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Pedro Silva, major da PM morto após fazer família refém em Maceió | Foto: Reprodução |
A crise começou quando a Polícia Militar foi acionada com a denúncia de que o major estava armado dentro da residência, ameaçando a vida de sua ex-esposa, seu ex-cunhado, sua ex-sogra e duas crianças. Dada a gravidade da situação, o Bope, a tropa de elite da PM alagoana, foi imediatamente mobilizado para o local.
As equipes especializadas em gerenciamento de crise isolaram a área e iniciaram um delicado processo de negociação. Durante as conversas, os agentes conseguiram um avanço inicial, com a liberação de duas reféns: a ex-sogra do militar e uma das crianças.
No entanto, as negociações que se seguiram não progrediram. Segundo informações da Polícia Militar, Pedro Silva permaneceu irredutível, mantendo os outros três reféns sob constante ameaça. Diante do que foi descrito como uma “ameaça iminente à vida dos reféns”, a equipe tática do Bope optou pela intervenção. O militar foi neutralizado durante a ação e morreu no local. Os demais reféns foram resgatados em segurança e sem ferimentos físicos.
A área foi isolada para o trabalho da Polícia Científica, e a Polícia Civil abrirá um inquérito para investigar todas as circunstâncias da ocorrência, incluindo o sequestro, cárcere privado e a morte resultante da intervenção policial.