Davi Davino e Antônio Albuquerque | Foto: Reprodução |
A preocupação é clara: caso a federação se concretize, o controle político da nova estrutura em Alagoas deve ficar nas mãos da família Calheiros — Renan pai e Renan filho —, concentrando ainda mais poder nas decisões estratégicas e eleitorais do estado.
Para Davi Davino, a possível união representa um duro golpe. Ele, que almeja disputar uma vaga ao Senado em 2026, vê sua candidatura seriamente ameaçada, já que o MDB local, comandado por Renan Filho, trabalha para garantir esse espaço a um nome da própria legenda. Com a federação, o Republicanos passaria a seguir a mesma linha, tornando inviável qualquer apoio à sua pretensão.
Nos bastidores, o clima é de tensão e jogo bruto. Davi Davino e Antônio Albuquerque avaliam alternativas políticas e jurídicas para tentar impedir a federação ou, ao menos, garantir maior autonomia ao Republicanos em Alagoas, algo que parece cada vez mais difícil diante da articulação nacional dos emedebistas.
A disputa por espaço dentro do tabuleiro eleitoral de 2026 já começou, e a possível federação entre MDB e Republicanos pode ser o fator decisivo para reconfigurar forças e isolar antigos aliados no estado.