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Estratégia do MDB pode tirar Gabi Gonçalves da disputa e trazer Gilberto de volta em 2026

25_06

/ Por Redação

Pedro Carlos,Gabi Gonçalves, Arthur Lira e GG | Foto: Reprodução
As peças no tabuleiro político de Rio Largo se movem com o anúncio oficial do senador Renan Calheiros, presidente estadual do MDB, sobre a filiação do prefeito Carlos (ex-PP) à legenda. A manobra política amplia o fosso entre o atual gestor e seu antecessor, Gilberto Gonçalves, e ao mesmo tempo compromete as pretensões de reeleição da deputada estadual Gabi Gonçalves para 2026.

Nos bastidores da política local, a adesão de Carlos ao MDB é interpretada como um movimento estratégico para consolidar sua própria liderança e se emancipar de seus antigos "padrinhos" políticos. O prefeito tem adotado um perfil de gestão focado no diálogo e na proximidade com a população, em oposição ao histórico de Gilberto Gonçalves, associado a denúncias de corrupção, autoritarismo e perseguição política.

Essa nova conjuntura pode levar à retirada da candidatura de Gabi Gonçalves, cujos custos de campanha são considerados insustentáveis para o grupo no atual cenário. Diante disso, o nome do próprio Gilberto Gonçalves ressurge como uma alternativa de menor custo e politicamente viável, mesmo carregando o peso de uma imagem desgastada.

A principal incógnita que se desenha no horizonte é se a filiação de Carlos ao MDB representa o rompimento definitivo com seus antigos aliados ou se uma recomposição da aliança com Gilberto Gonçalves ainda é possível para as eleições de 2026, definindo assim o futuro da "era Gonçalves" no município.

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