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União Brasil adia decisão sobre rompimento com Lula, mas mira cargos estratégicos no governo

25_07

/ Por Redação

 

Alfredo Gaspar e Lula
Estava prevista para ontem, em Brasília, uma reunião da bancada federal do União Brasil. Um dos principais pontos da pauta era a possível saída oficial da legenda da base de apoio ao governo Lula — movimento que, ao que tudo indica, ainda não deve acontecer de imediato.

Apesar das divergências com o Palácio do Planalto, o partido, que conta com sete senadores e 60 deputados federais, continua de olho em espaços estratégicos dentro da administração federal. Entre os alvos da ala mais fisiológica da sigla — que é também majoritária — estão estatais como o Banco do Brasil e os Correios, mesmo que muitos de seus parlamentares votem contra o governo em temas-chave.

O deputado Gaspar já declarou não acreditar que o União Brasil caminhará ao lado do presidente Lula nas eleições de 2026. No entanto, ele próprio reconhece que a lógica que impera no partido é menos ideológica e mais pragmática: o fisiologismo fala mais alto.

Nesse cenário, rótulos como direita ou esquerda perdem relevância. O que prevalece, no fim das contas, é a velha máxima: "farinha pouca, meu pirão primeiro".

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