto repentino.

Advogado Natan Moreira explica o que é a Nulidade Matrimonial na Igreja Católica

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Natan Moreira

1. O que é a nulidade matrimonial no contexto da Igreja Católica e quais são os principais motivos que podem levar à declaração de que um casamento nunca foi válido aos olhos da fé?

A nulidade matrimonial, diferentemente do que muitos pensam, não é um divórcio religioso. Trata-se de uma declaração jurídica eclesiástica que reconhece que um matrimônio, embora tenha ocorrido externamente, nunca chegou a se constituir validamente como Sacramento, por faltar algum elemento essencial desde o seu início.

As causas que podem tornar um matrimônio nulo são variadas, mas algumas das mais recorrentes incluem:
    •    Falta de liberdade interior (casamentos forçados ou por grave pressão externa);
    •    Simulação (quando um dos cônjuges exclui deliberadamente elementos essenciais como a fidelidade, a indissolubilidade ou a abertura à vida);
    •    Incapacidade psíquica grave para assumir as obrigações essenciais do matrimônio, conforme o cân. 1095;
    •    Erro sobre a pessoa ou sobre uma qualidade essencial dela, como esconder vícios graves, esterilidade ou problemas morais relevantes.

2. Como funciona o processo de nulidade matrimonial do ponto de vista prático e jurídico: quais são as etapas, os documentos exigidos, a duração média e a necessidade (ou não) de concordância entre os ex-cônjuges?

O processo é conduzido nos Tribunais Eclesiásticos, e segue uma estrutura formal bem definida, fundamentada no Código de Direito Canônico.

De modo geral, as etapas são as seguintes:
    1.    Libelo ou petição inicial, onde se expõem os fatos e se indica a causa de nulidade;
    2.    Citação da outra parte, que pode participar ou se manter em silêncio (a ausência dela não impede o andamento);
    3.    Fase instrutória, com colheita de provas, depoimentos de testemunhas e, se necessário, avaliação psicológica;
    4.    Conclusão e alegações finais;
    5.    Sentença proferida pelo juiz ou colégio de juízes, que pode declarar a nulidade ou não;
    6.    Possível apelação, caso haja discordância.

A documentação básica geralmente inclui certidão de casamento religioso, certidão de batismo dos cônjuges, documentos civis, sentença de divórcio (se houver) e o máximo de elementos que ajudem a comprovar os fatos narrados.

A concordância entre os cônjuges não é obrigatória. Basta que uma das partes tenha fundadas razões e deseje buscar a verdade sobre a validade do matrimônio.

Com as reformas promovidas pelo Papa Francisco, o tempo médio de tramitação tem girado entre seis meses e um ano, podendo variar conforme o caso.


3. Quais são as principais diferenças entre nulidade e divórcio civil, e como a Igreja trata questões delicadas como filhos, culpa ou sofrimento gerado durante o casamento?

A diferença essencial é que o divórcio civil rompe um vínculo legítimo, enquanto a nulidade declara que o vínculo sacramental nunca existiu, por algum vício oculto desde a origem.

Sobre os filhos, é importante esclarecer que eles permanecem plenamente legítimos, e isso jamais é afetado por uma sentença de nulidade. Os deveres parentais continuam íntegros.

Já culpa e sofrimento não são critérios diretos para a nulidade. No entanto, tais realidades podem ajudar a identificar causas mais profundas, como imaturidade grave, exclusão de elementos essenciais ou incapacidade para assumir o compromisso.

A Igreja, nesse ponto, não julga pessoas, mas fatos concretos, e sempre busca agir com verdade e caridade.


4. Quais foram as mudanças promovidas pelo Papa Francisco no processo de nulidade e de que forma essas alterações tornaram o procedimento mais acessível ou mais ágil para os fiéis?

Em 2015, o Papa Francisco promulgou duas reformas muito importantes: Mitis Iudex Dominus Iesus (para o rito latino) e Mitis et Misericors Iesus (para as Igrejas orientais católicas). Com elas, o processo de nulidade se tornou mais rápido, menos oneroso e mais próximo da realidade dos fiéis.

As mudanças mais relevantes foram:
    •    Extinção da exigência de duas sentenças conformes: agora, uma só sentença favorável já produz efeito.
    •    Criação do processo mais breve diante do Bispo: quando há consentimento entre as partes e provas evidentes, o Bispo pode julgar diretamente, em prazo curto.
    •    Recomendação da gratuidade: ainda que cada Tribunal tenha seus custos administrativos, a Igreja orienta que não haja entraves econômicos à busca da verdade e da justiça.

Essas reformas representam uma pastoral da misericórdia sem prejuízo da seriedade doutrinária.


5. Uma vez declarado nulo o casamento, a pessoa pode se casar novamente na Igreja? E como o senhor responde às críticas de que esse tipo de processo banaliza o sacramento do matrimônio?

