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A discrição de Kátia Born: estratégia de governo ou apagamento político?

25_07

/ Por Redação

 

Kátia Born
O estilo político de Kátia Born é amplamente reconhecido: marcado por discursos contundentes e uma atuação cheia de movimento — ainda que, por vezes, esses elementos sigam rumos distintos.

Atualmente à frente da Secretaria de Assistência Social do governo de Paulo Dantas, Born tem ocupado uma posição de baixa visibilidade, distante dos holofotes que tradicionalmente atraem os que pretendem manter ou conquistar espaço nas urnas. Em um governo onde poucos nomes despontam pela atuação em suas respectivas áreas, a ex-prefeita de Maceió permanece longe do protagonismo, em um cenário que parece ser fruto de uma escolha deliberada da comunicação do Executivo estadual.

Presidente do PDT na capital alagoana, Kátia ainda nutre pretensões eleitorais, mas deverá apostar no legado que construiu em tempos de maior exposição pública — um capital político hoje cercado por controvérsias e ruídos.

Sua trajetória é frequentemente reduzida ao anedotário da política local, o que não deixa de ser uma injustiça com quem teve papel relevante em momentos importantes da vida pública de Alagoas.

A discreta atuação da atual secretária se soma à ausência de iniciativas de destaque atribuídas à sua gestão na pasta. Entre a população, é difícil encontrar quem consiga apontar com clareza quais foram suas contribuições à frente da Assistência Social.

Essa lógica, aliás, não é exclusiva do governo estadual. A mesma estratégia de comunicação — que privilegia a imagem do chefe do Executivo em detrimento de seus auxiliares — também é perceptível na administração de JHC, em Maceió.

Enquanto isso, a figura de Kátia Born vai, aos poucos, se apagando da lembrança do eleitor. Afinal, o que ela tem feito na secretaria? Poucos saberiam responder.


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