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A semelhança entre Governo de Alagoas e Prefeitura de Maceió: Ambos pagam mal servidores

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/ Por Redação
Paulo Dantas e JHC | Foto: Reprodução
Enquanto os holofotes se voltam para a disputa entre o governador Paulo Dantas e o prefeito JHC sobre qual deles oferece o reajuste salarial mais "insignificante", a realidade para a grande maioria dos servidores públicos estaduais e municipais em Alagoas permanece inalterada: salários defasados e uma constante luta por reconhecimento e valorização.

A narrativa comum entre críticos aponta que, com exceção de algumas carreiras no Executivo – como as do fisco e jurídicas, que por sua natureza já possuem estruturas salariais diferenciadas –, a vasta maioria dos trabalhadores do serviço público continua em uma situação de vulnerabilidade financeira. A falta de capacidade de mobilização e a pouca força política junto aos gestores são apontadas como os principais motivos para essa estagnação.

A máxima de que "governos, em qualquer nível, só reagem quando pressionados" parece ecoar fortemente entre os servidores. Na ausência de uma pressão efetiva, a reposição da inflação do ano anterior é frequentemente apresentada como um "favor" concedido aos trabalhadores, e não como um direito ou uma necessidade para a manutenção do poder de compra.

Historicamente, essa dinâmica tem sido uma constante. Embora se reconheça que o governo de Renan Filho tenha implementado os Planos de Cargos e Carreiras (PCCs) como uma tentativa de amenizar o cenário salarial aviltante, a medida não foi suficiente para corrigir a percepção de exploração a que os servidores são submetidos.

Em meio a "sorrisos e lacrações" midiáticas, a análise é que tanto Dantas quanto JHC dominam o jogo político: acenam para os grupos e categorias que possuem maior poder de barganha e mobilização, enquanto a grande massa de assalariados do serviço público permanece ignorada em suas demandas por uma remuneração justa e digna. A questão que fica é: até quando essa realidade persistirá?

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