Sim. Se o matrimônio for declarado nulo, a pessoa está livre para contrair um novo casamento válido na Igreja. Isso porque, do ponto de vista sacramental, ela nunca esteve validamente casada.

Quanto à crítica de que isso banalizaria o matrimônio, eu respondo com clareza: justamente por levar o matrimônio a sério, a Igreja examina com rigor e profundidade cada caso concreto.

O processo de nulidade não é uma “anulação” de algo válido, mas o reconhecimento de que nunca houve o que parecia haver. Isso protege a dignidade do Sacramento e ao mesmo tempo oferece um caminho de justiça, reconciliação e verdade para aqueles que, em consciência, desejam viver os sacramentos em plena comunhão com a Igreja.

Ginásio João Paulo II será reinaugurado em outubro com estrutura moderna e grandes nomes do esporte

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Ginásio João Paulo II será reinaugurado em outubro com estrutura moderna e grandes nomes do esporte

Com mais de 90% da obra já executada, o Ginásio Poliesportivo João Paulo II, situado no Parque Deputada Ceci Cunha, em Arapiraca, está prestes a ser entregue à população com uma estrutura completamente reformulada. A reinauguração está prevista para acontecer em outubro, com um evento esportivo que reunirá craques do futsal e do futevôlei.

Entre as atrações confirmadas para o torneio de estreia estão dois grandes nomes do cenário esportivo: o alagoano Bello Soares, natural de União dos Palmares e reconhecido como o Rei do Futevôlei nacional, e Falcão, lenda do futsal brasileiro.

Na manhã desta terça-feira, 29 de julho, o prefeito Luciano Barbosa visitou o local das obras para acompanhar os últimos ajustes. Ele esteve acompanhado do atleta Bello Soares, do secretário de Esportes Fabiano Leão, do secretário de Infraestrutura Roany Izidoro, do secretário-executivo Vytor Ferro, além dos vereadores Maciel Oliveira e Sérgio do Sindicato.

O ginásio passa atualmente pela fase de acabamento, com intervenções finais na pintura e no piso. Já na área externa, a Praça Deputada Ceci Cunha também segue em fase conclusiva, com a finalização das quadras esportivas. Para a próxima semana, está programado o início da construção de uma nova alça viária no entorno do complexo.

Obras seguem com apoio político e ampliam oferta esportiva

O projeto de requalificação do espaço conta com o suporte do deputado federal Daniel Barbosa e do ex-senador Rodrigo Cunha. A iniciativa da Prefeitura de Arapiraca, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura, vai além da reforma do ginásio. O local está sendo transformado em um centro esportivo e de lazer completo.

Além da modernização do Ginásio João Paulo II, o parque será equipado com campo de futebol de areia, campo society, quadra poliesportiva, quadra de vôlei de praia e uma série de outras estruturas.

O projeto contempla ainda o fechamento e proteção do canal do Piauí, a construção de um skate parque, arquibancadas no campo society, anfiteatro, praça de alimentação, parquinho infantil, espaço pet, novo paisagismo com o plantio de cinco mil mudas de espécies nativas, ciclovia e a pavimentação asfáltica da nova alça viária no entorno do parque.

As obras avançam em ritmo acelerado e devem transformar a região central de Arapiraca em um importante polo esportivo, de lazer e convivência para a população.

João Caldas assume comando nacional da Democracia Cristã com respaldo unânime dos diretórios estaduais

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João Caldas durante cerimônia de posse | Foto: Reprodução
O ex-deputado federal João Caldas foi escolhido, com maioria absoluta dos votos, como o novo presidente nacional da Democracia Cristã (DC). Natural de Alagoas, ele assume o lugar de José Maria Eymael, que esteve à frente da sigla por décadas.

Ao comentar sua eleição, Caldas ressaltou o apoio unânime dos diretórios estaduais e destacou os planos de fortalecimento da legenda em todo o país. “Vamos crescer. Teremos candidatos em todos os estados. O avanço da Democracia Cristã será visível”, garantiu.

Durante a coletiva, o novo presidente foi questionado sobre a possibilidade de o atual prefeito de Maceió, JHC, disputar o governo de Alagoas com apoio da DC. Ele adotou um tom reservado. “Não sei, tudo pode acontecer. JHC tem sua trajetória política própria. Ele pertence ao PL, que é um partido estruturado e influente. Cabe a ele decidir seus rumos”, ponderou.

Indagado sobre os próximos passos de sua gestão e do grupo político que representa, Caldas preferiu adotar cautela. “Acabei de assumir. Vamos por etapas”, disse.

Com a nova função, João Caldas passa a integrar o grupo de alagoanos que hoje ocupam postos de relevância na política em nível nacional.

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