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Ônibus que caiu na Serra da Barriga |
Segundo informações do TNH1, as dificuldades impostas pelo terreno íngreme da serra levaram os profissionais a adotar uma nova estratégia: dividir o ônibus em duas partes. A medida foi tomada para facilitar o transporte do veículo em meio ao relevo acidentado, que impõe riscos constantes às equipes envolvidas na operação.
Desde a última quarta-feira (25), guinchos com cabos de aço vêm sendo utilizados para içar o ônibus. Até o momento, o veículo foi elevado a cerca de 40 metros de altura. No entanto, o despenhadeiro onde o coletivo caiu tem aproximadamente 200 metros de profundidade, tornando o trabalho ainda mais desafiador e perigoso.
Motorista de guincho sofre acidente durante operação de resgate
Durante o primeiro dia de remoção, um incidente envolvendo o operador de um dos caminhões-guincho causou preocupação. De acordo com o TNH1, o cabo de aço que puxava o ônibus se rompeu subitamente, provocando um forte impacto no caminhão. O motorista, atingido pelo chamado “efeito chicote” — movimento abrupto que pode causar lesões musculares e cervicais — queixou-se de dores no pescoço.
Ele foi encaminhado ao Hospital Regional da Mata (HRM), onde recebeu atendimento médico. Após avaliação, o trabalhador foi liberado sem a necessidade de internação.
Tragédia com ônibus de romeiros matou 20 pessoas e feriu dezenas
O acidente ocorreu em novembro do ano passado, quando um ônibus que levava romeiros caiu em uma ribanceira da Serra da Barriga, resultando em 20 óbitos e deixando dezenas de passageiros feridos. A remoção do coletivo do local representa um passo importante tanto para o encerramento das investigações quanto para a recuperação do trecho onde a tragédia aconteceu.