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Gilson Machado | Foto: Valter Campanato/Agência Brasil |
Na quinta-feira (12/6), véspera da prisão, Machado acompanhou Bolsonaro durante compromissos em Natal, no Rio Grande do Norte. No entanto, à noite, o ex-ministro retornou de carro para Recife, onde acabou sendo preso.
Machado está sob investigação por supostamente ter intermediado a obtenção de um passaporte português para o tenente-coronel Mauro Cid, um dos réus no chamado “inquérito do golpe”. A medida teria como objetivo facilitar a saída de Cid do país, numa tentativa de evitar a ação da Justiça.
Segundo a Polícia Federal, o ex-ministro teria atuado junto ao Consulado de Portugal em Recife, em maio de 2025. A apuração foi iniciada a partir de um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Em sua manifestação, a PGR detalha: “A Polícia Federal encaminhou Informação de Polícia Judiciária, apresentando dados sobre a possível atuação do Sr. Gilson Machado Guimarães Neto junto ao Consulado de Portugal, em Recife/PE, em 12/5/2025, com o intuito de obter a emissão de um passaporte português em favor de Mauro Cesar Barbosa Cid, para viabilizar sua saída do território nacional”.
Mauro Cid, Jair Bolsonaro e outros 29 investigados respondem como réus por uma tentativa de golpe de Estado que, conforme a PGR, teria a finalidade de manter Bolsonaro no poder após a derrota nas eleições de 2022 para Luiz Inácio Lula da Silva.