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Crise em Rio Largo: um enredo sem mocinhos começa a se desenrolar

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/ Por Redação

 

Pedro Carlos e Gilberto Gonçalves | Foto: Reprodução
A crise política que sacode Rio Largo ganha contornos cada vez mais complexos, e as palavras de Hannah Arendt sobre a dificuldade de exigir a verdade dos envolvidos parecem ecoar no município. Entre suspeitas, acusações e informações que se acumulam, o que emerge é um enredo onde heróis são escassos, e as respostas, ainda mais.

No centro da trama estão o atual prefeito, Carlos Gonçalves, e seu tio e padrinho político, o ex-prefeito Gilberto Gonçalves, conhecido por uma suposta frase explosiva: “Quero o meu dinheiro, p...!”. As dúvidas começam pela origem do dinheiro usado na campanha eleitoral de Carlos, algo que a Operação Beco da Pecúnia, em curso, pode ou não trazer à tona. Outro ponto nebuloso é a mudança do nome do prefeito, que passou a adotar “Gonçalves”, alinhando-se ao tio, levantando especulações sobre os reais motivos dessa decisão.

A tensão entre os dois ganhou um capítulo à parte com a chamada “carta da discórdia”, um documento cuja autenticidade é questionada: teria sido mesmo assinado? As respostas, por enquanto, permanecem nas mãos dos próprios envolvidos e de uma investigação que se espera isenta para esclarecer os fatos.

O que é inegável, no entanto, é que ambos, Carlos e Gilberto, conhecem os detalhes do que foi feito, como e por quê. Enquanto o novelo da crise começa a ser desenrolado, a população de Rio Largo assiste a um espetáculo de incertezas, onde a verdade, como alertou Arendt, pode ser o elemento mais difícil de se encontrar. Resta aguardar os próximos capítulos dessa história que, por ora, segue sem desfecho claro.

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