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Renan Filho e Lula |
A própria hipótese foi reconhecida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que avalia a troca como forma de fortalecer sua base no Congresso Nacional, em meio a um período de instabilidade e queda nos índices de aprovação. A Casa Civil é responsável por coordenar ações entre os ministérios e articular politicamente com o Legislativo, o que torna o cargo ainda mais relevante na engrenagem do Planalto.
Nos corredores do poder, a eventual nomeação de Renan Filho é vista como um movimento político com foco em 2026, ano em que Lula deve concorrer à reeleição, já com 81 anos. O MDB, legenda com forte presença no Congresso, é considerado fundamental para garantir sustentação ao governo. Nesse xadrez, a figura de Renan ganha protagonismo.
Desde o início do atual mandato, Renan Filho tem se destacado por sua atuação à frente do Ministério dos Transportes, onde acumula entregas e ampla visibilidade nacional. Sua eventual transferência para a Casa Civil não apenas consolidaria a presença do MDB no núcleo duro do governo, como também ampliaria o peso político do alagoano no cenário nacional.
Se a mudança for confirmada, os impactos não se restringirão ao Palácio do Planalto. Em Alagoas, onde Renan é uma das principais lideranças políticas, a troca de ministério deve provocar repercussões significativas nas articulações locais de poder.