Inquérito é presidido pelo delegado João Marcello | Foto: Reprodução |
A mãe da criança, Eduarda de Oliveira, de 22 anos, foi indiciada pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e comunicação falsa de crime, conforme prevê o Código Penal Brasileiro. No entanto, a Polícia Civil destacou que a conclusão do laudo pericial sobre a possível perturbação psíquica da mãe, decorrente do estado puerperal, poderá alterar a tipificação do crime para infanticídio, caso seja comprovada a alegada condição mental da acusada.
De acordo com os laudos realizados pelo Instituto Médico Legal (IML) e pelo Instituto de Criminalística, o estado de conservação do corpo da bebê não corresponde ao tempo de mais de quatro dias que teria se passado até a localização do cadáver. O fato de o corpo ter sido encontrado em um armário, em condições que indicam possível manipulação ou preservação artificial, sugere que a criança possa ter sido mantida em outro local sob refrigeração ou algum outro tipo de conservação antes de ser deixada no armário.
A Polícia Civil informou que as investigações seguem em andamento para apurar se houve a participação de terceiros na ocultação do cadáver ou em outros aspectos relacionados ao crime. As autoridades continuam trabalhando para esclarecer todos os detalhes do caso e garantir que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados.