Suspeito de envolvimento na morte de sargento reformado é baleado e está internado no HGE, em Maceió

Sargento reformado da PM é morto em assalto | Foto: Reprodução

Um dos suspeitos de envolvimento no assassinato do sargento reformado da Polícia Militar de Alagoas, Cícero Irineu dos Santos, de 73 anos, foi baleado durante a ação criminosa e está internado no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió. O crime aconteceu nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (9), no Conjunto Salvador Lyra, bairro Tabuleiro do Martins, e foi confirmado pela própria PM.

De acordo com informações da Polícia Militar, Cícero Irineu foi surpreendido por dois homens em uma motocicleta durante um assalto, por volta das 5h. Houve troca de tiros entre o sargento e os criminosos, resultando em um dos assaltantes ferido. Após o confronto, a dupla abandonou a motocicleta usada na abordagem e fugiu em uma van. Eles levaram a arma do militar, além de um celular, um relógio e uma pulseira.

Cícero Irineu, sargento reformado da PM | Cortesia

O sargento, que havia se aposentado em 2015 após mais de 40 anos de serviços prestados à corporação, estava a caminho de uma consulta médica quando foi abordado. Ele morreu no local. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, com o apoio da Polícia Científica.

Em nota de pesar, o comandante-geral da PM de Alagoas, coronel Paulo Amorim, lamentou a perda do veterano, que ingressou na corporação em 16 de setembro de 1974. Ele destacou que as forças de segurança seguem empenhadas na identificação e captura dos envolvidos no latrocínio.

“Com profundo pesar, a Polícia Militar de Alagoas comunica o falecimento do 3º sargento reformado Cícero Irineu dos Santos, ocorrido na manhã desta sexta-feira (09)... A PM reforça que segue empenhada na captura do autor ou autores deste crime e solicita que informações sejam repassadas, de forma anônima e segura, por meio do 190 ou Disque-Denúncia (181)”, diz trecho da nota oficial.

Guarnições da 5ª Companhia Independente da PM e da Companhia de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (Raio) foram mobilizadas desde as primeiras horas após o crime. A população também pode colaborar com o trabalho policial, fornecendo informações que auxiliem na elucidação do caso.