![]() |
Rogério Silva | Foto: Reprodução |
O projeto, que já está há semanas parado na Casa Legislativa, representa um direito garantido por lei federal e é aguardado com ansiedade pelos servidores da rede pública. O reajuste deveria ter sido debatido já na sessão do dia 8 de maio, mas foi novamente ignorado.
Além do vereador presidente, outros parlamentares chegaram a requerer sessões extraordinárias para que o projeto fosse lido, analisado e discutido, buscando dar andamento ao processo. No entanto, o pedido também foi desconsiderado, ampliando a insatisfação entre educadores e representantes sindicais.
“Estamos sendo prejudicados. Esse projeto não é novo, o reajuste é um direito nosso, garantido por lei. O que está acontecendo aqui é um boicote institucionalizado”, desabafou uma professora da rede municipal, que preferiu não se identificar com medo de represálias.
Com o impasse se prolongando, cresce a tensão entre a Câmara e a categoria da educação, que já se articula para realizar atos públicos e pressionar os vereadores nas próximas sessões, buscando garantir que o reajuste seja finalmente pautado e votado.
A próxima sessão deliberativa da Câmara está marcada para a quinta-feira, 15 de maio, e a expectativa da classe educacional é de que, finalmente, o debate sobre o reajuste do piso salarial seja efetivado.