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Mulher desmaiando em UPA de Maceió |
A narração no vídeo é um testemunho da negligência: "Ela passou horas esperando. Só depois que desmaiou apareceu alguém".
Este não é um evento isolado, mas sim o sintoma mais recente de uma doença crônica que aflige o estado. As denúncias se multiplicam e apontam sempre para os mesmos problemas: a crônica falta de médicos e de medicamentos essenciais, a precariedade do atendimento e uma infraestrutura hospitalar sucateada.
Para agravar um cenário já desolador, a crise se estende para além da saúde. Nesta mesma terça-feira, a educação estadual também parou, com o início de uma greve dos professores por tempo indeterminado. A paralisação simultânea de dois dos mais essenciais serviços públicos — saúde e educação — ilustra um quadro de caos generalizado.
Este é o retrato fiel do serviço público em Alagoas: um sistema que falha em suas funções mais básicas, deixando sua população em um verdadeiro estado de miséria, lutando por dignidade em filas de hospitais e agora, também, com as escolas fechadas.