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Corpo da vítima |
O crime foi descoberto por seu filho. Ele havia combinado de almoçar com a mãe e, após estranhar a ausência de contato, decidiu ir até a casa dela. Ao chegar, encontrou um cenário de desordem, com móveis abertos, pertences espalhados pelo chão e o corpo de sua mãe caído de bruços no corredor.
Um laudo inicial do Instituto de Criminalística (IC) apontou que a vítima tinha marcas de unha no pescoço, confirmando a suspeita de morte por estrangulamento. A teoria de que o crime foi motivado por roubo é reforçada pelo desaparecimento do celular da idosa e pelo fato de sua carteira ter sido encontrada aberta no local. A polícia acredita que o aparelho pode conter informações bancárias ou outros dados que ajudem a explicar a motivação do assassinato.
A investigação, coordenada pela delegada Zenilde Pinheiro, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), busca entender como o criminoso entrou no imóvel. Cleuza era aposentada, vivia sozinha com uma renda inferior a um salário mínimo e, segundo a família, não tinha o hábito de receber visitas, não havendo sinais de arrombamento na residência.
A equipe da Unidade de Atendimento de Local de Crime 2 (UALC 2) realizou os primeiros levantamentos, e a polícia agora analisa imagens de câmeras de segurança da vizinhança e ouve testemunhas. Qualquer informação que possa ajudar a solucionar o caso pode ser repassada de forma anônima pelo Disque-Denúncia, no número 181.